Que o mundo é dos espertalhaços já se sabe há muito tempo, mas, ultimamente, tenho recebido informação que os subsídios vistosos não são tanto para quem precisa mas para quem faz mais barulho, ameaça e intimida os técnicos da Segurança Social. Há pessoas (sem nunca terem trabalhado) que vão conseguindo receber mais de 2.000 euros mensais. Mesmo que fossem só 500 euros era uma quantia gorda comparada com os 180 euros de ordenado mínimo da Roménia. Também, em plena crise, vejo gente que nunca trabalhou passear-se em carros desportivos descapotáveis, enquanto elementos do clã mendigam. Em Mirandela o panorama dos subsídios da Segurança Social alinham pela bitola nacional. Chegarão a Portugal víveres da UE duas vezes por ano e são distribuídos, segundo listas da Segurança Social, que poderão não corresponder às pessoas mais necessitadas do concelho. Para receberem os alimentos alguns chegam em carros de aluguer e em boas carrinhas.
Em Mirandela, tenho informação de muita pobreza envergonhada (alguns preferem passar fome que o seu nome seja divulgado), com pessoas a passar muitas privações e fome. Não seria melhor que a Segurança Social concertasse com instituições locais e com o Município a distribuição dos alimentos, em vez de elaborar listas segundo critérios que o senso comum condena?
Jorge Lage
in:jornal.netbila.net
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