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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Vilar de Perdizes - Congresso de Medicina Popular «é escola que não pode encerrar»

O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, «é uma escola que não pode encerrar nunca», considerou o seu mentor, o padre António Fontes. Apesar da crise económica, o congresso fechou com um balanço «extremamente positivo» com «imensos» visitantes.
 «O congresso é uma escola de sabedoria popular que não pode fechar porque é útil, rico e importante», frisou o sacerdote, de 73 anos.
Regra geral, disse, as escolas encerram porque não têm alunos, mas o congresso, que é uma escola da medicina popular, chás e ervas, tem de continuar aberto porque tem gente interessada, divulga o poder e importância das plantas e defende a natureza.
Criado por si em 1983, com o objectivo de divulgar a cultura e sabedoria de Barroso e dar a conhecer a medicina popular e os seus benefícios, o padre António Fontes compara o congresso à «escola da vida» onde o saber e a aprendizagem não se esgotam «nunca».
E, acrescentou, «podemos mesmo transformar Vilar de Perdizes na Rainha da Fitoterapia em Portugal, por isso, o congresso tem pernas para andar».
Cansado pela idade e pela doença de Parkinson, o pároco realçou que, este ano, contou com a colaboração da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes na organização do evento.
«O envolvimento das pessoas é sinal de que reconhecem ao congresso mérito e importância, pelo que não o querem deixar morrer», salientou.
As gentes desta aldeia de Trás-os-Montes, afirmou o padre, já têm noção que os quatro dias do congresso são os «mais importantes» do ano porque atraem gente e negócio.
«Ainda estão muito encostados a mim, mas, aos poucos, vão pondo a mão na massa», realçou.
Este ano, como forma de agradecer ao padre por ter tirado a aldeia do anonimato, a população de Vilar de Perdizes ofereceu-lhe um busto em granito.
O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, tem, na opinião de Fontes, sucesso garantido devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder.
As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
«Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença», realçou.
Apesar da crise económica, a «alma» do congresso avançou que, este ano, o balanço é «extremamente positivo» com «mais expositores» do que o previsto e «imensos» visitantes.
Durante quatro dias, Vilar de Perdizes foi local de encontro de bruxos, cartomantes, videntes, astrólogos e exorcistas que ofereceram massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debateram temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico e novas plantas medicinais.

Lusa

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