quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Produção de mel caiu 80 por cento
Este ano a produção de mel na zona de Bragança “foi péssima”, admite Manuel Gonçalves, presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, porque se verificou uma quebra de 80% face a anos anteriores.
Por estes dias a Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho tem para laborar na Casa do Mel, em Bragança, cerca de 15 mil quilos, muito abaixo de um ano de produção média. A Casa do Mel tem mais de 500 apicultores registados. Num ano normal labora mais de 100 toneladas de mel.
Por estes dias a Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho tem para laborar na Casa do Mel, em Bragança, cerca de 15 mil quilos, muito abaixo de um ano de produção média. A Casa do Mel tem mais de 500 apicultores registados. Num ano normal labora mais de 100 toneladas de mel.
A Cabra e o Canhoto como manda a tradição
A entrada na estação escura é o mote que ano após ano vai mantendo a tradição da festa da Cabra e do Canhoto na aldeia de Cidões, em Vinhais.
Uma tradição que remonta aos tempos celtas e em que se pretende afastar as sombras da má sorte. “Toda a gente deve dar duas voltas à fogueira para afastar osazares e a má sorte”, Maria João Pereira, responsável pela organização.
As mulheres cozinham em enormes potes de ferro a “cabra machorra”, cabra infértil, que representa neste ritual a mulher do diabo. Um repasto que todos devem comer, como manda a tradição.
in:mdb.pt
Uma tradição que remonta aos tempos celtas e em que se pretende afastar as sombras da má sorte. “Toda a gente deve dar duas voltas à fogueira para afastar osazares e a má sorte”, Maria João Pereira, responsável pela organização.
As mulheres cozinham em enormes potes de ferro a “cabra machorra”, cabra infértil, que representa neste ritual a mulher do diabo. Um repasto que todos devem comer, como manda a tradição.
in:mdb.pt
REGRESSO AO VELHO LAR
S. Pedro Velho é uma das freguesias da parte norte do concelho de Mirandela, na margem direita do rio Tuela (afluente do rio Tua) e tem-se destacado por algumas iniciativas singulares. Assim, a «Festa dos Morangos e do Vinho», no início de Maio, já teve cinco edições. Os agricultores que se dedicam à produção de morango estão satisfeitos com o pecúlio amealhado em cada safra. A produção do azeite também é interessante, com o lagar do Amândio Santos. É este mesmo empresário que, na sua padaria, confecciona do melhor pão centeio de Trás-os-Montes e da melhor bôla calcada. Recentemente, a sete de Setembro, a junta de freguesia local e a Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, com apoio do Município inauguraram o Lar de Idosos de S. Pedro Velho que vai servir a população idosa daquela área.
O «Boletim informativo», em formato de revista bem conseguida, de Julho, da Santa Casa da Misericórdia, noticiava o facto, inserindo um texto original e assinado pelo Presidente da Junta de Freguesia, Carlos Pires, sobre a emoção sentida pelo «Ti António», a viver no Porto, prestes a regressar ao chão que o viu nascer e que transcrevemos: «(…) – Então, quando é que abre o Lar? – Ó “Ti António”,está quase, (…). Mas diga-me, o senhor está tão bem, com os seus filhos, porquê essa vontade de voltar? Olhou para mim (…) e mandou-me sentar, ali no banco do jardim. – Quero voltar, porque quero ouvir as carroças a passar ainda de noite. Quero jogar uma “suecada” com o meu parceiro de sempre aqui no jardim. Quero, sempre que me apetecer, entrar na minha casa, onde partilhei 50 anos de felicidade com a minha mulher, onde vi crescer os meus filhos. Quero cheirar o pão do Amândio, molhar a côdea no azeite, quando o lagar estiver a laborar. Quero ao domingo ouvir o sino chamar por mim, poder ajoelhar na igreja, no meu lugar de sempre, (…). Quero poder visitar a minha amada no cemitério sempre que bater a saudade de, falar, desabafar. (…)». Como diz um sábio provérbio: até as folhas das árvores, quando caem, procuram as suas raízes.
Jorge Lage
in:jornal.netbila.net
O «Boletim informativo», em formato de revista bem conseguida, de Julho, da Santa Casa da Misericórdia, noticiava o facto, inserindo um texto original e assinado pelo Presidente da Junta de Freguesia, Carlos Pires, sobre a emoção sentida pelo «Ti António», a viver no Porto, prestes a regressar ao chão que o viu nascer e que transcrevemos: «(…) – Então, quando é que abre o Lar? – Ó “Ti António”,está quase, (…). Mas diga-me, o senhor está tão bem, com os seus filhos, porquê essa vontade de voltar? Olhou para mim (…) e mandou-me sentar, ali no banco do jardim. – Quero voltar, porque quero ouvir as carroças a passar ainda de noite. Quero jogar uma “suecada” com o meu parceiro de sempre aqui no jardim. Quero, sempre que me apetecer, entrar na minha casa, onde partilhei 50 anos de felicidade com a minha mulher, onde vi crescer os meus filhos. Quero cheirar o pão do Amândio, molhar a côdea no azeite, quando o lagar estiver a laborar. Quero ao domingo ouvir o sino chamar por mim, poder ajoelhar na igreja, no meu lugar de sempre, (…). Quero poder visitar a minha amada no cemitério sempre que bater a saudade de, falar, desabafar. (…)». Como diz um sábio provérbio: até as folhas das árvores, quando caem, procuram as suas raízes.
Jorge Lage
in:jornal.netbila.net
Provérbios sobre VINHO
Bebe vinho branco de manhã e à tarde o tinto para teres sangue.
Beber vinho mata a fome.
Bebe vinho, mas não bebas o siso.
Beber sem comer é cegar sem ver.
Bebeu, jogou, furtou: beberá, jogará, furtará.
Afoga-se mais gente em vinho do que em água.
A bebida quer-se comida e a comida bebida.
Antes embebedar que constipar.
De bom vinho, bom vinagre.
Haja saúde e dinheiro para vinho.
O bom vinho faz bom sangue.
Pelo S. Martinho: lume, castanhas e vinho.
Sábados a chover e bêbados a beber, ninguém os pode vencer.
Sancha, Sancha: bebes vinho e dizes que mancha.
O vinho bom põe nódoa, e é o melhor da mesa.
Vinho branco é beber e não ser manco.
Vinho doce, bebe-o como se nada fosse.
Vinho em excesso nem guarda segredo, nem cumpre promessa(s).
Vinho madurão faz o homem brigão.
Vinho, mulheres e tabaco fazem o homem fraco.
Vinho que baste, carne que farte, pão que sobre e seja eu pobre.
Vinho, azeite e amigos... os mais antigos
Bom vinho, má cabeça.
De vinho abastado, de razão minguado.
O vinho faz bem aos homens, quando são as mulheres que o bebem
Quem ceia em vinhas... almoça em fontes
Beber vinho mata a fome.
Bebe vinho, mas não bebas o siso.
Beber sem comer é cegar sem ver.
Bebeu, jogou, furtou: beberá, jogará, furtará.
Afoga-se mais gente em vinho do que em água.
A bebida quer-se comida e a comida bebida.
Antes embebedar que constipar.
De bom vinho, bom vinagre.
Haja saúde e dinheiro para vinho.
O bom vinho faz bom sangue.
Pelo S. Martinho: lume, castanhas e vinho.
Sábados a chover e bêbados a beber, ninguém os pode vencer.
Sancha, Sancha: bebes vinho e dizes que mancha.
O vinho bom põe nódoa, e é o melhor da mesa.
Vinho branco é beber e não ser manco.
Vinho doce, bebe-o como se nada fosse.
Vinho em excesso nem guarda segredo, nem cumpre promessa(s).
Vinho madurão faz o homem brigão.
Vinho, mulheres e tabaco fazem o homem fraco.
Vinho que baste, carne que farte, pão que sobre e seja eu pobre.
Vinho, azeite e amigos... os mais antigos
Bom vinho, má cabeça.
De vinho abastado, de razão minguado.
O vinho faz bem aos homens, quando são as mulheres que o bebem
Quem ceia em vinhas... almoça em fontes
É preciso melhorar a gestão da caça
É preciso melhorar a gestão das espécies de caça na região. Quem o diz é o presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1.ª Região Cinegética.
Castanheira Pinto deixa um alerta aos caçadores para contribuírem para uma actividade cinegética sustentável sustentável. “Em relação à perdiz e à lebre não foi um ano mau de criação. Agora o que acontece efectivamente é que a gestão desta espécie tem que ser por parte dos caçadores muito cuidada, de forma a que de ano para ano se possa vir a implementar cada vez mais um potencial importante que ela é, nomeadamente com o fomento da espécie”, realça Castanheira Pinto, acrescentando que “ os terrenos estão praticamente todos ordenados, na nossa região temos 90 por cento do terreno ordenado em zonas de caça, e portanto é preciso que haja uma boa gestão dos efectivos por parte dos caçadores. E uma boa gestão não é deixar de caçar, mas sim caçar de uma forma sustentável”.
Já em relação às espécies de caça maior, Castanheira Pinto defende que haja um planeamento mais eficaz das montarias ao javali.“Relativamente ao javali aquilo que é necessário que houvesse um planeamento da quantidade de montarias que existem. E a Federação nesse aspecto tem estado a fazer um esforço muito grande junto das associações para que este entendimento exista.
Hoje já não pode ser visto o javali como uma espécie predadora, mas sim como uma espécie cinegética nobre na nossa região, que produz boas jornadas de caça e que está ligada a grandes eventos, como seja por exemplo a Norcaça”, sublinha o responsável.
A caça vai estar em destaque na Norcaça, Norpesca e Norcastanha, com abertura marcada para as cinco da tarde de hoje.
Escrito por Brigantia
Castanheira Pinto deixa um alerta aos caçadores para contribuírem para uma actividade cinegética sustentável sustentável. “Em relação à perdiz e à lebre não foi um ano mau de criação. Agora o que acontece efectivamente é que a gestão desta espécie tem que ser por parte dos caçadores muito cuidada, de forma a que de ano para ano se possa vir a implementar cada vez mais um potencial importante que ela é, nomeadamente com o fomento da espécie”, realça Castanheira Pinto, acrescentando que “ os terrenos estão praticamente todos ordenados, na nossa região temos 90 por cento do terreno ordenado em zonas de caça, e portanto é preciso que haja uma boa gestão dos efectivos por parte dos caçadores. E uma boa gestão não é deixar de caçar, mas sim caçar de uma forma sustentável”.
Já em relação às espécies de caça maior, Castanheira Pinto defende que haja um planeamento mais eficaz das montarias ao javali.“Relativamente ao javali aquilo que é necessário que houvesse um planeamento da quantidade de montarias que existem. E a Federação nesse aspecto tem estado a fazer um esforço muito grande junto das associações para que este entendimento exista.
Hoje já não pode ser visto o javali como uma espécie predadora, mas sim como uma espécie cinegética nobre na nossa região, que produz boas jornadas de caça e que está ligada a grandes eventos, como seja por exemplo a Norcaça”, sublinha o responsável.
A caça vai estar em destaque na Norcaça, Norpesca e Norcastanha, com abertura marcada para as cinco da tarde de hoje.
Escrito por Brigantia
Cacovin está encerrada
Ainda não abriu portas a fábrica da castanha de Vinhais.Há já um ano que a Cacovin foi adquirida por um grupo francês, mas desde então permanece encerrada.
Na altura, a compra da fábrica foi vista como um milagre pelo autarca Américo Pereira, porque iria criar 50 postos de trabalho. Agora, o autarca lamenta que o projecto ainda não tenha avançado, mas acredita na abertura da fábrica em breve.O autarca garante que o que está em causa não é a venda da castanha dos produtores do concelho, mas sim a criação de emprego.
Uma equipa de reportagem da Rádio Brigantia dirigiu-se à unidade, que permanece fechada, e tentou por várias vezes entrar em contacto com administrador da Cacovin, mas não foi possível chegar à fala com o responsável.
Escrito por Brigantia
Na altura, a compra da fábrica foi vista como um milagre pelo autarca Américo Pereira, porque iria criar 50 postos de trabalho. Agora, o autarca lamenta que o projecto ainda não tenha avançado, mas acredita na abertura da fábrica em breve.O autarca garante que o que está em causa não é a venda da castanha dos produtores do concelho, mas sim a criação de emprego.
Uma equipa de reportagem da Rádio Brigantia dirigiu-se à unidade, que permanece fechada, e tentou por várias vezes entrar em contacto com administrador da Cacovin, mas não foi possível chegar à fala com o responsável.
Escrito por Brigantia
Estão paradas as obras no Brigantia Ecopark
Estão paradas as obras do Brigantia Ecopark – o Centro Tecnológico que está a ser construído na Quinta da Trajinha, em Bragança.
Os trabalhos abrandaram durante o Verão e agora estão mesmo suspensos.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança diz que esta situação se deve a dificuldades financeiras da parte da empresa construtora. Hernâni Dias adianta, ainda, que este problema já está a ser resolvido pela Associação Brigantia Ecopark, a entidade responsável pela obra.“A empresa que está a construir o Brigantia Ecopark está com alguns problemas financeiros, portanto não estão com capacidade para poder continuar a obra. E neste momento estamos já a tentar negociar a continuação dessa obra através da cedência contratual dessa empresa para um outro consórcio.
É uma situação que não é de todo fácil, mas creio que com a boa vontade e o esforço de todos os intervenientes no processo conseguiremos levar isto a bom porto e dentro de pouco tempo teremos as obras novamente a andar”, salienta o autarca.
A fase de construção do edifício já está praticamente concluída, mas faltam ainda os acabamentos. “Está numa fase já da colocação de equipamentos. Seria agora uma fase de mais pormenor para terminar a obra, porque o grosso está feito. São coisas mais de pormenor, mas que não deixam de ter a sua importância para o funcionamento do parque”, realça Hernâni Dias.
O prazo de conclusão, previsto para o início do próximo ano, vai agora ser alargado. A nova previsão aponta para meados de 2014.
Recordo que o Brigantia Ecopark representa um investimento de cerca de 20 milhões de euros e integra o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que para além deste pólo em Bragança terá outro em Vila Real.
Escrito por Brigantia
Os trabalhos abrandaram durante o Verão e agora estão mesmo suspensos.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança diz que esta situação se deve a dificuldades financeiras da parte da empresa construtora. Hernâni Dias adianta, ainda, que este problema já está a ser resolvido pela Associação Brigantia Ecopark, a entidade responsável pela obra.“A empresa que está a construir o Brigantia Ecopark está com alguns problemas financeiros, portanto não estão com capacidade para poder continuar a obra. E neste momento estamos já a tentar negociar a continuação dessa obra através da cedência contratual dessa empresa para um outro consórcio.
É uma situação que não é de todo fácil, mas creio que com a boa vontade e o esforço de todos os intervenientes no processo conseguiremos levar isto a bom porto e dentro de pouco tempo teremos as obras novamente a andar”, salienta o autarca.
A fase de construção do edifício já está praticamente concluída, mas faltam ainda os acabamentos. “Está numa fase já da colocação de equipamentos. Seria agora uma fase de mais pormenor para terminar a obra, porque o grosso está feito. São coisas mais de pormenor, mas que não deixam de ter a sua importância para o funcionamento do parque”, realça Hernâni Dias.
O prazo de conclusão, previsto para o início do próximo ano, vai agora ser alargado. A nova previsão aponta para meados de 2014.
Recordo que o Brigantia Ecopark representa um investimento de cerca de 20 milhões de euros e integra o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que para além deste pólo em Bragança terá outro em Vila Real.
Escrito por Brigantia
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
A genial medida que acabou com a crise
Esqueçam o Orçamento do Estado para 2014, o programa cautelar, o segundo resgate! Tudo indica que essas já são preocupações do passado porque o Governo concentra agora atenções noutras áreas.
A boa nova foi conhecida hoje: vai sair legislação que define que, a partir da sua publicação, os portugueses só podem ter em casa dois cães e quatro gatos.
A situação é grave e por isso o Governo mostra-se firme. Não são possíveis outras combinações. Três cães e três gatos. Um cão e quatro gatos ou o contrário. Seis cães. Seis gatos. Esqueçam! O Governo determinou, está determinado.
De uma assentada, o Governo envia várias mensagens. A primeira é que o pior, do ponto de vista económico, já passou. Um Governo que se pode ocupar do número de cães e gatos na nossa casa atribui à situação económica a preocupação do tamanho de um periquito.
A segunda é que o Governo quer resolver o problema do desemprego. E que ideia mais genial essa de limitar o número de cães e gatos numa habitação! Ora para fiscalizar esta decisão serão necessário milhares, se não milhões de pessoas para o fazer. É emprego que se cria, mesmo que na esfera pública. Mas é emprego, c'os diabos!
E a terceira mensagem é de desprezo para com os nossos credores. Estão muito preocupados em receber o dinheiro que nos emprestaram? Pois nós já estamos preocupados com outras coisas, bem mais importantes do ponto de vista civilizacional, cultural, humanístico - o número de animais por habitação! Isto sim é progresso, modernidade, visão de futuro! Pagar o que devemos deixou de ser um problema para nós, o desemprego está em vias de ser resolvido, a crise acabou e a Pátria está salva!
Nicolau Santos
in:expresso.sapo.pt
A boa nova foi conhecida hoje: vai sair legislação que define que, a partir da sua publicação, os portugueses só podem ter em casa dois cães e quatro gatos.
A situação é grave e por isso o Governo mostra-se firme. Não são possíveis outras combinações. Três cães e três gatos. Um cão e quatro gatos ou o contrário. Seis cães. Seis gatos. Esqueçam! O Governo determinou, está determinado.
De uma assentada, o Governo envia várias mensagens. A primeira é que o pior, do ponto de vista económico, já passou. Um Governo que se pode ocupar do número de cães e gatos na nossa casa atribui à situação económica a preocupação do tamanho de um periquito.
A segunda é que o Governo quer resolver o problema do desemprego. E que ideia mais genial essa de limitar o número de cães e gatos numa habitação! Ora para fiscalizar esta decisão serão necessário milhares, se não milhões de pessoas para o fazer. É emprego que se cria, mesmo que na esfera pública. Mas é emprego, c'os diabos!
E a terceira mensagem é de desprezo para com os nossos credores. Estão muito preocupados em receber o dinheiro que nos emprestaram? Pois nós já estamos preocupados com outras coisas, bem mais importantes do ponto de vista civilizacional, cultural, humanístico - o número de animais por habitação! Isto sim é progresso, modernidade, visão de futuro! Pagar o que devemos deixou de ser um problema para nós, o desemprego está em vias de ser resolvido, a crise acabou e a Pátria está salva!
Nicolau Santos
in:expresso.sapo.pt
Esc. Arqueológicas III - Vilarinho dos Galegos
III Campanha de Escavações Arqueológicas no Castelo dos Mouros, em Vilarinho de Galegos
No desenvolvimento do projeto de estudo e valorização do Castelo dos Mouros de Vilarinho dos Galegos, realizaram-se, pelo 3º ano consecutivo, escavações arqueológicas neste imponente castro, sobranceiro ao Douro internacional. Os trabalhos, dirigidos pelo arqueólogo António P. Dinis, do CITCEM-Universidade do Minho, coadjuvado por Emanuel Campos, arqueólogo municipal, tiveram a participação de 9 alunos da licenciatura em arqueologia, da UM, em regime de estágio curricular, para além de voluntários e trabalhadores contratados pela autarquia.
Os trabalhos de escavação realizados centraram-se no fosso, na “torre”/torreão, na entrada Sul e na muralha (troço médio exterior e troço Sul interior). Estes cinco pontos da estação arqueológica intervencionados em 2013 foram considerados fundamentais para o entendimento da evolução do sistema defensivo e caracterização da ocupação do próprio sítio.
O esvaziamento do entulho num troço do fosso, embora não tendo revelado espólio notável, mostrou que esta estrutura, cavada totalmente na rocha, teria assumido um papel importante na defesa do castro, uma vez que possuía cerca de 4 m de largura por 3 m de profundidade.
A intervenção na muralha saldou-se pela definição do seu alinhamento, na parte central exterior, ficando, somente, por clarificar a articulação com a muralha Norte, escavada em 2012, onde poderá estar uma entrada. As dificuldades sentidas neste sector prendem-se com o maior grau de destruição que aqui foi levado a cabo, ao longo dos séculos. O paramento de muralha posto a descoberto, este ano, revelou características já registadas anteriormente mas, infelizmente, com pior estado de preservação, obrigando a uma intensa operação de reconstrução, num futuro próximo. Relativamente à face interna da muralha, a escavação permitiu a sua identificação e caracterização, apresentando como factor distintivo a construção em patamares, com rampa para reforço e acesso.
A escavação na entrada Sul veio comprovar a existência de uma primeira muralha, com a qual estava articulada, e a sua reformulação com a condenação deste acesso, tendo o espaço adjacente, a Este, sido ocupado com uma estrutura, de tendência circular, aparentemente relacionada com práticas metalúrgicas. Esta muralha mais antiga, com um paramento menos cuidado, foi também identificada na intersecção com o torreão, registando-se contemporaneidade entre as duas estruturas. O troço do torreão agora descoberto, no lado voltado a Sul, ainda apresenta uma altura superior a 1m e possuía um muro de contrafortagem, de que resta a pedra da sapata.
Finalmente, dando continuidade ao trabalho interrompido em 2012, escavou-se a parte mais alta do sítio pondo-se a descoberto a face Sul de uma “torre”, maciça, de planta sub-retangular, com um patamar a definir o acesso ao topo, através de degraus de pedra que adossam ao paramento.
O espólio recolhido integra materiais de construção cerâmica, olaria de uso doméstico, cronologicamente balizada entre a Idade do Ferro e a Idade Média, mós, circulares e de vaivém, em granito, muitos restos ósseos, parte de um punhal, em ferro e fíbulas, em bronze.
Mogadouro, 2013-08-23
A. Pereira Dinis
Legenda das Fotos
No desenvolvimento do projeto de estudo e valorização do Castelo dos Mouros de Vilarinho dos Galegos, realizaram-se, pelo 3º ano consecutivo, escavações arqueológicas neste imponente castro, sobranceiro ao Douro internacional. Os trabalhos, dirigidos pelo arqueólogo António P. Dinis, do CITCEM-Universidade do Minho, coadjuvado por Emanuel Campos, arqueólogo municipal, tiveram a participação de 9 alunos da licenciatura em arqueologia, da UM, em regime de estágio curricular, para além de voluntários e trabalhadores contratados pela autarquia.
Os trabalhos de escavação realizados centraram-se no fosso, na “torre”/torreão, na entrada Sul e na muralha (troço médio exterior e troço Sul interior). Estes cinco pontos da estação arqueológica intervencionados em 2013 foram considerados fundamentais para o entendimento da evolução do sistema defensivo e caracterização da ocupação do próprio sítio.
O esvaziamento do entulho num troço do fosso, embora não tendo revelado espólio notável, mostrou que esta estrutura, cavada totalmente na rocha, teria assumido um papel importante na defesa do castro, uma vez que possuía cerca de 4 m de largura por 3 m de profundidade.
A intervenção na muralha saldou-se pela definição do seu alinhamento, na parte central exterior, ficando, somente, por clarificar a articulação com a muralha Norte, escavada em 2012, onde poderá estar uma entrada. As dificuldades sentidas neste sector prendem-se com o maior grau de destruição que aqui foi levado a cabo, ao longo dos séculos. O paramento de muralha posto a descoberto, este ano, revelou características já registadas anteriormente mas, infelizmente, com pior estado de preservação, obrigando a uma intensa operação de reconstrução, num futuro próximo. Relativamente à face interna da muralha, a escavação permitiu a sua identificação e caracterização, apresentando como factor distintivo a construção em patamares, com rampa para reforço e acesso.
A escavação na entrada Sul veio comprovar a existência de uma primeira muralha, com a qual estava articulada, e a sua reformulação com a condenação deste acesso, tendo o espaço adjacente, a Este, sido ocupado com uma estrutura, de tendência circular, aparentemente relacionada com práticas metalúrgicas. Esta muralha mais antiga, com um paramento menos cuidado, foi também identificada na intersecção com o torreão, registando-se contemporaneidade entre as duas estruturas. O troço do torreão agora descoberto, no lado voltado a Sul, ainda apresenta uma altura superior a 1m e possuía um muro de contrafortagem, de que resta a pedra da sapata.
Finalmente, dando continuidade ao trabalho interrompido em 2012, escavou-se a parte mais alta do sítio pondo-se a descoberto a face Sul de uma “torre”, maciça, de planta sub-retangular, com um patamar a definir o acesso ao topo, através de degraus de pedra que adossam ao paramento.
O espólio recolhido integra materiais de construção cerâmica, olaria de uso doméstico, cronologicamente balizada entre a Idade do Ferro e a Idade Média, mós, circulares e de vaivém, em granito, muitos restos ósseos, parte de um punhal, em ferro e fíbulas, em bronze.
Mogadouro, 2013-08-23
A. Pereira Dinis
Legenda das Fotos
in:mogadouro.pt
I Concurso Hispanoluso MicoGastronómico
A ZASNET, Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, informa:
Está aberto o I CONCURSO HISPANOLUSO MICOGASTRONÓMICO.
Através desta atividade pretende-se promover a utilização de cogumelos silvestres na gastronomia dos dois lados da fronteira, atividade desenvolvida no âmbito do projeto Micosylva +: A micosilvicultura e a valorização dos cogumelos silvestres comestíveis como fator de sustentabilidade e de multifuncionalidade florestal, aprovado no âmbito do Programa de Cooperação Territorial SUDOE, promovido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET. (http://www.zasnet-aect.eu).
Os participantes deverão apresentar uma ficha de inscrição, segundo modelo oficial para o efeito até ao dia 06 de novembro de 2013, nas sedes das associações de hotelaria de Zamora e de Salamanca, para os participantes espanhóis e na sede da APHHORT – Associação Portuguesa e Hotelaria, Restauração e Turismo, para os participantes portugueses. Deverá ser enviada igualmente uma foto da tapa / entrada (fiel reflexo da que se servirá durante o concurso) em formato digital e a receita da tapa / entrada a concurso.
FICHA DE INSCRIÇÃO
NORMAS DE PARTICIPAÇÃO
PRORROGAÇÃO
Está aberto o I CONCURSO HISPANOLUSO MICOGASTRONÓMICO.
Através desta atividade pretende-se promover a utilização de cogumelos silvestres na gastronomia dos dois lados da fronteira, atividade desenvolvida no âmbito do projeto Micosylva +: A micosilvicultura e a valorização dos cogumelos silvestres comestíveis como fator de sustentabilidade e de multifuncionalidade florestal, aprovado no âmbito do Programa de Cooperação Territorial SUDOE, promovido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET. (http://www.zasnet-aect.eu).
Os participantes deverão apresentar uma ficha de inscrição, segundo modelo oficial para o efeito até ao dia 06 de novembro de 2013, nas sedes das associações de hotelaria de Zamora e de Salamanca, para os participantes espanhóis e na sede da APHHORT – Associação Portuguesa e Hotelaria, Restauração e Turismo, para os participantes portugueses. Deverá ser enviada igualmente uma foto da tapa / entrada (fiel reflexo da que se servirá durante o concurso) em formato digital e a receita da tapa / entrada a concurso.
FICHA DE INSCRIÇÃO
NORMAS DE PARTICIPAÇÃO
PRORROGAÇÃO
Exposição: Lendas, Mitos e Ritos de Vila Flor
Exposição do Curso Operador (a) de Jardinagem Nº17_Vila Flor | IFP Bragança
Outubro/Novembro 2013
Centro Cultural de Vila Flor
Outubro/Novembro 2013
Centro Cultural de Vila Flor
Miranda do Douro recebe Jornadas Micológicas no próximo dia 9 de novembro
Realizam-se no próximo dia 9 de novembro, a partir das 9 horas, junto ao Pavilhão Multiusos de Miranda do Douro, as Jornadas Micológicas.
Estas jornadas têm como objetivo proporcionar aos participantes um melhor conhecimento e aproveitamento dos cogumelos. Este é um evento organizado pela Corane, Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Xixorra, Associação Micológica da Terra Fria.
As inscrições podem ser feitas através dos emails; geral@cm-mdouro.pt, terrafria@corane.pt ou xixorra@hotmail.com. Do programa consta um passeio micológico, um workshop de identificação de cogumelos e degustação de cogumelos.
Estas jornadas têm como objetivo proporcionar aos participantes um melhor conhecimento e aproveitamento dos cogumelos. Este é um evento organizado pela Corane, Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Xixorra, Associação Micológica da Terra Fria.
As inscrições podem ser feitas através dos emails; geral@cm-mdouro.pt, terrafria@corane.pt ou xixorra@hotmail.com. Do programa consta um passeio micológico, um workshop de identificação de cogumelos e degustação de cogumelos.
Porco bísaro: o concorrente nacional do ibérico
Chegou a estar quase em risco de extinção, mas vive uma fase de ressurgimento. Com menos gordura do que outros porcos, o bísaro, da região de Trás-os-Montes, proporciona enchidos excelentes e mais baratos do que os de porco preto ibérico.
O porco bísaro, apesar de ser das mais emblemáticas raças autóctones portuguesas, é muito pouco conhecido em Portugal. Completamente ultrapassado em notoriedade pelo porco preto, ibérico (alimentado apenas a bolota, no sudoeste da Península Ibérica) ou serrano (animais de origem céltica, nem sempre pretos, criados em zonas de maior altitude, tradicionalmente habituadas à cura de carne), não o é no entanto em prestígio, para quem o conhece.
Mas o porco preto beneficiou da maior agressividade promocional dos espanhóis, que também lhe deram longos e apreciados processos de cura (cerca de dois anos em média, com prensagem para a saída das gorduras).
A sua produção é limitada a zonas de Trás-os-Montes, Beiras e Estremadura. O mais conhecido é de Vinhais (vila do distrito de Bragança), onde está fixada a maior quantidade dos seus produtores, região que conseguiu fazer reconhecer pela Comissão Europeia, e regular, os produtos tradicionais do bísaro desta terra, desde o salpicão ao presunto.
A carne é mais magra e ossuda do que a dos outros porcos, e a alimentação à base de castanhas (e também de bolotas) torna a sua pouca gordura mais saudável, sem provocar colestrol (como, de resto, a dos melhores ibéricos).
O bísaro é geralmente malhado a branco e preto. De temperamento dócil, andar vagaroso e deselegante, caracteriza-se ainda pelo dorso convexo e grandes orelhas pendentes.
Embora dê ninhadas grandes (que podem atingir os 20 leitões), cresce muito lentamente. Por esta última razão, e também pela peste africana que atingiu os primos do Sul, quando se pôs de moda a agricultura intensiva, os produtores preferiram cruzamentos que lhes proporcionassem maior rapidez de negócios. Daí terem chegado a correr o risco de extinção.
As novas correntes gourmet, com o retomar de produções menos intensivas e mais cuidadas, felizmente de maior rentabilidade, e relativamente recentes (foi criada em 1994 a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara), voltaram a pôr em evidência o bísaro, sobretudo em pequenas zonas de Trás-os-Montes e Beiras. E as tradições das populações mais isoladas do Norte de Portugal contribuíram para a sua manutenção com as mesmas características descritas no final do século XIX. Até já existe um Museu do Bísaro (www.museudobisaro.org), por enquanto apenas virtual.
As origens do bísaro são as do porco em geral. Surgiu na versão de javali, ou porco-montês, na África Central, provavelmente no primeiro período do Terciário. No Quaternário já se tinha espalhado por todo o continente africano e pela Europa. Já no século I, Plínio o Velho, na sua História Natural, afirmava as virtudes alimentares da carne de porco - que passou a figurar em todos os tratados de culinária, desde o famoso De Re Coquinaria, de Apicius, até aos nossos dias. Com excepção, naturalmente, dos livros da cozinha judaica e muçulmana - que por razões religiosas de definição de pureza o rejeitaram.
O porco bísaro, apesar de ser das mais emblemáticas raças autóctones portuguesas, é muito pouco conhecido em Portugal. Completamente ultrapassado em notoriedade pelo porco preto, ibérico (alimentado apenas a bolota, no sudoeste da Península Ibérica) ou serrano (animais de origem céltica, nem sempre pretos, criados em zonas de maior altitude, tradicionalmente habituadas à cura de carne), não o é no entanto em prestígio, para quem o conhece.
Mas o porco preto beneficiou da maior agressividade promocional dos espanhóis, que também lhe deram longos e apreciados processos de cura (cerca de dois anos em média, com prensagem para a saída das gorduras).
A sua produção é limitada a zonas de Trás-os-Montes, Beiras e Estremadura. O mais conhecido é de Vinhais (vila do distrito de Bragança), onde está fixada a maior quantidade dos seus produtores, região que conseguiu fazer reconhecer pela Comissão Europeia, e regular, os produtos tradicionais do bísaro desta terra, desde o salpicão ao presunto.
A carne é mais magra e ossuda do que a dos outros porcos, e a alimentação à base de castanhas (e também de bolotas) torna a sua pouca gordura mais saudável, sem provocar colestrol (como, de resto, a dos melhores ibéricos).
O bísaro é geralmente malhado a branco e preto. De temperamento dócil, andar vagaroso e deselegante, caracteriza-se ainda pelo dorso convexo e grandes orelhas pendentes.
Embora dê ninhadas grandes (que podem atingir os 20 leitões), cresce muito lentamente. Por esta última razão, e também pela peste africana que atingiu os primos do Sul, quando se pôs de moda a agricultura intensiva, os produtores preferiram cruzamentos que lhes proporcionassem maior rapidez de negócios. Daí terem chegado a correr o risco de extinção.
As novas correntes gourmet, com o retomar de produções menos intensivas e mais cuidadas, felizmente de maior rentabilidade, e relativamente recentes (foi criada em 1994 a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara), voltaram a pôr em evidência o bísaro, sobretudo em pequenas zonas de Trás-os-Montes e Beiras. E as tradições das populações mais isoladas do Norte de Portugal contribuíram para a sua manutenção com as mesmas características descritas no final do século XIX. Até já existe um Museu do Bísaro (www.museudobisaro.org), por enquanto apenas virtual.
As origens do bísaro são as do porco em geral. Surgiu na versão de javali, ou porco-montês, na África Central, provavelmente no primeiro período do Terciário. No Quaternário já se tinha espalhado por todo o continente africano e pela Europa. Já no século I, Plínio o Velho, na sua História Natural, afirmava as virtudes alimentares da carne de porco - que passou a figurar em todos os tratados de culinária, desde o famoso De Re Coquinaria, de Apicius, até aos nossos dias. Com excepção, naturalmente, dos livros da cozinha judaica e muçulmana - que por razões religiosas de definição de pureza o rejeitaram.
in:sol.pt
Europa unida na protecção do lobo
A CoraNE é uma das entidades parceiras do projecto Wolf
O projeto Wolf: WildLife & Farmers, financiado pelo programa Leader 2007-2013, não vai terminar com o encerramento do actual Quadro Comunitário de Apoio. Os parceiros envolvidos decidiram assinar um protocolo onde se comprometem a continuar a trabalhar “em prol do objetivo comum da coexistência pacífica entre a actividade pastorícia e a vida selvagem”.
O documento foi assinado recentemente em Salamanca e envolveu doze Grupos de Acção Local (GAL), de Portugal (Corane – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da raia Nordestina), Espanha, Suécia, Estónia, Polónia e Roménia.
Sem nunca esquecer a importância económica da pastorícia, os GAL insistiram na necessidade de adotar algumas medidas preventivas para evitar os ataques de lobos e a necessidade de manter o ecossistema em equilíbrio.
Ainda na vertente económica, os GAL defenderam a necessidade de criar condições para que a vida selvagem se possa transformar em mais um motivo de desenvolvimento e de atracção turística.
O protocolo agora assinado pode servir de base para dar continuidade ao projecto de cooperação, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
Bolsa de Terras
A CoraNE é uma 29 associações de desenvolvimento local autorizadas a praticar actos de gestão operacional da Bolsa de Terras, a par da Desteque e da Douro Superior
A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril, e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização, quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência.
Recorde-se que o Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados, com vista à divulgação e dinamização da Bolsa de Terras.
Destaque
A vida selvagem é em mais um motivo de desenvolvimento e de atracção turística.
in:jornalnordeste.com
O projeto Wolf: WildLife & Farmers, financiado pelo programa Leader 2007-2013, não vai terminar com o encerramento do actual Quadro Comunitário de Apoio. Os parceiros envolvidos decidiram assinar um protocolo onde se comprometem a continuar a trabalhar “em prol do objetivo comum da coexistência pacífica entre a actividade pastorícia e a vida selvagem”.
O documento foi assinado recentemente em Salamanca e envolveu doze Grupos de Acção Local (GAL), de Portugal (Corane – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da raia Nordestina), Espanha, Suécia, Estónia, Polónia e Roménia.
Sem nunca esquecer a importância económica da pastorícia, os GAL insistiram na necessidade de adotar algumas medidas preventivas para evitar os ataques de lobos e a necessidade de manter o ecossistema em equilíbrio.
Ainda na vertente económica, os GAL defenderam a necessidade de criar condições para que a vida selvagem se possa transformar em mais um motivo de desenvolvimento e de atracção turística.
O protocolo agora assinado pode servir de base para dar continuidade ao projecto de cooperação, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
Bolsa de Terras
A CoraNE é uma 29 associações de desenvolvimento local autorizadas a praticar actos de gestão operacional da Bolsa de Terras, a par da Desteque e da Douro Superior
A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril, e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização, quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência.
Recorde-se que o Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados, com vista à divulgação e dinamização da Bolsa de Terras.
Destaque
A vida selvagem é em mais um motivo de desenvolvimento e de atracção turística.
in:jornalnordeste.com
Utentes de Mirandela dão nota negativa ao Sistema Nacional de Saúde
O sistema nacional de saúde é razoável, mas existem muitas áreas a merecer nota negativa por parte dos utentes.
Esta foi a opinião manifestada pelos mirandelenses que participaram num inquérito realizado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Segundo a formanda Ana Madureira e Jorge Rodrigues, para a maioria dos 215 inquiridos, a sociedade não sabe lidar com a 3ª idade, classificando os profissionais de saúde dos lares e centros de dia como razoáveis.
Na pergunta "o sistema nacional de saúde é satisfatório", 113 responderam que não, 168 consideram ser demasiado o tempo de espera nas unidades de saúde, as informações são insuficientes e a maioria desconhecia a existência do guia do utente. As informações dadas pelos profissionais de saúde não são claras. Nota positiva para o horário das consultas externas, 117 acham que o sistema de triagem de Manchester trouxe melhorias, 129 considera as condições de higiene satisfatórias, embora 86 digam que não. 205 Consideramos serviço de pediatria importante no hospital de Mirandela, 205 que a isenção de taxas deveria ser alargada até aos 18 anos de idade. 203 Continuam a considerar que o encerramento da maternidade foi negativo. No final, apenas 121 dos inquiridos recomendariam os serviços locais de saúde. Feita a média, o sistema nacional de saúde, ao nível local, é razoável. Uma classificação lamentável para os formandos.
Os resultados deste inquérito serão remetidos para as entidades locais de saúde e cuidados na terceira idade. Para Ana Madureira e Jorge Rodrigues, a importância da formação é fundamental para inverter estes dados.
São 21 desempregados que frequentam esta formação de técnicos auxiliares de saúde, e esperam agora que estas instituições possam dar oportunidades de emprego.Dar a conhecer a opinião dos Mirandelenses pode ser uma forma de estimular oportunidades de emprego para profissionais com formação específica. Este é o objectivo deste inquérito, elaborado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, do IEFP de Mirandela.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Esta foi a opinião manifestada pelos mirandelenses que participaram num inquérito realizado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, promovido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Segundo a formanda Ana Madureira e Jorge Rodrigues, para a maioria dos 215 inquiridos, a sociedade não sabe lidar com a 3ª idade, classificando os profissionais de saúde dos lares e centros de dia como razoáveis.
Na pergunta "o sistema nacional de saúde é satisfatório", 113 responderam que não, 168 consideram ser demasiado o tempo de espera nas unidades de saúde, as informações são insuficientes e a maioria desconhecia a existência do guia do utente. As informações dadas pelos profissionais de saúde não são claras. Nota positiva para o horário das consultas externas, 117 acham que o sistema de triagem de Manchester trouxe melhorias, 129 considera as condições de higiene satisfatórias, embora 86 digam que não. 205 Consideramos serviço de pediatria importante no hospital de Mirandela, 205 que a isenção de taxas deveria ser alargada até aos 18 anos de idade. 203 Continuam a considerar que o encerramento da maternidade foi negativo. No final, apenas 121 dos inquiridos recomendariam os serviços locais de saúde. Feita a média, o sistema nacional de saúde, ao nível local, é razoável. Uma classificação lamentável para os formandos.
Os resultados deste inquérito serão remetidos para as entidades locais de saúde e cuidados na terceira idade. Para Ana Madureira e Jorge Rodrigues, a importância da formação é fundamental para inverter estes dados.
São 21 desempregados que frequentam esta formação de técnicos auxiliares de saúde, e esperam agora que estas instituições possam dar oportunidades de emprego.Dar a conhecer a opinião dos Mirandelenses pode ser uma forma de estimular oportunidades de emprego para profissionais com formação específica. Este é o objectivo deste inquérito, elaborado pelos formandos do curso de técnicos auxiliares de saúde, do IEFP de Mirandela.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Calendário Agrícola NOVEMBRO
Na horta
Preparar os talhões e os canteiros destinados às sementeiras e plantações de Primavera. As estrumações são indispensáveis.
Desbastam-se os nabais, aproveitando o produto do desbaste para dar ao gado.
Semear: alface, beterraba, cebola, chicória, tomates, couve galega, nabiças de grelo, nabo redondo, rabanetes, ervilhas, favas e salsa.
Proteger contra as geadas as plantas mais susceptíveis, com abrigos plásticos, esteiras, etc.
No pomar
Manter vigilância, nos pomares de macieiras e pereiras, contra eventuais ataques de ácaros, cachonilhas e formiga.
Executar, nos pomares de pessegueiros, logo que se tenha verificado a queda da folha, os tratamentos contra o crivado e a lepra.
Plantar: cerejeiras, pereiras, macieiras.
No campo
Proceder à abertura de valas, regos ou outras obras, que se considerem vantajosas para evitar a estagnação da água das chuvas.
Continuar a sementeira dos cereais de pragana (aveia, centeio, cevada, trigo) e de legumes (ervilha, fava).
Plantar batatas, nas áreas secas.
No jardim
Conservar o jardim limpo, procedendo à apanha da folhagem caída e aproveitando-a, juntamente com outros restos de plantas, ervas, detritos vários e cinzas, para o fabrico de "composto".
Podar roseiras e outros arbustos.
Depois de podadas pulverizam-se as roseiras com calda bordalesa a 1%.
Na vinha
Escavar para a retenção das águas das chuvas e das folhas caídas.
Abrir e limpar valas e regos para dar escoamento aos excessos de água durante o Inverno.
Plantar, em terra bem repassada pelas chuvas, barbados enxertados ou bravos.
Começar a podar nos sítios menos frios.
Na adega
Arejar a adega em dias calmos, para impedir o aparecimento de bolores ou maus cheiros, que podem tornar os vinhos defeituosos.
Inspeccionar as vasilhas que estão com vinho novo, que se transfega se já se apresentar limpo.
Atestam-se e abatocam-se as vasilhas.
Destila-se bagaço e água-pé, para obtenção de aguardente.
Animais
À base de feno, palha e grão, o gado bovino entra, em regime seco, devendo evitar-se uma brusca transição, a fim de fugir de perturbações digestivas.
Preparar os talhões e os canteiros destinados às sementeiras e plantações de Primavera. As estrumações são indispensáveis.
Desbastam-se os nabais, aproveitando o produto do desbaste para dar ao gado.
Semear: alface, beterraba, cebola, chicória, tomates, couve galega, nabiças de grelo, nabo redondo, rabanetes, ervilhas, favas e salsa.
Proteger contra as geadas as plantas mais susceptíveis, com abrigos plásticos, esteiras, etc.
No pomar
Manter vigilância, nos pomares de macieiras e pereiras, contra eventuais ataques de ácaros, cachonilhas e formiga.
Executar, nos pomares de pessegueiros, logo que se tenha verificado a queda da folha, os tratamentos contra o crivado e a lepra.
Plantar: cerejeiras, pereiras, macieiras.
No campo
Proceder à abertura de valas, regos ou outras obras, que se considerem vantajosas para evitar a estagnação da água das chuvas.
Continuar a sementeira dos cereais de pragana (aveia, centeio, cevada, trigo) e de legumes (ervilha, fava).
Plantar batatas, nas áreas secas.
No jardim
Conservar o jardim limpo, procedendo à apanha da folhagem caída e aproveitando-a, juntamente com outros restos de plantas, ervas, detritos vários e cinzas, para o fabrico de "composto".
Podar roseiras e outros arbustos.
Depois de podadas pulverizam-se as roseiras com calda bordalesa a 1%.
Na vinha
Escavar para a retenção das águas das chuvas e das folhas caídas.
Abrir e limpar valas e regos para dar escoamento aos excessos de água durante o Inverno.
Plantar, em terra bem repassada pelas chuvas, barbados enxertados ou bravos.
Começar a podar nos sítios menos frios.
Na adega
Arejar a adega em dias calmos, para impedir o aparecimento de bolores ou maus cheiros, que podem tornar os vinhos defeituosos.
Inspeccionar as vasilhas que estão com vinho novo, que se transfega se já se apresentar limpo.
Atestam-se e abatocam-se as vasilhas.
Destila-se bagaço e água-pé, para obtenção de aguardente.
Animais
À base de feno, palha e grão, o gado bovino entra, em regime seco, devendo evitar-se uma brusca transição, a fim de fugir de perturbações digestivas.
Provérbios sobre PÃO
À moça a quem bem sabe o pão, perdido é o alho que lhe dão.
À gana de comer (Com fome) não há mau pão.
À mingua de pão, boas são as tortas.
A pão de quinze dias, fome de três semanas.
A pão duro, dente agudo.
A pouco pão, tomar primeiro.
A quem não sobeja pão, não crie cão.
Aquele que não tem pão não sustenta cão.
A quem tem seu pão no forno, podemos dar do nosso.
A quem coze e amassa não furtes fogaça (ou a massa).
Antes um naco de pão com amor do que galinha com dor.
Bem-haja o pão que presta e a moça que o come.
A açorda faz a mulher (velha) gorda. (A açorda faz a velha gorda e a menina formosa)
Andar o pão emprestado, fome põe.
Aonde lhes cabe o pão, não lhes cabe o mais.
Antes quero pão enxuto que tal conduto.
Ano bom de pão e vinho.
Ao bom amigo com teu pão e teu vinho.
As migas são como as formigas.
Bem estou com meu amigo que come seu pão comigo.
Bem-haja o pão que presta (e a moça que o come).
Boas sopas se farão com bom adubo e bom pão.
Bocado de mau pão não o comas nem o dês a teu irmão.
Quem dá o pão dá a educação.
Assim como dá o pão, pode dar o pau.
Azado é o pão para quem o há-de comer
Beleza e formosura nem dão pão nem fartura.
Broa quente... muita na mão e pouca no ventre. (Pão quente: muito na mão e pouco no ventre.)
Cada «bucha» sua pinga.
Casa onde não há pão... todos ralham e ninguém tem razão
Café com pão, bolacha não.
Come pão, bebe água: viverás sem mágoa.
Comida sem pão é comida de lambão.
Coze-se o pão, enquanto o forno está quente.
Lágrimas com pão, ligeiras (passageiras) são.
Mais vale pão duro que figo maduro.
Mais vale pão hoje que galinha amanhã.
Meia vida é a candeia e pão e vinho a outra meia.
Mesa sem pão... é mesa de vilão
Não há mau pão para boa fome.
Pão afatiado não farta rapaz esfaimado.
Pão com bolor e sardinha assada: descansa corpo e trabalha enxada.
Pão de caldo, filhós de manteiga.
Pão durázio, caldo de uvas, salada de carne e… deixar a medicina.
Pão e vinho, levam o homem a caminho.
Pão proibido, abre o apetite.
Quem terá as mãos quedas a pão fresco e beringelas?
Tal é o pão, tal é a sopa.
O pão puxa que não a muita erva.
O pão põe a força que não outra coisa.
A boa fome não há mau pão.
Andar a pão emprestado, fome põe.
Bem sei o que digo, quando pão pido.
Nem pão quente... nem vinho que salte ao dente.
O pão: pela cor e o vinho: pelo sabor.
Pão afatiado não enfarta rapaz esfaimado.
Quando não há pão, come-se broa.
Para boa fome não há mau pão.
Bom é o pão, com dois pedaços.
Dos cheiros o pão, e dos sabores o sal.
À gana de comer (Com fome) não há mau pão.
À mingua de pão, boas são as tortas.
A pão de quinze dias, fome de três semanas.
A pão duro, dente agudo.
A pouco pão, tomar primeiro.
A quem não sobeja pão, não crie cão.
Aquele que não tem pão não sustenta cão.
A quem tem seu pão no forno, podemos dar do nosso.
A quem coze e amassa não furtes fogaça (ou a massa).
Antes um naco de pão com amor do que galinha com dor.
Bem-haja o pão que presta e a moça que o come.
A açorda faz a mulher (velha) gorda. (A açorda faz a velha gorda e a menina formosa)
Andar o pão emprestado, fome põe.
Aonde lhes cabe o pão, não lhes cabe o mais.
Antes quero pão enxuto que tal conduto.
Ano bom de pão e vinho.
Ao bom amigo com teu pão e teu vinho.
As migas são como as formigas.
Bem estou com meu amigo que come seu pão comigo.
Bem-haja o pão que presta (e a moça que o come).
Boas sopas se farão com bom adubo e bom pão.
Bocado de mau pão não o comas nem o dês a teu irmão.
Quem dá o pão dá a educação.
Assim como dá o pão, pode dar o pau.
Azado é o pão para quem o há-de comer
Beleza e formosura nem dão pão nem fartura.
Broa quente... muita na mão e pouca no ventre. (Pão quente: muito na mão e pouco no ventre.)
Cada «bucha» sua pinga.
Casa onde não há pão... todos ralham e ninguém tem razão
Café com pão, bolacha não.
Come pão, bebe água: viverás sem mágoa.
Comida sem pão é comida de lambão.
Coze-se o pão, enquanto o forno está quente.
Lágrimas com pão, ligeiras (passageiras) são.
Mais vale pão duro que figo maduro.
Mais vale pão hoje que galinha amanhã.
Meia vida é a candeia e pão e vinho a outra meia.
Mesa sem pão... é mesa de vilão
Não há mau pão para boa fome.
Pão afatiado não farta rapaz esfaimado.
Pão com bolor e sardinha assada: descansa corpo e trabalha enxada.
Pão de caldo, filhós de manteiga.
Pão durázio, caldo de uvas, salada de carne e… deixar a medicina.
Pão e vinho, levam o homem a caminho.
Pão proibido, abre o apetite.
Quem terá as mãos quedas a pão fresco e beringelas?
Tal é o pão, tal é a sopa.
O pão puxa que não a muita erva.
O pão põe a força que não outra coisa.
A boa fome não há mau pão.
Andar a pão emprestado, fome põe.
Bem sei o que digo, quando pão pido.
Nem pão quente... nem vinho que salte ao dente.
O pão: pela cor e o vinho: pelo sabor.
Pão afatiado não enfarta rapaz esfaimado.
Quando não há pão, come-se broa.
Para boa fome não há mau pão.
Bom é o pão, com dois pedaços.
Dos cheiros o pão, e dos sabores o sal.
“ O que estás a Fazer?” estreia a 31 de outubro em Alfândega da Fé
No próximo dia 31 de outubro, pelas 16.00h, Alfândega da Fé recebe um espetáculo inserido no projeto Comunicar em Segurança, da Fundação Portugal Telecom. A peça "O que estás a fazer?" visa alertar para as questões de segurança na utilização das novas tecnologias da informação.
O espetáculo estreia em Alfândega da Fé e vai andar a percorrer o país. "O que estás a fazer?" destina-se aos alunos do 5º, 6º e 7º anos e tem também associado uma componente de solidariedade.
O projeto Comunicar em Segurança, da Fundação Portugal Telecom, chega a Alfândega da Fé com a apresentação da peça de teatro “O que estás a fazer?". Em estreia nacional no auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, no dia 31 de outubro, às 16.00h, este espetáculo pretende alertar os mais novos para a importância das questões da segurança na utilização das novas tecnologias da informação.
Com os atores Vicente Morais, Pedro Górgia e Alexandre Silva a peça é dirigida aos alunos do 2º e 3º ciclos. Para além da componente pedagógica tem também associada uma componente de solidariedade. É que o valor realizado com a venda dos bilhetes, com o preço simbólico de 1€, será duplicado pela Fundação e o montante vai ser utilizado para “ajudar jovens a terminarem os estudos, através do projeto “Bolsas Sociais”, da responsabilidade da associação EPIS”.
“O que estás a fazer” insere-se num programa mais vasto que a Fundação Portugal Telecom está a desenvolver em todo país. Trata-se do projeto Comunicar em Segurança. “Uma iniciativa de voluntariado empresarial da Fundação Portugal Telecom, que pretende alertar a comunidade educativa para a utilização correta e segura das tecnologias de informação, nomeadamente, Internet e telemóvel”. Do programa fazem parte diferentes ações e iniciativas.
Atenta à importância desta temática a Câmara Municipal de Alfândega da Fé associou-se a esta iniciativa, ciente da necessidade de informar e sensibilizar a comunidade sobre a utilização segura das novas tecnologias. Isto numa altura em que o acesso generalizado a estas tecnologias impõe uma informação e consciencialização sobre os riscos e perigos associados à sua utilização.
in:noticiasdonordeste.com
O espetáculo estreia em Alfândega da Fé e vai andar a percorrer o país. "O que estás a fazer?" destina-se aos alunos do 5º, 6º e 7º anos e tem também associado uma componente de solidariedade.
O projeto Comunicar em Segurança, da Fundação Portugal Telecom, chega a Alfândega da Fé com a apresentação da peça de teatro “O que estás a fazer?". Em estreia nacional no auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, no dia 31 de outubro, às 16.00h, este espetáculo pretende alertar os mais novos para a importância das questões da segurança na utilização das novas tecnologias da informação.
Com os atores Vicente Morais, Pedro Górgia e Alexandre Silva a peça é dirigida aos alunos do 2º e 3º ciclos. Para além da componente pedagógica tem também associada uma componente de solidariedade. É que o valor realizado com a venda dos bilhetes, com o preço simbólico de 1€, será duplicado pela Fundação e o montante vai ser utilizado para “ajudar jovens a terminarem os estudos, através do projeto “Bolsas Sociais”, da responsabilidade da associação EPIS”.
“O que estás a fazer” insere-se num programa mais vasto que a Fundação Portugal Telecom está a desenvolver em todo país. Trata-se do projeto Comunicar em Segurança. “Uma iniciativa de voluntariado empresarial da Fundação Portugal Telecom, que pretende alertar a comunidade educativa para a utilização correta e segura das tecnologias de informação, nomeadamente, Internet e telemóvel”. Do programa fazem parte diferentes ações e iniciativas.
Atenta à importância desta temática a Câmara Municipal de Alfândega da Fé associou-se a esta iniciativa, ciente da necessidade de informar e sensibilizar a comunidade sobre a utilização segura das novas tecnologias. Isto numa altura em que o acesso generalizado a estas tecnologias impõe uma informação e consciencialização sobre os riscos e perigos associados à sua utilização.
in:noticiasdonordeste.com
Estudantes conhecem Geoparque Terras de Cavaleiros
O Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros vai associar-se ao Projecto Geoparque para dar a conhecer aos jovens estudantes as singularidades do território do concelho.
Através de percursos educativos, proporcionando o contacto “in loco” com a fauna, flora, geologia e biologia.
O director do Agrupamento, Paulo Dias, revela alguns dos projectos que estão em curso. “Temos hoje um parceiro muito importante, o Geoparque Terras de Cavaleiros. Vamos iniciar uma série de visitas com os nossos alunos ao geoparque, para conhecerem a fauna, a flora, a geologia. Vão conhecer melhor o seu concelho”, salienta o professor.
O responsável acredita que o Geoparque poderá ser o futuro de Macedo de Cavaleiros. “Se os macedenses quiserem conhecer o projecto, quiserem ter uma noção mínima daquilo que o projecto envolve, o Geoparque será em grande parte o futuro de Macedo”, sublinha Paulo Dias.
O Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo de Cavaleiros a coordenar uma parceria com o Geoparque Terras de Cavaleiros.
Escrito por Onda Livre (CIR)
Através de percursos educativos, proporcionando o contacto “in loco” com a fauna, flora, geologia e biologia.
O director do Agrupamento, Paulo Dias, revela alguns dos projectos que estão em curso. “Temos hoje um parceiro muito importante, o Geoparque Terras de Cavaleiros. Vamos iniciar uma série de visitas com os nossos alunos ao geoparque, para conhecerem a fauna, a flora, a geologia. Vão conhecer melhor o seu concelho”, salienta o professor.
O responsável acredita que o Geoparque poderá ser o futuro de Macedo de Cavaleiros. “Se os macedenses quiserem conhecer o projecto, quiserem ter uma noção mínima daquilo que o projecto envolve, o Geoparque será em grande parte o futuro de Macedo”, sublinha Paulo Dias.
O Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo de Cavaleiros a coordenar uma parceria com o Geoparque Terras de Cavaleiros.
Escrito por Onda Livre (CIR)
Américo Pereira é o novo presidente da CIM de Trás-os-Montes
Américo Pereira é o novo presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes.
O autarca de Vinhais foi eleito, ontem, por unanimidade, para um mandato de quatro anos.A CIM Trás-os-Montes é constituída por nove municípios do distrito de Bragança. “Foi uma decisão que muito me honra por ser uma escolha de consenso e sinto-me lisonjeado com ela”, refere, acrescentando que “a minha preocupação neste momento é o trabalho que temos pela frente e estamos muito determinados a dar um grande impulso sobre o que é a nossa visão para a integração de todos os concelhos no desenvolvimento harmonioso da região de Trás-os-Montes”.
Américo Pereira salienta que o Alto Trás-os-Montes inicia agora uma nova fase em termos políticos e de organização administrativa. “Deixámos um sinal muito claro de que a partir de agora tem de existir um forte entendimento entre os autarcas para traçar um caminho comum, deixando de olhar apenas para a sua capelinha e começar a olhar para região no seu todo, para a tingir os nossos objectivos que são a coesão económica, social e territorial”, afirma.
O autarca de Vinhais é acompanhado, na vice-presidência, pelo presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, e pelo presidente da Câmara de Vila Flor, Fernando Barros.
Escrito por Brigantia
O autarca de Vinhais foi eleito, ontem, por unanimidade, para um mandato de quatro anos.A CIM Trás-os-Montes é constituída por nove municípios do distrito de Bragança. “Foi uma decisão que muito me honra por ser uma escolha de consenso e sinto-me lisonjeado com ela”, refere, acrescentando que “a minha preocupação neste momento é o trabalho que temos pela frente e estamos muito determinados a dar um grande impulso sobre o que é a nossa visão para a integração de todos os concelhos no desenvolvimento harmonioso da região de Trás-os-Montes”.
Américo Pereira salienta que o Alto Trás-os-Montes inicia agora uma nova fase em termos políticos e de organização administrativa. “Deixámos um sinal muito claro de que a partir de agora tem de existir um forte entendimento entre os autarcas para traçar um caminho comum, deixando de olhar apenas para a sua capelinha e começar a olhar para região no seu todo, para a tingir os nossos objectivos que são a coesão económica, social e territorial”, afirma.
O autarca de Vinhais é acompanhado, na vice-presidência, pelo presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, e pelo presidente da Câmara de Vila Flor, Fernando Barros.
Escrito por Brigantia
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Faia - Quedas da Água Alta - Bemposta - Mogadouro
Visita às quedas, depois da inauguração do Percurso Pedestre.
A ribeira de Lamoso, quando o seu caudal transporta bastante água, proporciona uma beleza impressionante quando se precipita de uma altura de 60 metros, por 10 metros de largura, do cimo de uma fraga, conhecida por "Faia d'Água Alta", para a ribeira de Bemposta A penedia, no meio da sua elevação, apresenta um caminho por onde passam homens e gado, sem risco de se molharem.
A ribeira de Lamoso, quando o seu caudal transporta bastante água, proporciona uma beleza impressionante quando se precipita de uma altura de 60 metros, por 10 metros de largura, do cimo de uma fraga, conhecida por "Faia d'Água Alta", para a ribeira de Bemposta A penedia, no meio da sua elevação, apresenta um caminho por onde passam homens e gado, sem risco de se molharem.
Provérbios sobre PEIXE
A mulher e a sardinha querem-se da mais pequenina
A mulher e a sardinha quanto maior mais daninha.
Da mulher e da pescada a mais alentada.
A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.
A pescada de Janeiro, vale carneiro.
Da pescada a rabada, fresca que não salgada.
Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha
Para quem é, bacalhau basta.
Peixe não puxa carroça.
Depois de peixe, não é bom o leite.
Mais peixe, menos salsa.
A truta e a mentira, quanto maior melhor.
Goraz de Janeiro, vale carneiro. (Os escalos em Janeiro têm sabor de carneiro. Solha em Janeiro, é melhor do que carneiro.)
Não comas lampreia que tem a boca feia.
Não há comida abaixo da sardinha, nem burro abaixo do jumento.
O peixe deve nadar três vezes: em água, em molho e em vinho.
O robalo quem o quiser há-de escamá-lo.
Peixe e cochino: vida em água, morte em vinho.
Quem caracóis come em Abril, apanha cera e panil (mortalha).
Sardinha de S. João, já pinga no pão.
A cabeça de besugo come-a o sisudo e da boga dá a tua sogra
A sardinha de S. João unta o pão.
Boa é a truta, bom é o salmão, bom é o sável quando da sazão.
Se tens sardinha... não andes à cata de peru.
A mulher e a sardinha quanto maior mais daninha.
Da mulher e da pescada a mais alentada.
A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.
A pescada de Janeiro, vale carneiro.
Da pescada a rabada, fresca que não salgada.
Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha
Para quem é, bacalhau basta.
Peixe não puxa carroça.
Depois de peixe, não é bom o leite.
Mais peixe, menos salsa.
A truta e a mentira, quanto maior melhor.
Goraz de Janeiro, vale carneiro. (Os escalos em Janeiro têm sabor de carneiro. Solha em Janeiro, é melhor do que carneiro.)
Não comas lampreia que tem a boca feia.
Não há comida abaixo da sardinha, nem burro abaixo do jumento.
O peixe deve nadar três vezes: em água, em molho e em vinho.
O robalo quem o quiser há-de escamá-lo.
Peixe e cochino: vida em água, morte em vinho.
Quem caracóis come em Abril, apanha cera e panil (mortalha).
Sardinha de S. João, já pinga no pão.
A cabeça de besugo come-a o sisudo e da boga dá a tua sogra
A sardinha de S. João unta o pão.
Boa é a truta, bom é o salmão, bom é o sável quando da sazão.
Se tens sardinha... não andes à cata de peru.
Eventos locais
«Origins» - Emmy Curl
Bragança - Teatro Municipal de Bragança
31-10-2013
«Macbeth», de William Shakespeare - pela Companhia do Chapitô
Bragança - Teatro Municipal de Bragança
02-11-2013
Jimmy P. & Storytellers Band
Bragança - Nerba - Núcleo Empresarial da Região Bragança
06-11-2013
Migdrum
Bragança - Nerba - Núcleo Empresarial da Região Bragança
07-11-2013
DJ Ride
Bragança - Nerba - Núcleo Empresarial da Região Bragança
07-11-2013
«Deixa-me Xutar» - Quim Barreiros
Bragança - Nerba - Núcleo Empresarial da Região Bragança
08-11-2013
«As Viagens de Gulliver», de Jonathan Swift - pelo Limite Zero Associação Cultural
Bragança - Teatro Municipal de Bragança
06-11-2013
Anselmo Ralph - Tour 2013
Bragança - Nerba - Núcleo Empresarial da Região Bragança
09-11-2013
Aló Django (gipsy jazz)
Miranda do Douro - Espaço de São Joanico
09-11-2013
«Romeu e Julieta, encontro desencontro», de Benvindo Fonseca
Bragança - Teatro Municipal de Bragança
16-11-2013
Bragança - Teatro Municipal de Bragança
31-10-2013
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16-11-2013
Praxe Solidária a favor de cinco instituições de Bragança
Os estudantes da Escola Superior Agrária de Bragança vão mais um ano fazer da praxe um momento solidário com a recolha de alimentos e vestuário para doar a cinco instituições de Bragança, anunciou hoje a organização.
A iniciativa é da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que nos últimos anos tem transformado a receção ao caloiro em festa e solidariedade.
A Praxe Solidária decorre este ano durante todo o dia de quarta-feira com peditórios nos hipermercados e porta-a-porta na cidade e um arraial, divulgaram hoje os promotores, em comunicado.
Os caloiros vão fazer durante o dia o peditório e à noite participam no arraial solidário, no hangar da escola, em que toda a comunidade académica é convidada a levar um alimento ou peça de roupa para doar.
O resultado da iniciativa reverte e para as instituições de solidariedade social das aldeias de Babe, Baçal, França, Espinhosela e Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança.
Este ano, os caloiros da Agrária realizam ainda a Praxe do Voluntariado, disponibilizando-se para durante o dia de quinta-feira ajudarem em instituições da cidade de Bragança como os centros paroquiais do Santo Condestável e Santos Mártires, Obra Social Padre Miguel e Fundação Betânia.
A Praxe Solidária, que se tornou uma tradição na Escola Superior Agrária de Bragança, bateu no ano passado o recorde de doações, com mais de uma tonelada de alimentos recolhidos pelos estudantes.
Com esta iniciativa, a Associação de Estudantes pretende fazer das praxes, que marcam a receção aos caloiros, um momento de inserção, mas também de partilha com a comunidade local, "dando algo de útil à sociedade".
A Escola Superior Agrária é entre as cinco do Instituto Politécnico de Bragança a que menos alunos tem, mas a associação quer mostrar que, mesmo sendo poucos, podem fazer alguma coisa.
HFI // JGJ
Lusa/fim
A iniciativa é da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que nos últimos anos tem transformado a receção ao caloiro em festa e solidariedade.
A Praxe Solidária decorre este ano durante todo o dia de quarta-feira com peditórios nos hipermercados e porta-a-porta na cidade e um arraial, divulgaram hoje os promotores, em comunicado.
Os caloiros vão fazer durante o dia o peditório e à noite participam no arraial solidário, no hangar da escola, em que toda a comunidade académica é convidada a levar um alimento ou peça de roupa para doar.
O resultado da iniciativa reverte e para as instituições de solidariedade social das aldeias de Babe, Baçal, França, Espinhosela e Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança.
Este ano, os caloiros da Agrária realizam ainda a Praxe do Voluntariado, disponibilizando-se para durante o dia de quinta-feira ajudarem em instituições da cidade de Bragança como os centros paroquiais do Santo Condestável e Santos Mártires, Obra Social Padre Miguel e Fundação Betânia.
A Praxe Solidária, que se tornou uma tradição na Escola Superior Agrária de Bragança, bateu no ano passado o recorde de doações, com mais de uma tonelada de alimentos recolhidos pelos estudantes.
Com esta iniciativa, a Associação de Estudantes pretende fazer das praxes, que marcam a receção aos caloiros, um momento de inserção, mas também de partilha com a comunidade local, "dando algo de útil à sociedade".
A Escola Superior Agrária é entre as cinco do Instituto Politécnico de Bragança a que menos alunos tem, mas a associação quer mostrar que, mesmo sendo poucos, podem fazer alguma coisa.
HFI // JGJ
Lusa/fim
Uma manhã, quando o novo professor de «Introdução ao Direito» entrou na
sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava
sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me João, professor....
- Sai de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o
desagradável professor.
João estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente,
recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e
indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - Para que servem as leis?...
Continuávamos assustados, porém, pouco a pouco, começámos a responder à sua
pergunta:
- Para que haja uma ordem na nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem pelos seus actos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma aluna.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém,
seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta:
Agi correctamente ao expulsar João da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E porque ninguém fez nada a esse respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para
praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma
injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o João - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática do meu curso de Direito.
Quando não defendemos os nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade
não se negoceia.
sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava
sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me João, professor....
- Sai de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o
desagradável professor.
João estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente,
recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e
indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - Para que servem as leis?...
Continuávamos assustados, porém, pouco a pouco, começámos a responder à sua
pergunta:
- Para que haja uma ordem na nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem pelos seus actos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma aluna.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém,
seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta:
Agi correctamente ao expulsar João da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E porque ninguém fez nada a esse respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para
praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma
injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o João - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática do meu curso de Direito.
Quando não defendemos os nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade
não se negoceia.
FREGUESIA DE CORUJAS
História
O povoamento inicial de Corujas costuma ser apontado como muito remoto. A prova dessa antiguidade é o monte de Caúnha, no cimo do qual existiram fortificações mouriscas.
O monte Caúnha que fica perto da freguesia de Ferreira. Nele havia em 1855 muitos vestígios, pois foi em principio uma fortaleza mourisca. Este monte trouxe grandes rivalidades entre Corujas e Ferreira, ficando sempre Corujas vencedora. Nos subterrâneos da fortaleza foram encontradas muitas moedas romanas e mouriscas.
Para além do monte Caúnha existe em Corujas diversos lugares com nomes ligados a factos históricos - as fragas do Viso, Alto da Bandeira e Alto da Peça e o lugar do Viturão.
Fraga do Viso - ponto de vigia donde avistavam grande extensão de território, no caso de ataque.
Alto da Bandeira - fraga alta onde içavam a bandeira no tempo das invasões francesas.
Fraga da Peça - fraga onde colocavam lima peça de artilharia, também no tempo das invasões francesas.
O Viturão - local, onde dizem ter havido uma estalagem onde se alojavam as tropas de Napoleão.
Corujas foi também uma "Estação de Muda" sendo que por esta freguesia passava a estrada nacional, na qual transitava a Mala-Posta (carro dos correios). Corujas era uma "Estação de Muda", mudança dos cavalos da Mala-Posta. A comprová-lo existe uma pia de cantaria antiga e grande onde bebiam os cavalos.
Corujas terra fértil como se comprova pelos lameiros ao fundo da povoação que são célebres pela verdura da erva que mantém durante todo o ano e os castanheiras que o rodeiam.
Criou-se muito bicho-da-seda, desde há mais de 160 anos (isto em 1830) que esta terra era muito conhecida por tal indústria. Tinha muito gado, principalmente cabras e ovelhas. Até 1834 tinha juiz de vintena; dois homens de acórdão; dois jurados e dois quadrilheiros, todos nomeados pela povoação.
Tinha esta terra, o grande privilégio de não pagar finta (multa) que lhe fosse lançada pela Câmara de Bragança ou Macedo, isto por ter sido pertença da real casa de Bragança que a fundou.
Acórdão - que dava sentença nos tribunais civis.
Jurados - membros de tribunal ou júri.
Juiz de vintena - a quem se pagava o tributo (imposto).
O cura de Corujas era apresentado pelo reitor de Lamas de Orelhão e tinha de rendimento anual doze mil réis, quantia pouco significativa que era rectificada, no entanto, por alguns géneros.
Segundo dados dos Censos da primeira metade do século XIX, a freguesia de Corujas pertencia, em 1801, ao concelho de Bragança e, em 1849, ao concelho de Cortiços, não se sabendo ao certo qual a data ou as circunstâncias para a sua anexação ao concelho de Macedo de Cavaleiros, ao qual pertence até aos nossos dias.
O topónimo Corujas provém do substantivo corujeira, que significa, segundo o Abade de Baçal, "pardieiro, povoação vil, sítio penhasco, local próprio para criar corujas".
FESTA DE SANTO AMARO
Um dos momentos mais significativos para a freguesia de Corujas e a Festa Anual de Santo Amaro, que é celebrado no Domingo mais próximo ao dia 15 de Janeiro, e o seu já famoso Leilão do Fumeiro.
Possuindo Corujas a tradição da matança do porco, o fumeiro abunda nesta freguesia. Sendo assim, no dia da festa faz-se um leilão cujo valor monetário final reverterá a favor da comissão de festas de Santo Amaro.
Também aqui se celebra a Festa do Verão, a qual sendo móvel, celebra-se durante o mês de Agosto. Esta festa tem como principal objectivo o convívio dos habitantes de Corujas com os seus emigrantes, visto que estes escolhem geralmente o mês de Agosto para visitarem os seus familiares, passarem as suas férias e, mais importante ainda, matarem as saudades da terra que os viu nascer.
Santo Amaro
Santo Amaro é o Santo milagreiro dos habitantes de Corujas e aldeias vizinhas (Ferreira, Mogrão, Arcas, Comunhas, Edroso...). O dia atribuído ao Santo é 15 de Janeiro, mas festeja-se no terceiro Domingo do mesmo mês; é o advogado dos animais e das pessoas que sofrem de reumatismo.
Quem visita a sua capelinha, encontra nela, muitas bengalas, pés de cera… ofertas dadas em reconhecimento dos benefícios concedidos aos"' mancos". A festa tem início às 9 horas com foguetes e a banda de música que vem ao povo e só depois parte para o Santo Amaro, a pé ou de camioneta. Muitos peregrinos, vão a pé em cumprimento de promessas ou, porque gostam da caminhada e oferecem como sacrifício em honra de Santo Amaro. Às treze horas celebra-se a missa com sermão e procissão onde vai o andar do santo, acompanhado da música e devotos.
Finda a procissão estendem-se os farnéis onde não falta o salpicão assado - característico da festa.
É costume da terra, correrem-se as merendas dos amigos e comer na de todos sem que os chamem.
Faz-se a arrematação do fumeiro (salpicões e linguiça) e a rifa do peru., pelo que todos esperam Dança-se na "sala verde" onde a banda toca duas ou três "modas" e toda a gente dança.
Findo o dia vem-se para Corujas comer o resto das merendas e organizar o baile que vai pela noite dentro. A festa é organizada e dirigida pelos mordomos que são sempre três rapazes e três raparigas ainda solteiros.
Nota: A capela de Santo Amara dista 4 km da aldeia.
Lenda de Sto Amaro I
Havia uma aldeia no termo de Corujas chamada. "Guimbrias". Enquanto os cristãos estavam na missa, vieram os mouros, lançaram fogo, ficando assim despovoada, com alguns vestígios de casas e uma capela, (hoje capela de St. Amaro).
Um dia um Homem encontrou aqui um cordão de ouro que dobou, dobou. Dobou…horas e horas sem lhe ver o fim. Cansado de tanto dobar, porque se fez noite, ou porque lhe fugiu o gado, ou por qualquer outro motivo, entendendo que tinha riqueza bastante para si e seus descendentes, cortou o fio. No mesmo instante houve-se a voz de uma Moura que chamava dolente:
- Ah ladrão que me quebras-te o encanto!
O cordão dobado converteu-se em carvão e nunca mais se viu
Lenda de Santo Amaro II
Conta-se que há anos os habitantes de Ferreira disputavam a posse de Santo Amara com os habitantes de Corujas, chegando a levá-lo para a sua terra mais de uma vez.
Da última vez que o fizeram, fecharam-no bem fechado numa arca, de onde o Santo saiu voltando para o termo de Corujas, local onde ainda hoje se encontra e se festeja anualmente no terceiro Domingo de Janeiro.
Neste local viveram os Mouros onde ainda há vestígios de habitações como a "Quinta das Guimbrias". Ainda se vê, neste local, o assento de uma casa onde se fez baile em dia de festa, chamada de "Sala verde" por se encontrar atapetada de erva e onde a "gentes" dançam
TRADIÇÕES DE S. MARTINHO EM CORUJAS
A tradição de S. Martinho, no que diz respeito à freguesia de Corujas, ou num plano mais abrangente, ao concelho de Macedo de Cavaleiros, está repleta de histórias, costumes, que se contam desde a apanha da castanha, elemento imprescindível característico da região, até ao consumo e celebração do ritual
De acordo com as vozes incontestáveis de alguns habitantes de Corujas as castanhas são apanhadas a partir do dia 20 de Outubro até ao S. Martinho, 11 de Novembro - Reza a tradição que em noite de S. Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho, mas a tradição por aqui já não é o que era, tempo houve em que diversão entre os populares era grande, pois todos os habitantes se juntavam, assavam as castanhas e percorriam todas as adegas da aldeia para provar o vinho novo e a jeropiga.
Hoje em dia a união da população para comemorar este dia perdeu-se no tempo, sendo que a celebração é feita essencialmente em família, acompanhados pela castanha, vinho novo e jeropiga.
Prova de alegria e sentido de humor, é o momento partilhado pela D. Aldina Rodrigues, que nos conta que há cerca de 45 anos atrás, em Corujas, na noite de S. Martinho, as pessoas mais antigas da aldeia juntaram todos os carros de burros e colocaram-nos no lugar de Solbeira com a seguinte inscrição - "não foi ninguém, foi o vinho".
Um dos marcos de Corujas é a existência de um castanheira bravo , com mais de quinhentos anos, no vale de Corujas, como é conhecido. Este castanheiro há 35 anos atrás possuía dimensões consideráveis, chegou a dar 14 sacos de 50 kg de castanhas só de uma apanha. Hoje, e devido ao facto de estar no meio de duas propriedades foi-lhe retirada uma pernada, no entanto ainda é capaz de fornecer 10 sacos de 30 kg só de uma apanha. A castanha desta região Transmontana é famosa ereconhecida em todo o país pela qualidade deste fruto seco.
OS SANTOS
...e o Magusto há Vinte Anos Atrás
Recordo hoje o dia de Todos os Santos com saudade, pois já lá vão vinte anos que o senhor padre Diamantino não deixava passar o dia dos Santos em vão. Deslocava-se de Braga à sua terra natal, Corujas. Celebrava a missa na igreja paroquial, no fim da missa convidava todas as pessoas da aldeia a participar no magusto-convívio. Era o dia cm que todas as pessoas eram iguais, ricos, remediados e os mais pobres esqueciam os dias mais difíceis. Por volta das duas horas da tarde toda a aldeia se juntava no terreiro junto à igreja, todos contribuíam, uns levavam castanhas, outros com vinho, outros ainda levavam a lenha, os que não podiam ou não tinham com que participar materialmente, participavam com a sua presença. Na fogueira do magusto queimavam-se todas as diferenças que existiam entre as pessoas da aldeia. A festa durava a tarde inteira, comiam-se as castanhas assadas, bebiam-se uns copos de vinho e jeropiga. Os rapazes levavam a aparelhagem e estava montado o bailarico para finalizar o dia de Santos.
E assim se cumpria mais uma vez a tradição que foi criada pelo padre Diamantino, mas o destino assim quis, morreu o senhor Diamantino e levou com ele a tradição do magusto do dia dos Santos.
Resta-nos apenas como recordação para todos os Corujenses, o largo que foi contemplado com o nome do padre Diamantino.
DANÇAS E CANTARES
Dentro das danças e cantares tradicionais, os habitantes da freguesia de Corujas costumam, na época natalícia, cantarem cânticos de Natal, as Janeiras e os Reis. Este cântico a seguir transcrito é um dos muitos, entoados por toda a freguesia nesta data tão especial:
Cântico ao Menino
Entrai, pastores, entrai
Por esses portais sagrados
Vinde adorar o Menino
Que em palhinhas está deitado.
Entrai, pastores, entrai
Por esses portais adentro
Vinde adorar o Menino
Ao sagrado nascimento.
Nossa Senhora O adora
E nos braços O recebe
Está-lhe beijando as faces
Mais alvas que a pura neve.
E o Menino está na hóstia,
Sem deixar de estar no Céu
E os anjos Lhe estão cantando,
Glória a Deus no Céu!
E ó meu amado Menino,
Convosco é que eu estou bem.
Nada deste mundo quero,
nada me parece bem.
Ó meu amado Menino,
Quem Te deu a casaquinha?
Foi a Minha avó Santa Ana
Com botões de prata fina.
JOGOS
Num espírito de sociabilidade e de convívio, os habitantes desta freguesia juntam-se para praticarem diversos jogos tradicionais.
Destes jogos destacam-se: os jogos do fito, da bilharda, da relha e do ferro, entre outros.
Jogo do Fito
O fito é jogado com malhas de pedra que cada jogador afeiçoará a seu jeito em dimensão e peso. Este é jogado em terreiros a uma distância dos tentos, mecos ou vintes de vinte e cinco metros.
Será colocada uma raia fixa na direcção do outro meco à distância de dois metros e meio do vinte. A raia não poderá ser pisada ou ultrapassada pelo jogador enquanto não cair a pedra jogada.
Os tentos poderão ter qualquer tipo de secção, mas a altura deverá ser, no mínimo, duas vezes e meia a base onde assenta e deverão igualmente ser bem visíveis, e, se possível, pintados de cor que contraste com a terra. Os tentos serão referenciados por um prego e colocados junto do mesmo, mas não em cima, se forem de tubo.
Se a pedra bater no vinte, e este ao saltar der uma cambalhota, mesmo que fique direito, também deverá contar quatro ou seis pontos, consoante ganhe ou não o ponto. A pedra que tombar o vinte e ganhar o ponto, soma seis pontos.
O jogo termina a favor da equipa que primeiro fizer quarenta pontos e passará à eliminatória seguinte a equipa que primeiro ganhar dois jogos. No fito não há empates.
Jogo da Bilharda
Participam neste jogo 2 jogadores. Traça-se uma circunferência no solo, com o raio de 1 metro. São necessárias duas pás de madeira, a que se chama ponteiro e um pequeno pau, aguçado na ponta com a forma de um fuso, a que se chama bilharda.
Um dos jogadores fica no interior do círculo com o ponteiro na mão, em posição de espera. O outro jogador, que está fora da roda, dá uma pancada com o ponteiro na bilharda, procura levantá-la e quando a apanhar no ar, bate-a com força tentando introduzi-la dentro do circulo. Não consegue o seu fim quando o seu defensor com um golpe rápido lhe acerta e atira-a para bem longe. O atacante vai tentar de novo. Bate a bilharda com o ponteiro mas ela não salta, tenta segunda vez e torna a falhar. Só tem três tentativas; se não conseguir tem de se dar por vencido.
Pelo contrário, ganha o jogo aquele que a atira para fora. Depois trocam de lugares, o atacante passa a defensor e vice-versa. Se o atacante falhar as tentativas há, na mesma, troca de lugares; mas, neste caso, o defensor ganha o jogo. Assim, jogam alternadamente; vencerá o jogador que, no fim de um certo tempo ou de um certo número de jogos, tenha alcançado mais vitórias.
Jogo da Relha
Para este jogo são necessários, no mínimo, 2 pessoas. Faz-se uma raia no chão e colocam-se aí os jogadores, atirando um de cada vez a relha o mais longe possível. Cada jogador só pode atirar a relha três vezes. Esta é atirada por baixo (entre as pernas) e ganha o jogador que nas três vezes atirar a relha mais longe.
Jogo da Macaca
Este jogo estava destinado às meninas. Fazia-se no chão uma figura com casas. Atiravam uma pedra lisa da primeira casa para a última e ao pé cochinho, saltavam de casa em casa sem pisar o risco, devendo parar na casa central. Andava na primeira, na segunda, na terceira.
Andava até acabar as casas e passar a andar às espanholas, isto é, recomeçar ao contrário. A que ganhasse, ganhava uma berricana: fazia-se uma cruz na casa central e atirava com a pedra no peito do pé. Enquanto a outra a ia buscar, ela corria ao pé cochinho. A outra vinha apanhá-la, depois de ter posto a pedra na cruz feita. Onde a apanhasse, carregava com ela às costas até à casa central.
ARTESANATO
As artes e ofícios tradicionais vêm fazendo parte da ruralidade da região, integrados na pluri-actividade de muitas famílias, nomeadamente das camponesas, e orientadas para a sua auto-suficiência e para mercados de proximidade.
Os artesãos são, em grande percentagem adultos e velhos, factor que provoca uma certa dificuldade na transmissão de saberes e de continuidade de heranças culturais. No entanto, objectos artísticos e decorativos bem como outros bens utilitários estão ainda presentes na freguesia.
Pode-se, assim, encontrar, um pouco por toda a freguesia de Corujas, artesãos e belos trabalhos como por exemplo: Cobertores, Mantas de Farrapos, Rendas e Bordados regionais.
in:corujas.jfreguesia.com
O povoamento inicial de Corujas costuma ser apontado como muito remoto. A prova dessa antiguidade é o monte de Caúnha, no cimo do qual existiram fortificações mouriscas.
O monte Caúnha que fica perto da freguesia de Ferreira. Nele havia em 1855 muitos vestígios, pois foi em principio uma fortaleza mourisca. Este monte trouxe grandes rivalidades entre Corujas e Ferreira, ficando sempre Corujas vencedora. Nos subterrâneos da fortaleza foram encontradas muitas moedas romanas e mouriscas.
Para além do monte Caúnha existe em Corujas diversos lugares com nomes ligados a factos históricos - as fragas do Viso, Alto da Bandeira e Alto da Peça e o lugar do Viturão.
Fraga do Viso - ponto de vigia donde avistavam grande extensão de território, no caso de ataque.
Alto da Bandeira - fraga alta onde içavam a bandeira no tempo das invasões francesas.
Fraga da Peça - fraga onde colocavam lima peça de artilharia, também no tempo das invasões francesas.
O Viturão - local, onde dizem ter havido uma estalagem onde se alojavam as tropas de Napoleão.
Corujas foi também uma "Estação de Muda" sendo que por esta freguesia passava a estrada nacional, na qual transitava a Mala-Posta (carro dos correios). Corujas era uma "Estação de Muda", mudança dos cavalos da Mala-Posta. A comprová-lo existe uma pia de cantaria antiga e grande onde bebiam os cavalos.
Corujas terra fértil como se comprova pelos lameiros ao fundo da povoação que são célebres pela verdura da erva que mantém durante todo o ano e os castanheiras que o rodeiam.
Criou-se muito bicho-da-seda, desde há mais de 160 anos (isto em 1830) que esta terra era muito conhecida por tal indústria. Tinha muito gado, principalmente cabras e ovelhas. Até 1834 tinha juiz de vintena; dois homens de acórdão; dois jurados e dois quadrilheiros, todos nomeados pela povoação.
Tinha esta terra, o grande privilégio de não pagar finta (multa) que lhe fosse lançada pela Câmara de Bragança ou Macedo, isto por ter sido pertença da real casa de Bragança que a fundou.
Acórdão - que dava sentença nos tribunais civis.
Jurados - membros de tribunal ou júri.
Juiz de vintena - a quem se pagava o tributo (imposto).
O cura de Corujas era apresentado pelo reitor de Lamas de Orelhão e tinha de rendimento anual doze mil réis, quantia pouco significativa que era rectificada, no entanto, por alguns géneros.
Segundo dados dos Censos da primeira metade do século XIX, a freguesia de Corujas pertencia, em 1801, ao concelho de Bragança e, em 1849, ao concelho de Cortiços, não se sabendo ao certo qual a data ou as circunstâncias para a sua anexação ao concelho de Macedo de Cavaleiros, ao qual pertence até aos nossos dias.
O topónimo Corujas provém do substantivo corujeira, que significa, segundo o Abade de Baçal, "pardieiro, povoação vil, sítio penhasco, local próprio para criar corujas".
FESTA DE SANTO AMARO
Um dos momentos mais significativos para a freguesia de Corujas e a Festa Anual de Santo Amaro, que é celebrado no Domingo mais próximo ao dia 15 de Janeiro, e o seu já famoso Leilão do Fumeiro.
Possuindo Corujas a tradição da matança do porco, o fumeiro abunda nesta freguesia. Sendo assim, no dia da festa faz-se um leilão cujo valor monetário final reverterá a favor da comissão de festas de Santo Amaro.
Também aqui se celebra a Festa do Verão, a qual sendo móvel, celebra-se durante o mês de Agosto. Esta festa tem como principal objectivo o convívio dos habitantes de Corujas com os seus emigrantes, visto que estes escolhem geralmente o mês de Agosto para visitarem os seus familiares, passarem as suas férias e, mais importante ainda, matarem as saudades da terra que os viu nascer.
Santo Amaro
Santo Amaro é o Santo milagreiro dos habitantes de Corujas e aldeias vizinhas (Ferreira, Mogrão, Arcas, Comunhas, Edroso...). O dia atribuído ao Santo é 15 de Janeiro, mas festeja-se no terceiro Domingo do mesmo mês; é o advogado dos animais e das pessoas que sofrem de reumatismo.
Quem visita a sua capelinha, encontra nela, muitas bengalas, pés de cera… ofertas dadas em reconhecimento dos benefícios concedidos aos"' mancos". A festa tem início às 9 horas com foguetes e a banda de música que vem ao povo e só depois parte para o Santo Amaro, a pé ou de camioneta. Muitos peregrinos, vão a pé em cumprimento de promessas ou, porque gostam da caminhada e oferecem como sacrifício em honra de Santo Amaro. Às treze horas celebra-se a missa com sermão e procissão onde vai o andar do santo, acompanhado da música e devotos.
Finda a procissão estendem-se os farnéis onde não falta o salpicão assado - característico da festa.
É costume da terra, correrem-se as merendas dos amigos e comer na de todos sem que os chamem.
Faz-se a arrematação do fumeiro (salpicões e linguiça) e a rifa do peru., pelo que todos esperam Dança-se na "sala verde" onde a banda toca duas ou três "modas" e toda a gente dança.
Findo o dia vem-se para Corujas comer o resto das merendas e organizar o baile que vai pela noite dentro. A festa é organizada e dirigida pelos mordomos que são sempre três rapazes e três raparigas ainda solteiros.
Nota: A capela de Santo Amara dista 4 km da aldeia.
Lenda de Sto Amaro I
Havia uma aldeia no termo de Corujas chamada. "Guimbrias". Enquanto os cristãos estavam na missa, vieram os mouros, lançaram fogo, ficando assim despovoada, com alguns vestígios de casas e uma capela, (hoje capela de St. Amaro).
Um dia um Homem encontrou aqui um cordão de ouro que dobou, dobou. Dobou…horas e horas sem lhe ver o fim. Cansado de tanto dobar, porque se fez noite, ou porque lhe fugiu o gado, ou por qualquer outro motivo, entendendo que tinha riqueza bastante para si e seus descendentes, cortou o fio. No mesmo instante houve-se a voz de uma Moura que chamava dolente:
- Ah ladrão que me quebras-te o encanto!
O cordão dobado converteu-se em carvão e nunca mais se viu
Lenda de Santo Amaro II
Conta-se que há anos os habitantes de Ferreira disputavam a posse de Santo Amara com os habitantes de Corujas, chegando a levá-lo para a sua terra mais de uma vez.
Da última vez que o fizeram, fecharam-no bem fechado numa arca, de onde o Santo saiu voltando para o termo de Corujas, local onde ainda hoje se encontra e se festeja anualmente no terceiro Domingo de Janeiro.
Neste local viveram os Mouros onde ainda há vestígios de habitações como a "Quinta das Guimbrias". Ainda se vê, neste local, o assento de uma casa onde se fez baile em dia de festa, chamada de "Sala verde" por se encontrar atapetada de erva e onde a "gentes" dançam
TRADIÇÕES DE S. MARTINHO EM CORUJAS
A tradição de S. Martinho, no que diz respeito à freguesia de Corujas, ou num plano mais abrangente, ao concelho de Macedo de Cavaleiros, está repleta de histórias, costumes, que se contam desde a apanha da castanha, elemento imprescindível característico da região, até ao consumo e celebração do ritual
De acordo com as vozes incontestáveis de alguns habitantes de Corujas as castanhas são apanhadas a partir do dia 20 de Outubro até ao S. Martinho, 11 de Novembro - Reza a tradição que em noite de S. Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho, mas a tradição por aqui já não é o que era, tempo houve em que diversão entre os populares era grande, pois todos os habitantes se juntavam, assavam as castanhas e percorriam todas as adegas da aldeia para provar o vinho novo e a jeropiga.
Hoje em dia a união da população para comemorar este dia perdeu-se no tempo, sendo que a celebração é feita essencialmente em família, acompanhados pela castanha, vinho novo e jeropiga.
Prova de alegria e sentido de humor, é o momento partilhado pela D. Aldina Rodrigues, que nos conta que há cerca de 45 anos atrás, em Corujas, na noite de S. Martinho, as pessoas mais antigas da aldeia juntaram todos os carros de burros e colocaram-nos no lugar de Solbeira com a seguinte inscrição - "não foi ninguém, foi o vinho".
Um dos marcos de Corujas é a existência de um castanheira bravo , com mais de quinhentos anos, no vale de Corujas, como é conhecido. Este castanheiro há 35 anos atrás possuía dimensões consideráveis, chegou a dar 14 sacos de 50 kg de castanhas só de uma apanha. Hoje, e devido ao facto de estar no meio de duas propriedades foi-lhe retirada uma pernada, no entanto ainda é capaz de fornecer 10 sacos de 30 kg só de uma apanha. A castanha desta região Transmontana é famosa ereconhecida em todo o país pela qualidade deste fruto seco.
OS SANTOS
...e o Magusto há Vinte Anos Atrás
Recordo hoje o dia de Todos os Santos com saudade, pois já lá vão vinte anos que o senhor padre Diamantino não deixava passar o dia dos Santos em vão. Deslocava-se de Braga à sua terra natal, Corujas. Celebrava a missa na igreja paroquial, no fim da missa convidava todas as pessoas da aldeia a participar no magusto-convívio. Era o dia cm que todas as pessoas eram iguais, ricos, remediados e os mais pobres esqueciam os dias mais difíceis. Por volta das duas horas da tarde toda a aldeia se juntava no terreiro junto à igreja, todos contribuíam, uns levavam castanhas, outros com vinho, outros ainda levavam a lenha, os que não podiam ou não tinham com que participar materialmente, participavam com a sua presença. Na fogueira do magusto queimavam-se todas as diferenças que existiam entre as pessoas da aldeia. A festa durava a tarde inteira, comiam-se as castanhas assadas, bebiam-se uns copos de vinho e jeropiga. Os rapazes levavam a aparelhagem e estava montado o bailarico para finalizar o dia de Santos.
E assim se cumpria mais uma vez a tradição que foi criada pelo padre Diamantino, mas o destino assim quis, morreu o senhor Diamantino e levou com ele a tradição do magusto do dia dos Santos.
Resta-nos apenas como recordação para todos os Corujenses, o largo que foi contemplado com o nome do padre Diamantino.
DANÇAS E CANTARES
Dentro das danças e cantares tradicionais, os habitantes da freguesia de Corujas costumam, na época natalícia, cantarem cânticos de Natal, as Janeiras e os Reis. Este cântico a seguir transcrito é um dos muitos, entoados por toda a freguesia nesta data tão especial:
Cântico ao Menino
Entrai, pastores, entrai
Por esses portais sagrados
Vinde adorar o Menino
Que em palhinhas está deitado.
Entrai, pastores, entrai
Por esses portais adentro
Vinde adorar o Menino
Ao sagrado nascimento.
Nossa Senhora O adora
E nos braços O recebe
Está-lhe beijando as faces
Mais alvas que a pura neve.
E o Menino está na hóstia,
Sem deixar de estar no Céu
E os anjos Lhe estão cantando,
Glória a Deus no Céu!
E ó meu amado Menino,
Convosco é que eu estou bem.
Nada deste mundo quero,
nada me parece bem.
Ó meu amado Menino,
Quem Te deu a casaquinha?
Foi a Minha avó Santa Ana
Com botões de prata fina.
JOGOS
Num espírito de sociabilidade e de convívio, os habitantes desta freguesia juntam-se para praticarem diversos jogos tradicionais.
Destes jogos destacam-se: os jogos do fito, da bilharda, da relha e do ferro, entre outros.
Jogo do Fito
O fito é jogado com malhas de pedra que cada jogador afeiçoará a seu jeito em dimensão e peso. Este é jogado em terreiros a uma distância dos tentos, mecos ou vintes de vinte e cinco metros.
Será colocada uma raia fixa na direcção do outro meco à distância de dois metros e meio do vinte. A raia não poderá ser pisada ou ultrapassada pelo jogador enquanto não cair a pedra jogada.
Os tentos poderão ter qualquer tipo de secção, mas a altura deverá ser, no mínimo, duas vezes e meia a base onde assenta e deverão igualmente ser bem visíveis, e, se possível, pintados de cor que contraste com a terra. Os tentos serão referenciados por um prego e colocados junto do mesmo, mas não em cima, se forem de tubo.
Se a pedra bater no vinte, e este ao saltar der uma cambalhota, mesmo que fique direito, também deverá contar quatro ou seis pontos, consoante ganhe ou não o ponto. A pedra que tombar o vinte e ganhar o ponto, soma seis pontos.
O jogo termina a favor da equipa que primeiro fizer quarenta pontos e passará à eliminatória seguinte a equipa que primeiro ganhar dois jogos. No fito não há empates.
Jogo da Bilharda
Participam neste jogo 2 jogadores. Traça-se uma circunferência no solo, com o raio de 1 metro. São necessárias duas pás de madeira, a que se chama ponteiro e um pequeno pau, aguçado na ponta com a forma de um fuso, a que se chama bilharda.
Um dos jogadores fica no interior do círculo com o ponteiro na mão, em posição de espera. O outro jogador, que está fora da roda, dá uma pancada com o ponteiro na bilharda, procura levantá-la e quando a apanhar no ar, bate-a com força tentando introduzi-la dentro do circulo. Não consegue o seu fim quando o seu defensor com um golpe rápido lhe acerta e atira-a para bem longe. O atacante vai tentar de novo. Bate a bilharda com o ponteiro mas ela não salta, tenta segunda vez e torna a falhar. Só tem três tentativas; se não conseguir tem de se dar por vencido.
Pelo contrário, ganha o jogo aquele que a atira para fora. Depois trocam de lugares, o atacante passa a defensor e vice-versa. Se o atacante falhar as tentativas há, na mesma, troca de lugares; mas, neste caso, o defensor ganha o jogo. Assim, jogam alternadamente; vencerá o jogador que, no fim de um certo tempo ou de um certo número de jogos, tenha alcançado mais vitórias.
Jogo da Relha
Para este jogo são necessários, no mínimo, 2 pessoas. Faz-se uma raia no chão e colocam-se aí os jogadores, atirando um de cada vez a relha o mais longe possível. Cada jogador só pode atirar a relha três vezes. Esta é atirada por baixo (entre as pernas) e ganha o jogador que nas três vezes atirar a relha mais longe.
Jogo da Macaca
Este jogo estava destinado às meninas. Fazia-se no chão uma figura com casas. Atiravam uma pedra lisa da primeira casa para a última e ao pé cochinho, saltavam de casa em casa sem pisar o risco, devendo parar na casa central. Andava na primeira, na segunda, na terceira.
Andava até acabar as casas e passar a andar às espanholas, isto é, recomeçar ao contrário. A que ganhasse, ganhava uma berricana: fazia-se uma cruz na casa central e atirava com a pedra no peito do pé. Enquanto a outra a ia buscar, ela corria ao pé cochinho. A outra vinha apanhá-la, depois de ter posto a pedra na cruz feita. Onde a apanhasse, carregava com ela às costas até à casa central.
ARTESANATO
As artes e ofícios tradicionais vêm fazendo parte da ruralidade da região, integrados na pluri-actividade de muitas famílias, nomeadamente das camponesas, e orientadas para a sua auto-suficiência e para mercados de proximidade.
Os artesãos são, em grande percentagem adultos e velhos, factor que provoca uma certa dificuldade na transmissão de saberes e de continuidade de heranças culturais. No entanto, objectos artísticos e decorativos bem como outros bens utilitários estão ainda presentes na freguesia.
Pode-se, assim, encontrar, um pouco por toda a freguesia de Corujas, artesãos e belos trabalhos como por exemplo: Cobertores, Mantas de Farrapos, Rendas e Bordados regionais.
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