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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Trabalhos arqueológicos em Castro de Avelãs: balanço positivo

Terminados os trabalhos de escavação arqueológica no sítio da Torre Velha/Terras de S. Sebastião (Castro de Avelãs), realizados no âmbito do protocolo assinado, a 28 de Junho de 2012, com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o balanço é positivo.
Assim, de acordo com o protocolado e à semelhança do ano anterior, de Julho a Setembro, teve lugar a 2.ª campanha de escavações, no decurso da qual foram trazidos à luz do dia novos dados que permitem continuar a construir a história deste importante sítio arqueológico do nordeste transmontano.
Os cerca de 470m2 de área escavada durante as duas campanhas revelaram vestígios que permitem agora afirmar que a Torre Velha/Terras de S. Sebastião foi ocupada de forma contínua durante mais de mil anos, distribuídos pelos períodos romano, suevo-visigótico e séculos que antecederam a formação do reino de Portugal.
De entre os testemunhos da época romana (séc. I-V) contam-se – para além de um provável edifício público cuja função por ora de desconhece – os restos de alguns edifícios de habitação e os objectos associados ao quotidiano de quem aqui viveu ou passou: fragmentos de cerâmica de uso doméstico (alguns dos quais de importação), objectos de adorno (anéis, contas de colar, braceletes e um brinco), moedas, epígrafes e, ainda, vestígios de algumas actividades artesanais. 
De edificação posterior ao século V, certamente inscrito no período suevo-visigótico, será um provável edifício religioso – cuja construção se destaca pela utilização do granito – que albergava diversas sepulturas organizadas em função dos limites parietais, alargando-se, assim, a já extensa área de enterramento identificada no ano passado e que as datações então obtidas permitiram integrar este espaço funerário no período alto-medieval, entre a 2.ª metade do séc. VII e o séc. XII.
A esta fase dos trabalhos de campo, segue-se a dos trabalhos de gabinete e laboratório, com a lavagem, marcação, inventariação e estudo dos materiais exumados e estruturas identificadas, objectivando a sua divulgação, quer junto da população de Castro de Avelãs/Bragança, quer junto da comunidade científica.
Mais informações AQUI


Clara André
in:cm-braganca.pt

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