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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

GNR fiscaliza lagares de azeite em todo o país

Em paralelo decorre a acção “Azeitona segura”, com patrulhamento de proximidade, nas explorações agrícolas de todo o país, para evitar os furtos do produto.
A GNR está a fiscalizar os lagares de azeite, numa operação nacional que visa verificar o cumprimento das normas de funcionamento, desde o licenciamento ao tratamento dos resíduos resultantes do processo de transformação das azeitonas.
A operação “Lagareiro” é realizada pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e arrancou a 18 de Novembro, prolongando-se até 15 de Janeiro.
Em Vila Real, onde a apanha da azeitona está atrasada devido à geada, a campanha só agora começou e vai contemplar os 20 lagares espalhados pela região.
Eduardo Lima, chefe do SEPNA de Vila Real, explica à Renascença que o objectivo é verificar a regularidade do licenciamento dos lagares e averiguar sobre os resíduos que são produzidos - “Quantidades e o respectivo encaminhamento, se estão a ser devidamente encaminhados e tratados”, acrescenta.
Numa dessas acções de fiscalização, os militares visitaram a Cooperativa dos Olivicultores de Murça e o Lagar de Noura, aldeia nas proximidades de Murça.
“A nossa grande preocupação são as águas residuais e o bagaço, dado o grau de acidez que têm para os solos, são bastante prejudiciais”, refere o Cabo José Pinto.
Este é o motivo pelo qual os militares, antes de entrarem nas instalações para pedirem a documentação referente aos licenciamentos, fazem uma visita ao exterior, “para verificar se há derrame de óleos e para onde são encaminhadas as águas residuais”. Só depois entram nas instalações, analisam a documentação e verificam balanças e outros equipamentos.
Para Rui Dias, presidente da cooperativa dos olivicultores de Murça, as fiscalizações da GNR “são bem-vindas”, salientando que a unidade industrial “cumpre todas as normas e até vai além do que é exigido”.
O dirigente da cooperativa refere-se à implementação do sistema HAACP e ao aproveitamento de resíduos, como o bagaço, para a produção de biomassa. 
“A inspecção vem, vai, volta e nós continuamos sem ter qualquer tipo de problemas”, frisa Rui Dias.
Já na aldeia de Noura, Eduarda Almeida, proprietária um lagar mais pequeno, destaca a simpatia dos militares e saúda a iniciativa da fiscalização. “É bom para toda a gente. É muito importante. Nós já cumprimos a lei, mas pode ser que ainda tenham mais algumas sugestões a fazer porque ninguém sabe tudo”, refere.
No lagar de Eduarda Almeida os resíduos, bagaço de azeitona, caroços, folhas e águas ruças, são armazenados para posteriormente serem vendidos.
O Cabo José Pinto salienta que nos últimos anos se tem verificado uma “transformação brutal, um maior cuidado ambiental”, o que se justifica também pela “repressão das coimas”, que “são muito pesadas”.
Em simultâneo com a operação “Lagares de Azeite”, decorre a acção “Azeitona Segura”, em que a GNR reforça o patrulhamento de proximidade nas explorações agrícolas de todo o país, no sentido de precaver o roubo do fruto.
No distrito de Vila Real não há histórico de furtos de azeitona, atesta o capitão Eduardo Lima, frisando que o objectivo da acção é “evitar que eles possam acontecer”.

Olimpia Mairos in RR

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