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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Câmara de Bragança garante que obras de Veiguinhas continuam a decorrer

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, assegurou hoje que a construção da barragem de Veiguinhas prossegue sem qualquer indicação em contrário, apesar da Quercus ter anunciado uma nova providência cautelar para embargar a obra.
"As obras continuam a decorrer com normalidade, não tem qualquer consequência", afirmou à Lusa o autarca, acrescentando que os únicos condicionalismos a que têm estado sujeitos os trabalhos são os ditados pelas intempéries dos últimos tempos.
A associação ambientalista Quercus anunciou hoje que avançou com uma nova providência cautelar para embargar a obra da barragem de Veiguinhas, em Bragança, em construção há meio ano e que a ação judicial tem efeitos suspensivos da empreitada.
O presidente da Câmara de Bragança disse desconhecer "qualquer efeito suspensivo" da providência cautelar, adiantando que esta "já foi contestada" e que espera que "venha a ter o desfecho das anteriores.
Hernâni Dias lembrou que "esta é já a terceira providência cautelar que a Quercus apresenta contra o projeto" e que as duas anteriores foram indeferidas.
"Estamos tranquilos, o projeto está a cumprir", declarou o autarca, referindo-se aos condicionalismos impostos pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA) aprovada em março de 2012, que deu luz verde à barragem depois de 16 anos de sucessivos chumbos ambientais.
O autarca de Bragança afirmou que não consegue perceber "qual é a intenção da Quercus".
"Talvez seja a vontade de evitar que Bragança possa ter a solução estável para o abastecimento de água", acrescentou.
O autarca refuta também a acusação da associação ambientalista de que os promotores do projeto têm em vista apenas "duplicar" a receita da produção de energia, já que o aumento da capacidade de armazenamento poderia ser conseguido com o alteamento da barragem da Serra Serrada, a que fornece atualmente água à cidade.
"Isso não faz qualquer sentido", retorquiu o autarca, vincando que "os estudos foram feitos na altura própria e que sempre indicaram que esta seria a melhor solução".
A ideia da barragem tem mais de 30 anos e corresponde à última fase, que falta construir, do Projeto do Alto Sabor para abastecimento de água aos cerca de 30 mil habitantes de Bragança.
A Quercus argumenta que existem alternativas e que pretende "embargar" a obra "porque é no Parque Natural de Montesinho, um dos parques naturais mais importantes do país, é em sítio de interesse comunitário, Zona de Proteção Especial, Rede Natura 2000 e zona onde existem as últimas alcateias de lobos e uma série de fauna protegida".
Além das providências cautelares no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, a Quercus avançou também com uma queixa em Bruxelas contra o projeto.
A obra de Veiguinhas começou em julho de 2013 com um prazo de construção de 14 meses e um investimento que ronda os sete milhões de euros, comparticipados por fundos europeus.

HFI // MSP
Lusa/fim

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