O número de processos instaurados na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Mirandela quase triplicou desde 2010, ao contrário da CPCJ de Bragança que conseguiu diminuir em cerca de 20 por cento.
No ano de 2010, a problemática que predominou em Mirandela foi a de prática de facto qualificado como crime, enquanto que em 2013 foi o absentismo e abandono escolar que liderou a tabela, seguido de negligência. A maioria dos casos estiveram relacionados com adolescentes entre 15 e os 17 anos.
O director do Centro Juvenil Salesiano, padre Manuel Mendes, diz que as sinalizações são feitas cada vez mais tarde o que diminui a taxa de êxito na recuperação dessas crianças.Também na CPCJ de Torre de Moncorvo o número de processos abertos em 2013 quase triplicou, passando de 14, em 2010, para 34. A faixa etária mais problemática deixou de ser dos 6 aos 10 anos, sendo agora os jovens dos 11 aos 14.
A fundação Francisco António Meireles, em Torre de Moncorvo, além de acolher as crianças do distrito recebe cada vez mais pedidos de acolhimento de crianças deslocalizadas de todo o País, como refere Susana Santos, psicóloga da instituição.
Dos dados fornecidos por algumas CPCJ do distrito de Bragança, que colaboraram com a Brigantia, só se verifica uma diminuição do volume de processos na Comissão de Bragança, que atingiu uma diminuição de cerca de 20 por cento.
Escrito por Brigantia
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