Em silêncio, com cartazes e faixas contra o fim do subsídio de Educação Especial, pais e técnicos de crianças com necessidades educativas especiais manifestaram-se em frente à Segurança Social de Bragança.
Nuno Ribeirinha, representante da Associação de Pais e Amigos com Necessidades de Apoio Terapêutico, explica que vão percorrer o País a contestar esta medida da Segurança Social. “Queremos marcar presença no País todo, porque as crianças que nós representamos têm necessidades de apoio terapêutico. Ao nível da fala, pedopsiquiatria, psicologia, fisiatria, terapia ocupacional, entre outras. Desde a assinatura do protocolo, receberam uma carta em casa a dizer que os filhos não têm necessidades especiais. Não tiveram coragem de mudar a lei, porque a lei teria que ir à Assembleia e tinham que mostrar as reais intenções do que queriam fazer”, realça Nuno Ribeirinha.
Entre os manifestantes estava Marília Caseiro, mãe de um menino com deficiência, que garante que não tem como continuar a pagar os apoios que o filho necessita, como por exemplo a Terapia da Fala. “Estando desempregada é impossível manter estas terapias que o meu filho necessita, não consigo pagá-las de forma alguma”, salienta a encarregada de educação.
Esta manifestação vai percorrer o País, até que o subsídio de Educação Especial seja reposto.
in:jornalnordeste.com
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