sexta-feira, 9 de maio de 2014

Desempregados Brigantinos admitem que conseguir trabalho não é tarefa fácil

Nesta IV edição da Feira de Emprego, Educação e Solidariedade que está a decorrer, a Brigantia falou com alguns desempregados transmontanos que por lá passaram. Admitem que conseguir trabalho não é tarefa fácil, nem mesmo nesta feira que promete empregabilidade.
“Eu pensei que fosse uma coisa totalmente diferente, que fossem várias empresas que pudessem precisar de pessoal mas estou a ver que isto são mais associações e não acredito que consiga arranjar trabalho em alguma”, admite Margarida Fernandes.“Isto é mais para os jovens. A partir dos 50 é muito difícil arranjar trabalho. Já há quatro anos que entrego vários currículos e ainda não consegui emprego”, confessa Lurdes Pires.
Para Cristina Ferreira, desempregada há 3 anos, tem uma opinião diferente. “Não me parece impossível arranjar trabalho aqui, sem se tentar é que não se consegue”,considera.Já o presidente da câmara de Bragança, uma das entidades organizadoras da feira, diz sentir a preocupação dos desempregados brigantinos. 
Hernâni Dias considera, no entanto, que na região transmontana o desemprego não é uma realidade tão complexa como em outras zonas do país.“O desemprego em Bragança não está a diminuir mas também não é nada de muito complexo porque estamos numa zona em que as pessoas têm outros complementos financeiros para o seu orçamento familiar”, sublinha. 
O desemprego em Bragança afeta não só os brigantinos mas também aqueles que escolhem esta cidade para estudar. 
O presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança, também presente no certame, admite que a preocupação com o mercado de trabalho é uma realidade no seio da comunidade estudantil.“O sentimento não é o mais otimista mas acho que quem estuda no IPB leva uma esperança por ter estudado no melhor instituto politécnico do país mas já vão preparados para um futuro difícil”, afirma.Ricardo Pinto revela que são vários os estudantes que pedem ajuda à associação académica para procurar emprego. “A associação ajuda no que pode, somos procurados por exemplo para conseguir estágios profissionais. Mas nem sempre é fácil, até porque muitas vezes os estágios profissionais demoram muito tempo a ser aprovados e os alunos terminam o curso e voltam para as suas terras”. Para ajudar os estudantes a associação académica do IPB gostaria de criar um gabinete de apoio à procura de emprego mas garante que ainda não foi possível. 
A IV Feira de Emprego, Educação e Solidariedade está ainda a decorrer até às 22h30 m no Jardim António José de Almeida em Bragança. 

Escrito por Brigantia

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