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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Comissão de Utentes avança com buzinão e petição contra portagens na "Transmontana"

A subconcessão da Autoestrada Transmontana, que liga Vila Real a Bragança, corresponde à continuação da A4, do Porto até à fronteira
A Comissão de Utentes da A4 agendou para 27 de junho, em Macedo de Cavaleiros, uma jornada de protesto, que inclui um buzinão e o lançamento de uma petição, contra a introdução de portagens na Autoestrada Transmontana.
O protesto está marcado para a rotunda junto ao recinto da feira de São Pedro, na véspera de inauguração do certame, e os organizadores esperam a adesão da população, autarcas, empresários e outros agentes locais, como afirmou hoje à Lusa Pedro Moz, da Comissão de Utentes.
De acordo com este elemento da comissão criada no distrito de Bragança, naquela data será colocada uma tarja com frases de protesto, pedido à população para que buzine e será lançada uma petição a reivindicar que a medida seja travada, argumentando que “uma via portajada é atrasar Trás-os-Montes”.
A subconcessão da Autoestrada Transmontana, que liga Vila Real a Bragança, corresponde à continuação da A4, do Porto até à fronteira.
A via foi construída em regime de Parceria Público Privada e abriu ao tráfego em toda a extensão há menos de um ano.
O contrato de concessão não previa portagens, exceto nas variantes das cidades de Bragança e Vila Real, por terem como alternativa o antigo IP4, sobre o qual, na maior parte do restante troço foi construída a autoestrada.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, confirmou recentemente em Bragança que vão ser introduzidas portagens nos cerca de 130 quilómetros, o que gerou protestos sobretudo de autarcas, com o presidente da Câmara de Mirandela, o social-democrata António Branco, a ameaçar portajar o acesso alternativo no seu concelho para mostrar que não existe alternativa à autoestrada.
A Comissão de Utentes da A4 subscreve o argumento, realçando que “a inexistência de alternativas, a par dos indicadores dos indicadores económicos da região abaixo da média nacional, são um fator de peso a considerar, assim como o facto de a A4 não ter em termos técnicos perfil de autoestrada”.
“A introdução de portagens aumentará de forma significativa os custos de deslocação que, direta ou indiretamente, afeta toda a atividade da região”, sustentam os contestatários, vincando que “a intenção manifestada pelo Governo vem contribuir para agravar todos os problemas com que a região se confronta”.
A Comissão de Utentes da A4 lembra ainda que, nos últimos dez anos, o Distrito de Bragança centenas de escolas, dezenas de serviços públicos, aumentar o desemprego e a emigração, retirarem a ligação aérea a Lisboa, encerrar centenas de empresas e acabarem com os apoios à interioridade”.
“Estas medidas, além de acentuarem a desertificação e o despovoamento da região tornam a população mais dependente das vias rodoviárias para aceder aos serviços públicos, cada vez mais concentrados na sede de distrito”, reiteram.
A comissão, que já tinha organizado um protesto, em 2013, em Bragança, considera que a luta contra as portagens “não está perdida” e apela a todos aqueles que são afetados por esta medida para se juntarem à jornada de luta do dia 27 de junho.

Lusa

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