Quando há alguns anos começaram a surripiar as valências médicas do Hospital Distrital de Mirandela (HDM), era por demais evidente que estavam em jogo interesses políticos de Bragança.
A luta pela Maternidade foi a mais tenaz e justificada.
Andaram com propaganda a gastar o nosso dinheiro com tarjas afrontosas. Na altura disse que só parariam quando reduzissem o HDM a um posto médico. As movimentações para a construção do Hospital Privado da Terra Quente (sinónimo de Mirandela) foram acertadas. O episódio que vou descrever passou-se no ex-HDM mais ou menos como vos conto.
A uma paciente marcaram-lhe uma pequena cirurgia para retirar três sinais. No dia, já preparada, aguarda na marquesa que o médico chegue de Bragança. O médico pergunta de sopapo: - qual é o sinal que quer tirar? Responde: - não é um, são três que a médica me disse para tirar. Retorquiu: - só lhe vou tirar um porque estou com pressa.
Depois de lhe ter pedido a enfermeira, lá lhe retirou dois. E ala que se faz tarde! Nem receita de analgésico para as dores. Nada! Até infectaram os cortes. A paciente ao ir pagar as taxas moderadoras, a conta estava alta e metia uma consulta. Consulta de quê?
O médico que chega e parte como um foguete, sem olhar para a ficha clínica.
Fazem-se contas à vidinha e o Hospital Privado não é longe, dizem que atende melhor e mais barato.
Jorge Lage
in:diario.netbila.net
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