O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes, Américo Pereira, critica a forma como o encerramento das duas escolas do distrito de Bragança foi comunicado.
Recordo que alguns autarcas da Comunidade Intermunicipal estiveram reunidos esta segunda-feira com o Diretor-Geral de Educação do Norte que não revelou a lista das escolas a encerrar. No entanto, durante a noite os autarcas de Mirandela e Vila Flor foram notificados por fax do encerramento da escola do cachão e Freixiel.
Américo Pereira afirma que o governo está agir de má fé no processo de reorganização escolar. “O que não é correcto é a Comunidade Intermunicipal ter reunido com o representante do governo sobre esta matéria, dizer que não sabe nada, não consegue dar resposta absolutamente nenhuma e nas nossas costas comunica às câmaras municipais o resultado. Não me parece que exista aqui boa fé da parte do governo nesta questão das escolas”, considera.
Ao divulgar a lista das 311 escolas que vão encerrar em todo o país no próximo ano lectivo, o Ministério da Educação afirma que a lista resulta de uma negociação com as autarquias. No entanto, o presidente da CIM de Trás-os-Montes afirma que não houve negociação alguma com os municípios transmontanos. “Não houve negociação nenhuma. O que houve foi uma oposição das autarquias face à proposta do governo”, afirma.
Apesar de apenas 2 das 18 escolas inicialmente em risco, numa lista divulgada pela Associação Nacional de Municípios, estarem agora referenciadas pelo Ministério da Educação para encerramento, Américo Pereira garante que a Comunidade de Intermunicipal de Trás-os-Montes e os autarcas envolvidos vão continuar a lutar para evitar o encerramento destas escolas.
O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes a criticar a forma como o Ministério da Educação comunicou o encerramento de duas escolas no distrito de Bragança e garantir que os autarcas vão continuar a lutar pela manutenção destas escolas.
Escrito por Brigantia
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