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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Dificuldades de transporte condicionam acesso à saúde

São inúmeros os entraves com que os transmontanos se deparam diariamente no acesso aos cuidados de saúde.
Fomos ouvir alguns utentes do Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros para saber como fazem para se deslocar em dia de consulta.
Domitília Ramos e José Pereira são dos poucos que têm um meio de transporte próprio.
Ambos apontam a falta de alternativas. E há mesmo quem defenda que a antiga Linha do Tua fazia falta para servir a população.
Também a deslocação a unidades de saúde vizinhas representa muitas vezes um problema.
Ana Lopes tem 78 anos e sofreu um AVC.
A juntar a isso, trata cataratas, que lhe afetam a visão.
Atualmente, mesmo com todos os seus problemas, tem que se deslocar sozinha às consultas a Mirandela ou pedir que alguém a acompanhe.
Já o filho paraplégico e diabético de Carolina Augusta deixou de conseguir ir às consultas a Mirandela por não ter dinheiro para pagar a ambulância de transporte.
A magra reforma do filho, por invalidez, mal cobre as despesas da família.
Carolina Augusta mora na Cernadela.
As vindas a Macedo nem sempre são fáceis. Quando não tem boleia, tem que pagar 10 euros a um táxi por cada viagem.
O acesso à saúde continua condicionado para muitos utentes.
A falta de alternativa para as deslocações traduz-se num peso no orçamento familiar, que poucos conseguem comportar.
Refira-se que o Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros serve 16 mil utentes do concelho.

 Informação ONDA LIVRE

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