"Com uma forte componente lúdica e musical, o festival pretende proporcionar o contacto com a natureza, as ritualidades solsticiais, a música de raiz folk, a gastronomia, as artes e os ofícios e demais expressões locais e reginais, levando-nos assim numa viagem pelo tempo", explicou o autarca de Mogadouro Francisco Guimarães.
O destaque do programa vai para a música das gaiteiras mirandesas Las Çarandas e Albaluna, que abrem o festival. No sábado sobem ao palco Velha Gaiteira, Charanga e Dazkarieh. No domingo, Os Uxu Kalhus e Velha Gaiteira fecham o festival.
Mostras medievais, oficinas do velho ofícios, mascarados, oficinas de música, mascarados e um curral de animais com as espécies mais emblemáticas da terra serão atrativos para miúdos e graúdos.
Os músicos itinerantes da região - como os Roleses, Lua Nova, Us Do Copo, Moinhos de Vento, Lhenga Lenga, Pauliteiros e Pauliteiras - animam o recinto ao longo dos três dias do festival.
"A autarquia tem que dar um novo impulso à cultura local e regional e assim apostou num festival que tem origem na cultura da região transmontana. O festival vai decorrer numa das zonas mais despovoadas da vila, a zona histórica, para assim chamar gente para conhecer os usos e costume e o importante património arquitetónico ali edificado e que vai desde os alvores da nacionalidade até aos nossos dias”, acrescentou o autarca.
Os responsáveis autárquicos assinalam que um festival desta natureza "poderá ajudar ao fomento da economia local", já que haverá espaço para "a promoção dos produtos endógenos" e, ao mesmo tempo, dar "a conhecer as belezas naturais arquitetónicas de um concelho com história e tradição".
Segundo Francisco Guimarães o projeto está orçado em cerca de 60 mil euros.
A organização do “Terra Transmontana” está a cargo do município que conta com a parceria e produção da Associação Aceitta.
in:rba.pt
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