Por uma boa causa. Foi esse o lema de cerca de cem alunos que ontem participaram na já tradicional Praxe Solidária do Instituto Politécnico de Bragança.
O objectivo é recolher alimentos que vão ser entregues a cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Bragança.
Miguel Santos, o presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária, responsável pela iniciativa, explica de que forma os estudantes organizam esta praxe.“Falámos com o capelão do IPB para saber quais são as instituições que têm mais dificuldades no concelho de Bragança, dividimo-nos em grupos e espalhámo-nos pela cidade. Batemos às portas e fomos para as superfícies comerciais para perguntar às pessoas se podem contribuir com bens alimentares.
É uma praxe já com algum historial, os caloiros acabam por gostar porque é diferente e andamos todos juntos por uma boa causa”, descreve o responsável.
De porta em porta pelas ruas de Bragança ou abordando aqueles que ontem ao final do dia faziam as suas compras em hipermercados da cidade, os caloiros mostraram-se entusiasmados com a iniciativa, acreditando que esta é também uma forma de mostrar à população que as praxes podem ser úteis à sociedade. “A praxe não é só brincadeira, também é ajudar os outros e é uma iniciativa muito interessante. As pessoas ainda têm um pouco o pé atrás em relação à palavra “praxe”, depois é que ouvem a palavra “solidária” e ficam um pouco mais calmas”, constata Sara Magueija.
Bruna Pinheiro está no segundo ano de Biologia e Tecnologia. Repetente a participar na Praxe Solidária, não tem dúvidas de que é uma boa iniciativa. “É uma iniciativa muito boa porque nos ajuda a mostrar à população que as praxes não são só aquilo que eles pensam e que estamos aqui para ajudar as pessoas que mais precisam. Estamos todos aqui para o mesmo fim e ninguém é mais do que ninguém “, considera a estudante.
No ano passado os estudantes conseguiram angariar uma tonelada e meia de alimentos, número que esperam ultrapassar este ano.
Os bens alimentares serão depois distribuídos pelos Centros Sociais e Paroquiais de Parada e Pinela, Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança, Associação Entre Famílias e Associação Reaprender a Viver.
Escrito por Brigantia
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