Os cidadãos participam pouco na vida política das autarquias locais. Foi esta uma das conclusões do seminário sobre a participação cívica nas autarquias locais em Portugal e Espanha, que decorreu no sábado, em Mirandela.
O director do Núcleo de Estudos de Direito das Autarquias Local, António Cândido de Oliveira, defende que é necessário lembrar “aos cidadãos que devem ter uma palavra activa a dizer, não apenas por pequenas coisas que interessam às localidades, mas pelo futuro da região, da terra”.
Também para Rui Magalhães, “ainda é muito ténue” a forma como a população em geral participa na decisão pública. “Ainda não existe muito o hábito da participação cívica, não é um processo fácil apelar a esta participação, mas não podemos desistir”, sustenta o vice-presidente do município.
O autarca acredita que é dever do poder local e central promover a participação dos cidadãos na gestão autárquica. Rui Magalhães destaca as iniciativas da autarquia como “O Meu Bairro”, os diálogos abertos através do “facebook” e os diálogos directos que permitem a qualquer munícipe, de 15 em 15 dias, discutir os seus problemas directamente com o presidente da Câmara de Mirandela.
Escrito por Brigantia
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