A câmara de Carrazeda de Ansiães quer construir um novo balneário termal nas Caldas de S. Lourenço.
O projeto, orçamentado em 2,5 milhões de euros, está em fase de obtenção de pareceres com vista à sua aprovação, adiantou José Luís Correia, autarca do concelho, na conferência ‘Termas Criativas. Um desafio para a inovação’, que se realizou o passado sábado, em Carrazeda de Ansiães. Este será o maior investimento a realizar no concelho em termos financeiros nos anos mais próximos. “O projeto foi enviado para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte para que sejam emitidos os respectivos pareceres, de seguida terá a câmara de o aprovar. Quando estiverem reunidas as condições será posto a concurso”, explicou o edil, que não quis avançar datas para o início das obras. “É uma obra que já devia estar feita há muitos anos”, referiu.
A ideia de recuperar as termas não é nova. O estudo hidrológico já foi concluído, mas o recurso “está subaproveitado”, admitiu José Luís Correia. Todavia a esperança de que venha a ser um pólo de desenvolvimento mantém-se. “S. Lourenço foi motivo de ilusão e de desilusão, mas no qual acreditamos, pois é um pretexto de oportunidades”, afirmou.
As termas funcionam em instalações provisórias, com um balneário que foi utilizado para a realização do estudo médico-hidrológico, mas que funciona, pois está licenciado e autorizado para banhos e tratamentos. Para o projeto avançar é preciso abastecer o complexo de água potável e avançar com as infraestruturas de saneamento.
A estratégia para o turismo em Carrazeda de Ansiães passa pelas termas associadas ao aproveitamento das potencialidades do Parque do Vale do Tua, património histórico rico, como o castelo de Ansiães, o Museu da Memória Rural de Vilarinho, a Brunheda, o Douro e a Senhora da Ribeira. “Acredito no futuro do concelho e nas oportunidades que temos. O S. Lourenço e a loja interactiva dão o último contributo, é a cereja em cima do bolo”, afirmou o autarca.
in:mdb.pt
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