Mudar, organizar e reequilibrar as finanças da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela são os principais objectivos de Paulo Sousa, candidato a provedor da instituição.
O advogado apresentou ontem a sua lista para as eleições aos órgãos sociais, que decorrem a 6 de Dezembro, e destacou a preocupação com a saúde financeira da instituição de solidariedade social, revelando que a “Santa Casa da Misericórdia neste Momento tem de dívidas a fornecedores, aproximadamente, 1 milhão e 200 mil euros e à banca na ordem dos 3 milhões e 500 mil euros, um passivo de cerca de 5 milhões de euros. Existem outras preocupações muito importantes, que têm a ver com o atraso no pagamento de subsídios aos funcionários”.
Acertar as contas pode não ser uma tarefa fácil, mas Paulo Sousa está convencido que será possível com a implementação de um novo modelo de gestão e “se olhar para a gestão da instituição de forma um pouco diferente do que até aqui tem seguida. Julgo que com pequenas alterações do ponto de vista administrativo e da gestão, é possível fazer melhor”.
O candidato a provedor propõe humanizar a instituição e afirma que voltar o maior investimento para os funcionários e utentes será uma prioridade.
No que diz respeito à Unidade de Cuidados Continuados, Paulo Sousa admite analisar juridicamente os protocolos estabelecidos de forma a avaliar se serão os mais vantajosos para a Santa Casa de Mirandela.
Outras das promessas eleitorais da lista composta por 21 elementos, são a reabertura do centro de dia de Abreiro, que, de acordo com Paulo Sousa, era lucrativo, e a construção de uma Casa Mortuária.
Esta foi a primeira candidatura aos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela conhecida, terminando o prazo de entrega das candidaturas no próximo dia 27.
As eleições estão marcadas para o dia 6 de Dezembro.
Escrito por Brigantia
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