Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mosca da Azeitona está a obrigar à antecipação da colheita

A mosca da azeitona está este ano a obrigar a antecipar a colheita. O ataque da praga aos olivais da região tem atingindo em especial a variedade verdeal transmontana. A qualidade do azeite pode ser posta em causa, se a apanha não for feita antes das primeiras geadas.
Emanuel Batista, técnico da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), explica que o gelo pode levar à oxidação do fruto. “A AOTAD está aconselhar os agricultores a antecipar a colheita, evitando que quando vierem os primeiros gelos e a exposição da própria azeitona ao ar oxide e danifique a qualidade do futuro azeite”,sublinha o técnico. 
A verdeal é a segunda variedade que mais representa a região, rondando os 30 por cento. Nos olivais de verdeal o problema pode afectar 90 por cento da produção, sendo a zona mais atingida a Terra Quente. 
Emanuel Batista explica que a verdeal transmontana já foi a oliveira mais representativa da região, mas a diminuição da aposta na variedade nos novos olivais pode levar à vulgarização do azeite transmontano. “O azeite proveniente da verdeal transmontana é mais estável, devemos fazer equilíbrio entre a verdeal e as restantes para que, no futuro, o azeite de Trás-os-Montes não seja um azeite vulgarizado, como o do Alentejo e o espanhol. Quando não se diferenciar vamos destruir a galinha dos ovos de ouro que temos em Trás-os-Montes com o azeite", alerta Emanuel Batista. 
O engenheiro em óleos alimentares teme que o azeite transmontano deixe de ter as características únicas e distintivas, e se transforme em mais uma azeite, indiferenciado. Para evitar esta situação, Emanuel Batista recomenda que se faça um equilíbrio entre as diferentes variedades, por forma a que a estabilidade do azeite seja alcançada. 

Escrito por Brigantia

Sem comentários:

Enviar um comentário