A feira das Artes, Sabores e Ofícios, que decorre até domingo em Vimioso, distrito de Bragança, é tida pela autarquia como "um dos principais pilares da economia movimentando setores como o comércio, restauração e artesanato locais.
Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo, disse que o certame é bastante concorrido, pelo que houve necessidade de rejeitar expositores, já que o espaço da feira é limitado.
"A feira é um contributo para o fomento da economia local, numa altura em que muitos vimiosenses que estão ausentes regressam à sua terra de origem, o que leva a que a hotelaria da vila esgote havendo mesmo recursos as unidades de fora do concelho", explicou o autarca.
O facto de Vimioso ser um concelho transfronteiriço leva a que sejam os espanhóis os primeiros a marcar lugar nos três dias do certame, procurando a gastronomia, os produtos endógenos e o artesanato produzido no concelho.
"Nesta feira pode-se comprar um bocadinho de tudo. Continuamos a valorizar o nosso artesanato [cestaria, artefactos em cobre, tapeçaria e as alforjas], tudo feito à mão, o que mostra a nossa arte secular ".
No certame trasmontano marcam presença cerca de 90 expositores de diversos ramos de atividade.
Para além da componente comercial, o certame tem um programa de atividades paralelo que inclui uma montaria ao javali agendada para sábado, que conta com presença de mais de duas centenas de caçadores de todo o país.
Para domingo está agendado um passeio todo-o-terreno que junta algumas centenas veículos de quatro e duas rodas e conta com uma forte presença de pilotos espanhóis.
FYP // MSP
Lusa/fim
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