sábado, 31 de janeiro de 2015

MIranda do Douro - Humor e "Provocação” para divulgar sabores gastronómicos no Facebook

A câmara de Miranda do Douro está apostar numa campanha promocional "provocatória e humorística", com recurso a fotografias de figuras públicas, para divulgar o Festival de Sabores Mirandeses através das redes sociais.
Artur Nunes autarca de Miranda do Douro, disse que esta campanha apenas se desenvolve "no espaço virtual", através na página do município da rede social "Facebook" com humor e alguma "provação e sátira social.
A ideia assenta na publicação de "imagens icónicas" de figuras, situações, personagens de filmes conhecidos, de personalidades famosas, factos da história de Portugal, ou figuras bíblias que são facilmente reconhecíveis e identificáveis pelo público e recriar essas situações.
"Esta aposta permite, por um lado, atingir alguns milhares de pessoas de forma imediata, por outro lado, fazer chegar a mensagem aos potenciais visitantes sem gastos financeiros suplementares, já que todo o processo decorre de foram gratuita", considerou.

Miranda do Douro - Entidades Ibéricas criam Associação de desenvolvimento Transfronteiriço

Onze Entidades ibéricas deram o primeiro passo, em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, para a constituição da Associação Desenvolvimento Astúrias Portugal (ADAP), que visa contribuir para a promoção cultural e económica de Portugal e Espanha.
O autarca de Miranda do Douro, Artur Nunes, disse  que os objetivos da associação são económicos e culturais e vão permitir às entidades envolvidas criar laços de cooperação ao nível ibérico.
"No dia sete de fevereiro será assinado em Pola de Siero (Astúrias) um convénio que, nesta primeira fase, irá dar o arranque efetivo à ADAP para dar início a todo o processo", afirmou.
Para Artur Nunes, a região espanhola das Astúrias tem "muitas afinidades culturais" com Portugal e, dadas a boas relações existentes, avançou-se para a constituição desta nova associação transfronteiriça.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, defendeu que é preciso reforçar os casos de cooperação entre o litoral e o interior português e, ao mesmo tempo, com a região das Astúrias.
O autarca destacou que a União Europeia, no próximo Quadro Comunitário de Apoio, favorece as candidaturas aos fundos que são feitas em rede.
As entidades que estão na base da constituição da ADAP são as câmaras de Mirada do Douro, Mogadouro (Bragança), Nazaré (Leiria), Mira (Coimbra) e Amarante (Porto), do lado português.
Do lado espanhol, estão Pola de Siero, Cangas de Onis, Gijón, Vagadeo.
A Projestur e a Fundação Luso-Espanhola fazem igualmente parte das entidades fundadoras.
Não está descartada a inclusão de outros municípios, como Lamego (Viseu), Fundão (Castelo Branco), associações comerciais e empresariais, empresas, universidades e outros agentes culturais.
As sedes da futura associação transfronteiriça serão em Portugal e em Espanha, entrando a ADAP em funcionamento ainda no decurso de 2015.

Nuno Vieira e Brito defende que os problemas sanitários do setor cinegético devem ser vistos como um todo

É necessário olhar para os problemas sanitários da caça de um ponto de vista holístico, defendeu ontem o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

O membro do Governo, durante a visita à XIX Feira da Caça e do Turismo e da XXI Festa dos Caçadores do Norte, deixou a garantia que já estão a ser desenvolvidos planos sanitários para combater alguns problemas do setor cinegético, como, por exemplo, a doença vírica hemorrágica do coelho bravo.

Nuno Vieira e Brito aproveitou para felicitar os certames desta natureza, de união entre a caça e o turismo. Até por considerar uma boa forma de aumentar a economia à volta do setor.

Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, em visita à XIX Feira da Caça e do Turismo e da XXI Festa dos Caçadores do Norte, que decorre até amanhã.

Escrito por ONDA LIVRE

«És português? Andas a passear?»*

Por vezes, em zonas recônditas do território nacional, foi difícil a Nuno Ferreira* explicar que tudo o que ali andava a fazer era atravessar o Portugal dito profundo em busca dos seus últimos habitantes. Quando se anda de mochila às costas em áreas muito desertificadas, o medo cerca o forasteiro.

A partir de Constantim, a estrada no planalto mirandês é uma recta infinita que contorna a linha da fronteira por Cicouro e São Martinho de Angueira e Avelanoso. Árvores contorcem-se num desespero invernal. De vez em quando uma cruz à beira da estrada e um ramo de flores lembra alguém que ali morreu, debaixo de um tractor ou vítima de velocidade a mais numa viatura ligeira. 

Pouco depois de passar São Martinho de Angueira, a um passo de Espanha e de Alcañices uma viatura da GNR pára perto de um caminho de terra. Dois guardas saiem lá de dentro na minha direcção. «És português?», perguntam. «Não, sou basco e trago um monte de explosivos aqui na mochila», apetece-me brincar. A região ainda vive marcada pela prisão de etarras em Torre de Moncorvo. 

Explico que há umas duas horas estive em Constantim a conversar com o gaiteiro Célio Pires, afinal um colega de ofício, guarda em Miranda do Douro. «Sabe, alguém ligou a dizer que viu um homem a passar de mochila, tivemos de vir ver...» Acabamos a conversar e a rir, não sem que me apontem o nome, morada, pai e mãe, tudo como manda a lei. A viatura branca e de risca verde dá meia volta e deixa-me de novo só, no planalto, na maior liberdade a que se pode aspirar, campos a perder de vista de um lado e do outro. Pouco me importa se a relva da esquerda é portuguesa e a da direita é espanhola. 

Em Vale de Frades uma placa num muro que faz esquina com uma travessa anuncia Espanha a dois quilómetros. De repente, numa rua vazia, um rebanho entre casas. Pertence a um velho pastor que não está para conversas. Uma associação recreativa e cultural (de Vale de Frades) fechada, um campo de futebol vazio e lá sigo eu para Avelanoso onde pela primeira vez há muito tempo vejo uma criança, dentro de um café. 

Em Pinelo, concelho de Vimioso, uma mulher jovem e uma senhora estão a parar um carro. Aproximo-me para me certificar do caminho. A mulher mais jovem chama a mãe: «Mãe, venha cá». A mais velha explica em pânico e aos arrecuas: «Eu já vi o senhor, eu não o conheço...não sei quem o senhor é...» Parecia temer ser assaltada.

Uma ou duas casas à frente, um casal confirma-me sem grandes delongas que a EM-218-2 até Outeiro é por ali. Há uns anos foi muito falada quando se falou em requalificar a ligação Vimioso-Bragança. A nova estrada pressupunha uma passagem na já muito periférica povoação de Pinelo mas o sonho dos locais esbarrou na existência na zona de uma colónia do rato de cabrera. Na altura, até o presidente da República, Cavaco Silva, levou para Lisboa um dossier sobre o rato. Confesso que não vi nenhum. 

Com o advento da IP 4 e a utilização de estradas mais planas tanto por Espanha como por Portugal, as curvas entre Pinelo e Outeiro foram deixadas à sua sorte. Muito raramente vejo passar um carro, o velho asfalto acompanhado de giesta e xisto. Até Outeiro seguem-se 12 quilómetros de ziguezagues onde a única nota agradável é o rio Maçãs. Chego a perguntar-me o que ando por ali a fazer. A atravessar o Portugal profundo, responde o meu «grilo falante». 

Um tecto gelado e cinzento envolve Outeiro quando finalmente lá chego por entre renques de oliveiras e ovelhas a pastar. Por cima da aldeia, a 800 metros, erguem-se as ruínas fantasmagóricas do antigo castelo. O café está fechado, um frio de rachar e muito pouca gente na rua. Fotografo a Igreja, um santuário enorme e megalómano para uma povoação tão pequena. Sou observado por dois ou três velhos aldeões, sentados ao pé de umas casas em pedra. Ouço-os comentar: «Já tirou duas fotografias».

Como o dia foi extenuante, quero chamar um táxi que me leve a Bragança para dormir e voltar a Outeiro no dia seguinte. Falo com um homem jovem em cima de um tractor e peço um táxi de uma localidade próxima. Espero a enregelar, sentado no muro da Igreja. Ao fim de uma meia hora surge uma mulher numa carrinha. Abre a porta e olha desconfiada. 

«Minha senhora, não tenha medo, sou jornalista e vou para Bragança». Não parece muito convencida: «Eu só costumo transportar pessoas que conheço». Digo-lhe que se tem receio informe a GNR que me vai transportar. «Já avisei». Pronto, penso para com os meus botões, então está tudo bem. Vamos lá para Bragança. 

Estamos já na EN 218. A taxista pára a carrinha em nervosismo e explica-me que está sem combustível e vai ter de ir encher ali perto. «Então pode levar a minha mochila, se volta já», digo. Pede-me para a tirar. Saio, fico ali ao gelo do fim do dia, a arrefecer depois de uma caminhada longa desde Constantim. Vejo a carrinha desaparecer no sentido de Bragança, sento-me no rail e fico a observar todas as viaturas, a ver quando aparece outra vez.

Ao fim de uns 30 minutos, sem que reapareça a taxista, surge um jeep da GNR com um agente veterano sentado no lugar do acompanhante. Trata-me por tu e executa um demorado interrogatório: O que andas a fazer, quem és, de onde vens, porquê ali. São tantas as perguntas que perco a possibilidade de ver se a carrinha do taxi voltou por ali para a sua base.

O guarda prende-me ali uma boa meia hora. Pede-me o bilhete de identidade, a carteira profissional de jornalista. Não aponta nada. Peço que pelo menos me ajude a tentar arranjar um táxi. Deixa-me ali, no frio. Depois de lhe explicar variadas vezes que sou jornalista, remata: «Tá bom, andas a passear...»

Sigo enregelado e furioso em direcção à próxima aldeia, Paçô de Rio Frio. Ligo ao número do táxi. Atende a voz de um homem. Explico que fui deixado na estrada e que isso não se faz. Ouço uma voz feminina por trás que identifico imediatamente a dizer que eu não tinha dinheiro. Mais furioso fico. Digo-lhe que me apetece apresentar queixar. 

Chamo outro táxi de Bragança que me vai buscar a Paçô. Já estou lá dentro quando vejo aparecer de novo o jeep da GNR. Desta vez, o guarda vem com cara de poucos amigos. «Agora vais mesmo identificar-te». Pede-me o BI, aponta tudo em cima da capota. Quero sair dali o mais depressa possível mas não me contenho: «Já está? Diga à sua amiga taxista que não tenha medo». Por momentos, penso que vou ter sérios problemas. O guarda ruboriza, ergue o dedo: «Um GNR não tem amigos, o único amigo de um GNR é a sua mulher. O senhor seja mais bem educado». O taxista de Bragança coloca ali algum bom senso: «Vamos embora daqui antes que isto acabe mal». Acabou em bem.

Nuno Ferreira*
in:cafeportugal.pt

* O autor não guarda qualquer rancor à instituição GNR nem aos guardas em questão.
(*) Nuno Ferreira nasceu em Aveiro em 1962. Licenciou-se em comunicação social na Universidade Nova de Lisboa. Foi colaborador permanente do semanário Expresso de 86 a 89, ano em que ingressou nos quadros do jornal Público (até 2006). Nos últimos 20 anos fez reportagens de cariz social. No Jornal Público manteve uma crónica satírica intitulada “Ficções do País Obscuro” e escreveu sobre música popular americana. Recebeu, entre outros, o Prémio de Jornalismo de Viagem do Clube de Jornalistas do Porto com o trabalho «Route 66 a Estrada da América» (1996). No ano seguinte recebeu o Prémio de Jornalismo de Viagem do Clube Português de Imprensa com o trabalho «A Índia de Comboio». Em 2007 publicou conjuntamente com Pedro Faria o livro «Ao Volante do Poder».

AVISO à POPULAÇÃO

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Bragança informa sobre as condições climatéricas previstas para o período compreendido entre o final da tarde de hoje (30JAN15) e o final de tarde de amanhã (31JAN15):
• Vento – Do quadrante NW com intensidade 50-70km/h nas terras altas, acompanhado de rajadas, que poderão superar os 100km/h, nas terras altas; 
• Precipitação – moderada contínua (10mm/3h) passando a regime de aguaceiros (10mm/h) e que, pontualmente poderão ser de granizo, nas regiões Norte e Centro;
A partir do final do dia 31 de janeiro: 
• Gradual diminuição da intensidade do vento e da precipitação, mas com uma diminuição significativa dos valores da temperatura relativamente ao normal para a época. 
• Expectável queda de neve nas regiões Gerês, Marão, Montesinho, Montemuro e Estrela com cota a variar entre os 800-1000m.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: 
• Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou acumulação de neve ou gelo; 
• Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
• Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; 
• Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; 
• Danos em estruturas montadas ou suspensas; 
• Intoxicações por inalação de gases, por inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
• Incêndios resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou avarias em circuitos elétricos;
• Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
• Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
• Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
• Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
• Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
• Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
• Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Proteja-se!

XIX Feira da Caça e do Turismo abriu ontem portas

O primeiro dia da XIX Feira da Caça e do Turismo foi ontem, com os expositores expectantes para os próximos dias.

Entre os cerca de 200 expositores presentes, falámos com Adérito Estanislau Alves e José Cascais, ambos de Macedo de Cavaleiros, e com Jorge Dias, que vem, pela primeira vez, de Braga.

“Queria ver se vendia alguma coisa, agora sei lá, vamos ver, não posso garantir porque estamos em crise. Hoje posso dizer que não estou descontente apesar de ser um dia fraco pois é o princípio da feira.

Ora bem é o primeiro dia, uma abertura num dia de semana é fraco, mas há convívio, os expositores também estão a terminar de montar, esperamos que amanha, sábado e domingo esteja a mais alto nível. Esta feira tem vindo a crescer de ano para ano e tem-se tornado uma feira com um cariz diferente de mais convívio, dado a própria temperatura do exterior convidar a quem está no interior a não sair pois tem todas as condições desde a restauração, a exposição a degustação, em todas essas vertentes em que as pessoas se sentem bem cá 1hora 2horas, 3horas, 4horas, por aí fora.

As expetativas não são elevadas nem são muito exageradas mas temos consciência dos tempos que corremos e aguardamos que seja o melhor para toda a gente, num esperamos grandes objetivos desta feira.”

Os três estão pavilhões de exposição diferentes – turismo, gastronomia e caça –e levantam o véu sobre a variedade que é possível encontrar, até domingo.

“É tudo em madeira os carrinhos, os burrinhos, estas pecinhas pequenas que são as peças do linho e as peças de onde antigamente se criavam os bebes, certas ferramentazinhas, tudo isto é feito por mim, os teares, os carrinhos dos bois isto tudo. Onda Livre – Quanto tempo é que demora a fazer aqueles carrinhos maiores com os bois? Aquele carrinho dos bois leva mais de uma semana a deixá-lo assim prontinho.

Este ano nós privilegiamos a região de Trás-os-Montes, essencialmente vinhos produzidos aqui na região e iremos ter degustações por dia de 3,4 marcas cada dia.

Vai encontrar vestuário em pele, em que as peles são fabricadas em Portugal, hoje é uma das poucas coisas que vocês podem encontrar porque grande parte dos expositores representam muitos artigos intitulados portugueses mas que só tem uma etiqueta a dizer Portugal, mas as pessoas que as adquirem esses mesmos produtos por vezes não se certificam que são fabricados em Portugal. Isto não é um exagero dizer que é um artigo 100% português desde as etiquetas, cabide, pele e mão de obra.”

Decorre até domingo a XIX Feira da Caça e do Turismo, em Macedo de Cavaleiros, num região que se assume como a feira da caça.

Logo mais, Às 18h, dá-se a abertura oficial, com a presença do secretário de estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

Escrito por ONDA LIVRE

Descobertos cinco planetas tipo terrestres muito antigos

Imagem artística do sistema Kepler-444,
 com os seus cinco planetas do tipo terrestre,
 dois dos quais em trânsito.
Este sistema é 2,5 vezes mais velho que o nosso
 Sistema Solar e os planetas,
com diâmetros a variar entre o diâmetro de Vénus e o de Mercúrio,
têm órbitas menores que 0,08 unidades astronómicas
 (5 vezes menores que a órbita de Mercúrio).
(Crédito: Tiago Campante/Peter Devine)
A descoberta de cinco exoplanetas antigos no sistema Kepler-444, com tamanhos entre Mercúrio e Vénus, conta com a participação de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Graças a dados que a missão espacial Kepler (NASA) recolheu, quase continuamente, ao longo de 4 anos, uma equipa internacional, da qual fazem parte os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Vardan Adibekyan, Nuno Santos e Sérgio Sousa, publicou a descoberta do sistema Kepler-444 na edição do dia 27 de Janeiro da revista The Astrophysical Journal.

Este sistema com cinco planetas ter-se-á formado há 11,2 mil milhões de anos, isto é, quando o Universo tinha cerca de um quinto dos atuais 13,8 mil milhões de anos. Ou seja, quando a Terra se formou, os exoplanetas deste sistema, cerca de 2,5 vezes mais velho que o nosso Sistema Solar, já eram mais velhos do que a idade atual da Terra. Este é por isso o mais antigo sistema estelar conhecido a albergar exoplanetas do tipo terrestre.

Para Vardan Adibekyan (IA e Universidade do Porto): “A descoberta de um sistema com planetas do tipo terrestre, tão antigo como o Kepler-444, confirma que os primeiros planetas se formaram muito cedo na vida da nossa Galáxia, o que nos dá uma indicação de quando terá começado a era da formação planetária.”

Este sistema, situado a pouco mais de 116 anos-luz, é dos mais próximos observados pelo Kepler, que detetou o quinteto através do método dos trânsitos. É um sistema extremamente compacto, sendo as órbitas destes exoplanetas 5 vezes menores que a órbita de Mercúrio (menores que 0,08 unidades astronómicas), o que significa que completam uma translação à volta da estrela em 10 dias ou menos.

Como o método dos trânsitos é indireto, só permite determinar o tamanho dos planetas em relação ao tamanho da estrela-mãe, sendo necessário conhecer com precisão as características físicas da estrela, para conseguir determinar o tamanho dos planetas. Para isso, a equipa teve de recorrer a técnicas de asterossismologia, que lhes permitiu inferir que a estrela Kepler-444 é uma anã laranja, ligeiramente menor que o Sol e com cerca de 5000 °C à superfície.

Para o primeiro autor do artigo, Tiago Campante (U.Birmingham), esta descoberta tem implicações profundas nas teorias de formação planetária: “Agora sabemos que planetas do tamanho da Terra se formaram ao longo dos 13,8 mil milhões de anos do Universo, por isso potencialmente, poderão ter sido criadas as condições para o aparecimento de vida desde muito cedo na história do Universo”. 

NOTAS:
O artigo “An ancient extrasolar system with five sub-Earth-size planets” foi publicado no último número da revista The Astrophysical Journal. 

O Método dos Trânsitos consiste na medição da diminuição da luz de uma estrela, provocada pela passagem de um exoplaneta à frente dessa estrela (algo semelhante a um micro-eclipse). Através de um trânsito é possível determinar apenas o raio do planeta. Este método é complicado de usar, porque exige que o(s) planeta(s) e a estrela estejam exatamente alinhados com a linha de visão do observador. 

Uma unidade astronómica (u.a.) é a distância média entre a Terra e o Sol, correspondendo a cerca de 150 milhões de quilómetros. É usada como unidade para distâncias à escala planetária. Para distâncias interestelares, a unidade astronómica torna-se demasiado pequena, sendo substituída por anos-luz ou parsecs. 

A Asterossismologia é o estudo do interior das estrelas, através da sua atividade sísmica medida à superfície. Em sismologia, os diferentes modos de vibração de um tremor de Terra podem ser usados para estudar o interior da Terra, de forma a obter dados acerca da composição e profundidade das diversas camadas. De uma forma semelhante, as oscilações observadas à superfície de uma estrela também podem ser usadas para inferir dados sobre a estrutura interna e composição da estrela.

Ricardo Cardos Reis (IA) 

Rituais da Semana Santa: aldeias e vilas transmontanas voltam ao passado medieval

1 – Um pouco por toda a região transmontana, as tradições da Semana Santa apresentam-se preenchidas com rituais cristãos e pagãos, que representam, em muitos cenários, um claro regresso a ambientes medievais. Às vias-sacras, endoenças, autos da paixão e procissão dos “sete passos”, juntam-se as queimas do judas, o enterro do bacalhau, a corrida dos rapazes aos sinos, entre outras.

2 – As tradições dos ovos e coelhos da Páscoa, bem enquadradas no espírito consumista dos nossos dias, nada têm a ver com as raízes nacionais. São importadas de outras culturas, com reminiscências pagãs, associadas ao culto da fertilidade, sem origens definidas, que tanto podem vir da Europa Oriental como da China. Em Portugal, sobretudo em Trás-os-Montes, a tradição gastronómica incide sobre a confecção dos folares. São particularmente famosos os de Vinhais e de Valpaços. Após o prolongado jejum da quaresma, os folares da Páscoa aparecem recheados das melhores carnes que, ao longo de semanas, estiveram escondidas e arredadas das mesas dos camponeses.
  
3 – Quanto aos autos da paixão, as endoenças, as vias-sacras ou a procissão dos “sete passos”, traduzem cenários de luto, de reflexão dolorida, expressos dos tons roxos e negros das celebrações. Algumas aldeias ainda conservam as 14 cruzes, ou cruzeiros, que representam as 14 estações que a via-sacra cumpre simbolizando o calvário de Cristo a caminho da crucificação.

4 - A tradição dos “sete passos” mantém-se em Freixo de Espada à Cinta como caso único no país. Embora seja mais intensa na Sexta-Feira Santa, trata-se de um ritual de raízes medievais que tem lugar em todas as sete sextas-feiras quaresmais. Num cenário bem ao jeito de um filme de terror, em plena escuridão, dois homens encapuçados de negro, ao soarem as badaladas da meia-noite, lançam ruidosamente sobre as lajes de granito do átrio da igreja correntes de ferro que prendem nas pernas e arrastam pelas calçadas das ruas produzindo barulhos estridentes e assustadores. O ritual prossegue com a saída de uma “velhinha” vergada sob um negro manto e capuz, transportando numa mão uma lamparina de azeite e na outra um cajado em que se apoia, bem como uma bota de vinho com a qual vai dando de beber aos populares que se ajoelham à sua passagem e devotamente o solicitem, pois a vinho é o símbolo do sangue de Cristo derramado. O cenário é ainda acompanhado por grupos de cantadores que junto aos cruzeiros entoam melodias angustiosas, próprias de ambientes lúgubres medievais. 

5 – Por sua vez, mais comuns em Trás-os-Montes, os autos da paixão, enquanto representações de teatro popular, que narram os últimos dias de Cristo, desde a traição até à morte e deposição na cruz, envolvem cerca de quarenta figuras humanas recrutadas no seio do povo, muitas delas pessoas idosas e iletradas, pelo que conservam na memória, durante décadas e décadas, os dizeres das personagens que encarnam. Alguns dos seus papéis eram, outrora, desempenhados com tal emoção e realismo, que, no ato de agredir ou chicotear, as vítimas chegavam a sair em braços e ensanguentadas de verdade das respectivas cenas, havendo ainda casos em que os atores ganhavam, pela vida fora, as alcunhas dos papéis que representavam, como por exemplo, Cristo, Judas, Caifaz, Pilatos, Fariseu ou Diabo.

6 – No concelho de Vinhais, a vida dos camponeses muda radicalmente a partir de Quinta-Feira Santa. Na aldeia de Espinhoso, ao meio dia toca o sino e as pessoas param por completo de trabalhar mal ouvem soar a primeira badalada. Com exceção dos mínimos afazeres domésticos, ninguém trabalha na aldeia até sábado à mesma hora. Durante este período, há um homem que corre o povo tocando matracas, em substituição dos sinos, para chamar as pessoas à via-sacra. Finalmente, ao meio-dia de sábado voltam a tocar os sinos e a aldeia regressa à vida normal. De assinalar também que, nesse período de tempo, as pessoas mais idosas não se penteiam (porque podem “arrepelar Nosso Senhor”), não cozem pão porque dizem que aparece sangue na massa ou nas broas (é o “sangue de Nosso Senhor”), não lavam a roupa porque dizem que aparecem manchas de sangue nos panos (as “chagas de Nosso Senhor”). 

7 – Em Vinhais está também muito viva a tradição das endoenças, um ritual carregado de emoção, especialmente quando narra a procura desesperada de Cristo por Nossa Senhora, ora seguindo pelas ruas o seu rasto de sangue, ora perguntando a uns e outros se alguém o viu.

8 – No Sábado de Aleluia, à meia-noite, havia outrora a tradição de os rapazes correrem a tocar os sinos das igrejas, que quebravam o silêncio quaresmal. Até então, os toques dos sinos eram proibidos, sendo substituídos por pungentes matracas de madeira e arame, que emitiam sons ritmados, com as quais um mensageiro percorria as ruas apelando ao recolhimento, à reflexão e à oração. A retomada do toque dos sinos à meia-noite de sábado era disputada pelos rapazes, na crença de que o primeiro que tocasse o sino seria recompensado na descoberta dos ninhos das melhores aves, especialmente a perdiz, o que, noutros tempos, era algo muito cobiçado.

9 – Em Montalegre, mantém-se viva a Queima de Judas, no Sábado de Aleluia. A Câmara Municipal organiza um concurso para melhor mobilizar a população. Mas esta tradição é igualmente ativa noutros pontos do país: Palmela, Azeitão, Vila Nova de Cerveira, Matosinhos, Santa Comba Dão, Tondela, Viana do Castelo, Vila do Conde, Maia, Travassô, Milheirós de Poiares, Ponte do Lima, entre outros. Nela se representa o julgamento de Judas Iscariotes, por ter traído Cristo por trinta dinheiros. O povo, armado de tochas, aguilhadas e outros meios, aguarda os momentos da acusação e defesa, a leitura da sentença e, por fim, participa no castigo fatal investindo sobre um sinistro boneco que se incendeia ou explode. Este castigo simboliza a expiação dos pecados do mundo e o fogo tem um carácter simbólico de purificação.

10 – As queimas do Judas, assim como o Enterro do Bacalhau, representam impulsos eufóricos de catarse e libertação perante os constrangimentos quaresmais. Em Vila Real, a tradição do “Enterro do Bacalhau” é um ritual que responde a outros “enterros”, de sentido inverso, outrora frequentes na região transmontana (enterro do galo na quarta feira de cinzas, enterro do Entrudo…). A tradição do enterro do bacalhau é hoje especialmente praticada na localidade de Constantim, nos subúrbios de Vila Real. Noutros tempos, era toda a cidade a vibrar com o ritual. Um bacalhau enorme feito de cartão seguia escoltado por militares e era julgado perante carrascos, juízes e advogados, tendo, como testemunhas de defesa, os marçanos das mercearias e, de acusação, os empregados dos talhos. O castigo a incidir sobre o bacalhau simboliza a libertação dos constrangimentos da Quaresma, que não permitia o consumo de carne. A partir do Sábado da Aleluia, dia da celebração, já o povo deixa de estar limitado ao consumo de peixe e festeja assim o regresso da carne.

11 – Por fim o Domingo de Páscoa. Nos meios rurais transmontanos mantém-se a tradição do compasso, traduzida num cortejo presidido pelo pároco que visita as casas dos fiéis dando a cruz a beijar e aspergindo com água benta os compartimentos. A carência de sacerdotes tem levado a que muitas aldeias festejem no domingo seguinte a Pascoela, que será a derradeira oportunidade de verem o compasso a entrar nas suas casas. Em Vinhais, após o compasso, há o hábito de todas as pessoas se visitarem mutuamente. É uma prova testemunhal de amizade e solidariedade. Saúdam-se, provam os folares, bebem licores e jeropiga.

Alexandre Parafita
(Bibliografia: Antropologia da Comunicação
Lisboa, Âncora Editora, 2012)

Museus promovem convívio e quebram solidão na Lombada

Espaços rurais contam a história do povo transmontano através de utensílios herdados dos antepassados
Há espaços na Lombada, no concelho de Bragança, que guardam parte da história do povo transmontano e ajudam a quebrar a solidão de quem resiste nas aldeias. Os museus rurais comunitários de Palácios e Caravela, criados há mais de 20 anos, reúnem peças antigas que estavam em risco de desaparecer. Aqui a população tem orgulho em mostrar aos visitantes aquilo que herdou dos antepassados, ao mesmo tempo que partilha histórias de outros tempos.
É no antigo lagar comunitário que se pode visitar o Museu Rural de Palácios. Esmeralda Aliste, de 69 anos, é a guia de serviço.
“Está ali aquela prensa pequena, que era do mel. Aquela parte é mais da agricultura, da ceifa, temos utensílios para os animais, a albarda com a cadeira em madeira para transportar as senhoras mais finas. Depois temos o fole do ferreiro que deixou de trabalhar. Depois temos a parte do linho, temos a planta, depois ia para o rio oito dias e depois era maçado, espadado e depois fiado com a roca, depois é dobado na dobadoura, no sarilho faz-se a meada e vai para o tear. Antigamente fazia-se tudo em linho, os homens só vestiam camisas de linho”, conta a guardiã do museu. 
Do linho para os utensílios domésticos. Esmeralda começa por recordar os tempos de infância. 
“Este berço é antiquíssimo. Já era dos meus bisavós. Eu ainda fui cá criada. Era o berço que criava parte do pessoal cá da aldeia. Uns emprestavam aos outros. Boa mocidade criou”, salienta a idosa. 
Seguimos viagem. Mais à frente, em Caravela, encontramos mais um espaço cultural.
“Aqui é um lagar já muito antigo, que era utilizado pelo povo todo. Aproveitou-se o lagar e utilizou-se o espaço aqui ao lado para fazer um museu com as peças antigas que o povo tinha”, conta Sérgio Rodrigues, representante da União de Freguesias de S. Julião e Deilão nesta aldeia.

in:jornalnordeste.com

Otimismo moderado em Mirandela depois de declarações de Crato

O presidente da câmara de Mirandela e o presidente da Associação de estudantes da escola secundária reagem com satisfação moderada às declarações do Ministro da Educação, que, na passada quarta-feira, em Bragança, garantiu que está a negociar com a Câmara Municipal de Mirandela uma solução para a escola para que seja remodelada no âmbito do novo quadro comunitário.

Apesar de não fixar prazos, Nuno Crato garantiu que as obras vão avançar.

Na reação a estas declarações de Nuno Crato, o presidente do Município de Mirandela mostra-se satisfeito pela disponibilidade manifestada pelo Ministro da Educação, mas António Branco continua a referir que falta estabelecer o protocolo para clarificar as condições da parceria.

Já o presidente da associação de estudantes da secundária de Mirandela considera que as declarações de Nuno Crato são interessantes, mas João Pilão recorda que não trazem nada de novo em relação ao que o Ministro da Educação afirmou, na sua vista à escola, em Março do ano passado. Pilão diz que os alunos estão fartos de promessas e garante que vão continuar a reivindicar obras na escola

Reações de otimismo moderado do presidente da câmara e do presidente dos estudantes da secundária sobre as declarações do Ministro da Educação que garantiu que as obras vão avançar, mas sem fixar prazos.

Informação CIR (Rádio Terra Quente)

Ossadas humanas descobertas em obra em Mirandela

Foram descobertas ossadas humanas  nas obras de um edifício na rua da república em Mirandela. Segundo os investigadores no local, poderá tratar-se de um antigo cemitério, da época medieval.
De acordo com o José Gomes, o arqueólogo responsável pelos trabalhos, até ao momento foram descobertos sete esqueletos inteiros, um número que poderá aumentar com o decorrer da investigação.
“Ao que tudo indica é uma necrópole medieval, dado o número de enterramentos do posicionamento direitinho deles”, confirmou à Brigantia o arqueólogo José Gomes. 
Já foram descobertos vários esqueletos completos, mas o número total de corpos poderá ser maior. “Até agora, inteiros foram encontrados sete, mas tem muitos mais. Agora temos de escavar tudo até à rocha não posso dizer o número exacto dos que ainda podem estar ali, mas tudo indica que ainda podem ser bastantes. Não havia conhecimento nenhum do que aqui havia. 
Cemitérios sempre houve localizados, mas não há registo de nenhum cemitério aqui, não há nada documentado”, revela o investigador. A descoberta insólita e inesperada aconteceu já no início de Dezembro, quando se iniciaram as sondagens arqueológicas necessárias, já que o edifício em obras está situado numa zona histórica, nomeadamente na zona de protecção da Ponte Velha. 
Os trabalhos alargaram-se para escavação, após terem sido encontrados os primeiros três enterramentos. 
No local está neste momento uma equipa constituída por um arqueólogo, uma antropóloga e dois técnicos. É a eles que cabe fazer os estudos iniciais, que estão sob a alçada da direcção-geral do património cultural. Junto aos corpos foram também encontrados outros objectos, como moedas, que poderão ajudar a datar a necrópole. 

Escrito por Brigantia

Câmara de Vila Flor vai apoiar reabilitação de habitações de pessoas carenciadas

A Câmara Municipal de Vila Flor vai apoiar a reabilitação de habitações de munícipes carenciados. A autarquia criou um regulamento que estabelece as normas de atribuição do auxílio financeiro para a melhoria das condições de casas degradadas que pertençam a munícipes em comprovadas dificuldades financeiras.
As intervenções podem visar as redes de abastecimento de águas e saneamento, instalações eléctricas, telhados, bem como adaptações interiores, nomeadamente no caso de habitações de cidadão portadores de deficiência. 
Segundo com o autarca de Vila Flor, Fernando Barros, à câmara tem chegado um maior número de solicitações de ajuda nesta área. “Somos muitas vezes solicitados para fazer intervenções em casas, não temos outra forma de o fazer e assim ficamos com um mecanismo para podermos responder às pessoas mais carenciadas”, explica. 
A medida, que também inclui isenção nas licenças de obras, prevê um contributo que pode chegar aos 5 mil euros, e que vai até 3 mil euros quando em causa está apenas a aquisição de materiais. 
Para o edil, os motivos que levam à degradação das habitações têm várias origens, mas na maioria dos casos são agravadas com a crise económica. “A degradação da habitação vai acontecendo ao longo dos anos. O que se nota é mais dificuldade dos agregados familiares, por razões diversas, falta de emprego, porque ganham menos porque os impostos aumentaram, e não há a mesma capacidade de resposta para proceder à manutenção das habitações”, entende Fernando Barros. 
Os munícipes terão disponível este apoio depois do regulamento ser apresentado para votação na Assembleia Municipal, em Fevereiro.
 Este mecanismo vem-se juntar ao plano de emergência social do concelho, já existente, que se destina a prestar apoio no pagamento de despesas da área da saúde, bem como facturas de água, luz ou gás, e que pode traduzir-se também em apoio alimentar. 

Escrito por Brigantia

Segurança Social de Bragança afectada por cortes de energia eléctrica

O edifício da Segurança Social de Bragança está a ser afectado há várias semanas com cortes de energia eléctrica.
O director do centro distrital de Bragança da Segurança Social, Martinho do Nascimento, explica que se trata de uma avaria no posto de transformação do edifício. “Isto são cortes pontuais de energia, que resultam de uma avaria do posto de transformação central que temos no edifício e que têm ocorrido de forma ocasional. De qualquer forma, quando ocorre, traz os constrangimentos que derivam da falta de energia para a ligação aos postos de trabalho e consequentemente, na aplicação funcional”, explica o responsável. 
Martinho do Nascimento garante, no entanto ,que o problema já está a ser resolvido e que os constrangimentos causados não prejudicam o normal funcionamento do centro distrital da Segurança Social. “Neste momento, o problema está a ser avaliado pela empresa técnica, tendo sido já adjudicado esse trabalho. 
São cortes de curta duração, portanto, não há constrangimento duradouros e que afectem o normal funcionamento do serviço”, esclarece Martinho do Nascimento. 
O director distrital espera que o problema fique resolvido durante a próxima semana. 

Escrito por Brigantia

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Antigas Obras de Recuperação do Castelo de Bragança e Zona Envolvente

Castelo e barbacã, construção da barbacã, durante e depois da
intervençãoJosé Marques Abreu Júnior,1964,
FOTO.0049706, FOTO.0049846
Castelo e barbacã, construção da barbacã, durante e depois
da intervençãoAlberto da Silva Bessa, 1964,
FOTO.0049798 | José Marques Abreu Junior, 1968,
FOTO.0049951
Castelo e barbacã, construção da barbacã | Descrição dos
trabalhos a executar (31 março 1964)José da Silva Marques, 1964,
FOTO.0049838 | TXT996947
Domus Municipalis, antes da intervenção
Amadeu Astorga Viana (reprodução), s.d., FOTO.0044748
Domus Municipalis, antes da intervenção | Ofício assinado pelo
arq. Baltazar de Castro
(4 abril 1930)Amadeu Astorga Viana (reprodução), s.d.,
FOTO.0044717 | TXT.00997476
Domus Municipalis, antes e depois da intervenção
Amadeu Asrtorga Viana
(reprodução), s.d., FOTO.0044708 | 
José Marques Abreu Júnior, s.d,
FOTO.0044709
Domus Municipalis, antes e depois da intervenção
Amadeu Astorga Viana (reprodução), s.d., FOTO.0044718 |
José Marques Abreu Júnior, s.d.,
FOTO.0044719
Domus Municipalis, Abade Baçal no interior,
antes e depois da intervenção
Amadeu Astorga Viana (reprodução), s.d., FOTO.0044721 |
José Marques Abreu Júnior, s.d.,
FOTO.0044722
Zona de proteção da Domus Municipalis, antes e depois da intervenção
Alberto da Silva Bessa, 1963,
FOTO.0049610 | José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049786
Zona de proteção da Domus Municipalis, casas demolidas |
Ofício da DSU (4 março 1955)s.a., s.d., FOTO.0044704 | TXT.0094266
Zona de proteção da Domus Municipalis, casas demolidas |
Informação assinada pelo arq. Alberto da Silva Bessa (29 agosto 1959)
Alberto da Silva Bessa, 1954, FOTO.0044733 | TXT.00095083
Zona de proteção da Domus Municipalis, casas demolidas
José Marques Abreu Júnior, 1955, FOTO.0049569, FOTO.0049500
Zona de proteção da Domus Municipalis, casas demolidas
José Marques Abreu Júnior, 1955, FOTO.0049568, FOTO.0049509
Castelo e barbacã, antes da intervençãoJVM, 1957, FOTO.0049574
Castelo e barbacã, antes e durante a intervençãoMPC, 1961,
FOTO.0049604 | José Marques Abreu Júnior, 1965, FOTO.0049900
Castelo e barbacã, estaleiro na área dos quartéis do antigo
Batalhão de Caçadores
José Marques Abreu Júnior, 1964,
FOTO.0049698, FOTO.0049699
Castelo e barbacã, reconstrução da barbacã,
durante e depois da intervenção
José Marques Abreu Júnior, 1964,
FOTO.0049850 | Alberto da Silva Bessa,
1965, FOTO.0049882
Castelo e barbacã, reconstrução do arco da Porta Falsa
José Silva Marques, 1964, FOTO.0049839, FOTO.0049830
Castelo e barbacã, reconstrução da muralha junto à Porta Falsa
José Marques Abreu Júnior, 1967, FOTO.0049934, FOTO.0049940
Castelo e barbacã, recinto do castelos.a, 1945, FOTO.0049518 |
Alberto da Silva Bessa, 1976, FOTO.0049963
Batalhão de Caçadores, antes da demolição
José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049658
Batalhão de Caçadores, edifício sul antes da demolição |
Descrição dos trabalhos a executar (17 março 1964)
José Marques Abreu Júnior, 1961, FOTO.0049599 | TXT.996893
Batalhão de Caçadores, edifício sul junto à porta do Sol,
antes da demolição José Marques Abreu Júnior, 1955,
FOTO.0049542 | José Marques Abreu Júnior, 1961, FOTO.0049596
Batalhão de Caçadores, edifício sul antes e durante a demolição
José Marques Abreu Júnior, FOTO.0049644, FOTO.0049707
Batalhão de Caçadores, edifício nascente antes e depois da demolição
Alberto da Silva Bessa, 1958, FOTO.0049578 |
José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049723
Batalhão de Caçadores, edifícios norte e nascente antes da demolição
José Marques Abreu Júnior, 1961, FOTO.0049594, FOTO.0049600
Batalhão de Caçadores, demolição dos edifícios junto ao castelo
José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049652, FOTO.0049653
Batalhão de Caçadores, demolição dos edifícios junto ao castelo
José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049696, FOTO.0049697
(montagem)
Batalhão de Caçadores, edifício sul junto à igreja de Santa Maria,
antes e durante a demoliçãoJosé Marques Abreu Júnior, 1955,
FOTO.0049553 | Alberto da Silva Bessa, 1964, FOTO.0049803
Batalhão de Caçadores, demolição dos edifícios
junto à igreja de Santa Marias.a., 1964, FOTO.0049858,
FOTO.0049859, FOTO.0049864 (montagem)
Muralhas, pano da muralha norte, antes da intervençãos.a., s.d.,
FOTO.0049441
Muralhas, reconstrução da torre do Relógio,
junto ao adarve norte S.a., 1948,
FOTO.0049464 | s.a., s.d., FOTO.0049451
Muralhas, adarve norte durante e depois da intervenção
José Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049673 |
José Marques Abreu Júnior, 1967, FOTO.0049933
Muralhas, adarve sul durante e depois da intervenção
José Marques Abreu Júnior, 1966, FOTO.0049909 |
Amadeu Astorga Viana, 1965, FOTO.0049869
Porta do Sol, reconstruçãoJosé Marques Abreu Júnior, 1965,
FOTO.0049889
Porta do Sol, reconstrução de pano de muralha |
Programa do concurso (4 setembro 1964)
José Silva Marques, 1964, FOTO.0049834 | TXT.00996651
Porta do Sol, reconstrução do pano de muralhaJosé Marques Abreu Júnior, 1964, FOTO.0049724, FOTO.0049747
Porta do Sol, reconstrução do pano de muralha antes e depois da intervençãoJosé Marques Abreu Júnior, 1964,
FOTO.0049724 | José Marques Abreu Júnior, 1966, FOTO.0049921

Porta do Sol, durante e depois da intervençãoAlberto da Silva Bessa, 1965, FOTO.0049883 |
José Marques Abreu Júnior, 1965, FOTO.0049902

Espaço público, área dos quartéis do antigo Batalhão de Caçadores, antes da intervençãoAlberto da Silva Bessa, 1964, FOTO.0049809
Espaço público, abertura de vala na rua Fernão o Bravo | Descrição dos trabalhos a executar (19 julho 1965)s.a., 1964, FOTO.0049863 | TXT.0093014
Espaço publico, abertura de vala na rua Fernão o BravoS.a., s.d., FOTO.0049865 | Alberto da Silva Bessa, 1964, FOTO.0049801
Espaço público, calcetamento da antiga esplanada junto à porta da VilaJosé Marques Abreu Júnior, 1964,
FOTO.0049627 | Alberto da Silva Bessa, 1964, FOTO.0049815

Visita a Bragança do ministro da Instrução, Dr. Alfredo Magalhães | Assinatura dos técnicos
que intervieram na obraFOTO.0540834, 1932?, Joshua Benoliel


in:monumentos.pt