A Farsa dá a voz à personagem Candidinha, um ser marginalizado pela sociedade em quem, sob a farsa da submissão, se condensa um discurso de ódio, de inveja e de maldade.
Uma obra que se aproxima de carateres da escrita poética e filosófica, que coloca em causa os modos de representação do real para se afirmar como uma meditação sobre a metafísica da dor e sobre o absurdo da condição humana, dentro da qual as coordenadas de tempo, espaço, intriga ou personagens servem de cenário universal e abstrato para o drama secular da luta do homem entre o sonho e a desgraça.
Ficha Artística:
Encenação: António Júlio
Dramaturgia e Adaptação Raquel S.
Interpretação Maria do Céu Ribeiro
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: às 21 horas do dia 19 de janeiro de 2015
Entrada: 6 euros
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