Para o ex-ministro da agricultura, o próximo quadro comunitário tendo sido negociado a nível nacional e não regional vai ser menos benéfico para regiões como Trás-os-Montes, do que poderia ser, ao nível de pagamentos directos. “Se o Governo tivesse optado por uma ajuda regionalizada aplicada à região Norte onde a ajuda média supera os 300 euros por hectare, os agricultores tenderiam a convergir para essa média até 2020.
Como a opção do Governo foi manter uma distribuição de âmbito nacional e como a ajuda média nacional é de 200 euros, isso quer dizer que a convergência para todos é para os 200 e isso prejudica a região Norte”, explica.
O antigo ministro da agricultura socialista esclareceu que apesar deste desequilíbrio, no que diz respeito ao segundo pilar ou Programa de Desenvolvimento Rural, os apoios serão iguais para todas as regiões do país.
O presidente da federação socialista de Évora defendeu que esta reforma da PAC é a melhor possível tendo em conta o contexto económico e salientou que Portugal conseguiu segurar um volume em termos financeiros praticamente igual ao anterior, tendo os agricultores portugueses à disposição cerca de 8 mil milhões de euros, até 2020. Capoulas Santos falava em Mirandela, no seminário organizado pelo PS para debater os “Desafios para a agricultura em Trás-os-Montes”.
Mota Andrade, presidente da Federação Distrital de Bragança do PS explica que a cidade do Tua foi a escolha mais indicada para debater o futuro deste sector. A distrital do partido socialista vai promover ao longo dos próximos meses, seminários temáticos nas sedes de concelho, para discutir temas como saúde, educação e políticas para fixar população na região.
A próxima iniciativa vai ser dedicado à segurança social.
Escrito por Brigantia
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