As equipas de Emergência Interna foram criadas há cerca de um ano e meio nos hospitais do distrito e só em Bragança já foram activadas 47 vezes para responder a situações de agravamento súbito do estado clínico de doentes internados e de pessoas que se deslocam ao hospital.
A emergência intra-hospitalar chegou às unidades hospitalares do distrito de Bragança em 2013, para garantir uma resposta rápida dentro de portas.
Norberto Silva, enfermeiro chefe do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica de Bragança, garante que estas equipas estão disponíveis 24 horas por dia todos os dias da semana para intervir em caso de emergência.
“Nós não podemos permitir que um utente que está internado dentro de um hospital não lhe seja garantida a segurança de poder ser assistido rapidamente e de uma forma diferenciada por equipas com formação em Suporte Avançado de Vida, como de resto acontece com o pré-hospitalar”, realça Norberto Silva.
Em um ano e meio, o responsável assegura que o balanço do funcionamento destas equipas, compostas por um médico e um enfermeiro, é positivo e já ajudaram a salvar vidas.
“Temos uma taxa de sobrevida de mais de 53 por cento nos doentes assistidos, o que para nós é encorajador e motivador e que reflecte o benefício de existir também mais este serviço dentro do hospital que é feito por equipas em permanência disponíveis 24 horas por dia sete dias por semana a partir do serviço de Urgência”, enaltece Norberto Silva
O responsável acrescenta que é o serviço de Ortopedia que até agora regista um maior número de activações, mas realça que o trabalho da emergência intra-hospitalar abrange todos os serviços.
“Todos os serviços activam estas equipas, nomeadamente quando se assiste a uma deterioração súbita do estado dos doentes, mas temos activações também para áreas comuns do hospital, quer para o espaço exterior, quer para áreas comuns, como escadas, hall de entrada, não só para doentes internados, mas para outras pessoas que se dirigem ao hospitalar”, sublinha o responsável.
As situações de paragens cardio-respiratórias representam cerca de 20 por cento do número de activações, mas o trabalho destas equipas é mais abrangente, são activadas sempre que haja uma alteração súbita do estado dos utentes.
Escrito por Brigantia
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