Elza Andrade, mulher de um deputado da Assembleia da República, constava da lista de requalificação do Instituto da Segurança Social. Em Bragança serão 151 pessoas a mudar de regime. Mas, pelo menos por enquanto, esta funcionária evita a requalificação.
O nome de Elza Andrade fazia parte da lista de funcionários do Instituto da Segurança Social (ISS) cujo posto de trabalho, em Bragança, ia ser extinto. Mas na lista final o seu nome deixou de constar. A mulher do deputado socialista Mota Andrade foi entretanto escolhida para um cargo de chefia, revela o Jornal de Notícias.
Ao todo, serão 151 funcionários do Instituto de Segurança Social que esperam já por um período de incógnita. Ao entrarem no regime de requalificação por extinção do posto de trabalho, podem já esperar um corte de 40% no ordenado para este ano. Em 2016, a situação deverá agravar-se, com o corte a chegar aos 60%. Para quem entrou depois de 2009 o caminho poderá mesmo passar pela dispensa de serviços.
Desta lista constavam técnicos de diagnóstico, fisioterapeutas, enfermeiros, professores mas também educadores de infância. Elza Andrade pertence a esta última categoria. O mesmo Jornal de Notícias adianta que contactou o ISS a propósito desta questão, com fonte oficial do ISS a adiantar que o cargo em causa, que a mulher do líder da Federação do PS de Bragança irá ocupar, ficou disponível depois de um pedido de “substituição imediata” da anterior coordenadora.
A nomeação de Elza Andrade, justifica a mesma fonte, foi feita “tendo em conta o desempenho e qualidade profissional dos funcionários”, adiantado que a nomeação é em regime de substituição, e portanto provisória.
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