Por isso mesmo, a sua aprendizagem depois da epifania de ouvir Beatriz da Conceição a dois passos fez-se com outro fundo, uma bagagem emocional sólida e uma maturidade pessoal que nunca a fez cair num registo de excessos.
Pelo contrário, Aldina não tem ponta de histrionismo no seu canto, não procura impressionar de forma gratuita, antes canta buscando em cada palavra a sua verdade absoluta e o autêntico espelho daquilo que lhe vai na alma.
Apaixonada confessa pela literatura, Aldina não faz dos seus discos os habituais apanhados de poemas (mais ou menos contemporâneos) que, de forma quase aleatória, preenchem os registos da maior parte dos fadistas surgidos pós Mísia e Camané. A inteligência e rigor que dedica a cada álbum tornam-‐nos objectos de um deleite que convoca todos os sentidos.
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando: 14 de março de 2015
Hora: 21.30 horas
Entrada:7,00 €

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