SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também... (Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
domingo, 8 de março de 2015
Aldina Duarte traz o fado ao Teatro de Bragança
Aldina Duarte chegou tarde ao fado. Ou, talvez seja mais acertado dizê-lo, não chegou com a idade com que hoje se celebram as novas vozes, augurando-‐lhes grandiosos futuros quando ainda mal se cruzaram com a vida.
Por isso mesmo, a sua aprendizagem depois da epifania de ouvir Beatriz da Conceição a dois passos fez-se com outro fundo, uma bagagem emocional sólida e uma maturidade pessoal que nunca a fez cair num registo de excessos. Pelo contrário, Aldina não tem ponta de histrionismo no seu canto, não procura impressionar de forma gratuita, antes canta buscando em cada palavra a sua verdade absoluta e o autêntico espelho daquilo que lhe vai na alma. Apaixonada confessa pela literatura, Aldina não faz dos seus discos os habituais apanhados de poemas (mais ou menos contemporâneos) que, de forma quase aleatória, preenchem os registos da maior parte dos fadistas surgidos pós Mísia e Camané. A inteligência e rigor que dedica a cada álbum tornam-‐nos objectos de um deleite que convoca todos os sentidos.
Não é só a voz que faz com que a terra estremeça - como dela se diz e canta – ou a profunda e ajustada carga poética. Sobretudo quando a palavra que lhe é oferecida vem de parceiras habituais como Maria do Rosário Pedreira ou Manuela de Freitas. Ou, inclusivamente, da safra da própria fadista. O amor enlutado, a paixão visceral ou a condição feminina, não há ninguém que os cante como ela. Onde: Teatro Municipal de Bragança Quando: 14 de março de 2015 Hora: 21.30 horas Entrada:7,00 €
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