Amadeu Ferreira é homenageado esta tarde em Sendim, no concelho de Miranda do Douro. Aquele que é considerado um dos maiores investigadores da língua mirandesa quis ser cremado, sem cerimónias fúnebres. Os amigos reúnem-se hoje em homenagem ao escritor e investigador, na terra que o viu nascer.
O poeta, escritor e jurista, que faleceu no domingo vítima de cancro no cérebro, foi também homenageado na Casa de Trás-os-Montes, em Lisboa esta terça-feira.
Conhecido pelo trabalho desenvolvido em prol da língua mirandesa, Amadeu Ferreira foi autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês, onde assinava com os pseudónimos Fracisco Niebro, Marcus Miranda e Fonso Roixo.
Presidente da Associação de Língua e Cultura Mirandesas e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, Amadeu Ferreira deixa um vasto conjunto de obras científicas e literárias em poesia e prosa.
Os amigos acreditam que a melhor forma de o homenagear é dar continuidade ao seu trabalho e divulgar a sua obra. “A melhor forma de o homenagear é continuar a luta que ele encetou e travou durante toda a sua vida em prol do desenvolvimento e da afirmação da língua mirandesa, com coisas simples”, refere Alfredo Cameirão, vice-presidente da Associação de Língua e Cultura Mirandesas.
Já o vice-presidente da Academia de Letras, António Tiza, considera que “a melhor forma de o homenagear será prosseguir o trabalho que ele começou no domínio da língua e cultura mirandeses e, também, divulgando aquilo que ele fez”.
A Casa da Cultura de Sendim, a terra que viu nascer Amadeu em Ferreira em 1950, recebe hoje os amigos do escritor que se despedem lendo os seus textos.
Amanhã, também na capital do país, onde residia, serão apresentadas, a mais recente obra de Amadeu Ferreira, intitulada “Velhice” e uma biografia do escritor, da autoria de Teresa Martins Marques.
Escrito por Brigantia
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