O trânsito tem desde então sido desviado para um parque de estacionamento que se encontra junto ao local.
O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro diz-se preocupado com a situação e confrontou o presidente da Estradas de Portugal com o problema. De acordo com Artur Nunes, vai ser adjudicado um estudo para intervenções de estabilização da encosta em três pontos. “Fui informado que, na próxima semana, iria ser celebrado um contrato de adjudicação de estudo aquela área, que é de grande dimensão, com três espaços de grande intervenção.
O estudo vai decorrer durante quatro meses. A informação que tive é que em setembro vai ser lançada a obra, a proposta deles é que antes do final do ano devem dar início aos trabalhos”, adianta o autarca. Tratando-se de uma estrada nacional a responsabilidade da empreitada cabe à empresa Estradas de Portugal.
A situação não é nova, tendo-se registado vários desmoronamentos na via entre a cidade e a fronteira com Espanha ao longo dos anos. A autarquia já tinha alertado para o risco da situação e espera que a intervenção prevista vá “resolver definitivamente todo o problema das derrocadas”. “Temos jogado com a sorte. O que disse à direcção de estradas, desde há alguns anos, é que há a necessidade de reforçar toda a área da encosta, não é apenas uma intervenção pontual”, refere.
O autarca de Miranda demonstrou também o descontentamento ao responsável da Estradas de Portugal por não terem ainda sido retirados os detritos da via. Artur Nunes espera que a principal ligação a Espanha, por onde passam muitos turistas, possa estar desimpedida antes do Verão. Apesar da garantia de que a situação seria normalizada, não foi avançada uma data para a reabertura do troço da EN 218, junto à Barragem de Miranda do Douro. Entretanto, o PCP já questionou o Ministro da Economia sobre esta situação.
Escrito por Brigantia
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