O CAGEST, Centro Agrícola de Gestão de Carrazeda de Ansiães, contesta a suspensão de que foi alvo por parte da CAP, a Confederação dos Agricultores de Portugal em que está filiada desde 2005.
O presidente do CAGEST, António Augusto Nascimento, diz que ficou surpreendido quando recebeu uma carta da CAP a informar sobre a suspensão pelo período de um ano.
Em causa está a celebração um protocolo com a Confagri, no âmbito do serviço de apoio à elaboração de candidaturas às ajudas da Política Agrícola Comum.
A CAP reclama que, como seu filiado, o CAGEST devia ter feito esse protocolo com ela, mas António Augusto Nascimento nota que as condições da Confagri são mais vantajosas.
O presidente do CAGEST não compreende tanta intransigência por parte da CAP, denunciando que há nesta confederação quem também tenha prevaricado e nada lhe tenha acontecido.
António Augusto Nascimento não tem dúvidas de que a suspensão levantada ao CAGEST é uma retaliação contra si próprio, pelo facto de há uns anos ter integrado uma lista concorrente à atual liderança da CAP.
No relatório final do processo disciplinar movido pela CAP, lê-se que o CAGEST foi notificado atempadamente de que ao celebrar um protocolo com a Confagri estava a violar os deveres da livre associação, colaborando com uma entidade concorrente e beneficiando-a em prejuízo da CAP.
Como o procedimento se manteve, a direção da Confederação dos Agricultores de Portugal decidiu, com base nos estatutos, suspender por um ano o Centro Agrícola de Gestão de Carrazeda de Ansiães.
Informação CIR (Rádio Ansiães)
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