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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

No Felgar, agricultores queixam-se da falta de acessos

No Felgar a população deixou de poder passar de uma margem para outra do rio
A barragem do Baixo Sabor já começou a encher, mas as contrapartidas ainda não estão asseguradas. Os concelhos de Alfandega da Fé, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros sofreram directamente os impactos desta barragem, que começou a produzir energia no final do ano passado. 
Como contrapartida da barragem, a EDP garantiu que investiria “na valorização da biodiversidade local, como compensação pela construção da barragem", no entanto ainda há muito por fazer no terreno.
Em Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, os habitantes queixam-se de terem os acessos condicionados. Antigamente passavam facilmente de uma margem para a outra do rio Sabor, mas agora ficaram isolados. Além de terem de se cingir a uma margem do rio, agora albufeira, há agricultores que se queixam de não terem acessos para os seus terrenos. Alguns produtores de azeitona e amêndoa, deixaram de poder apanhar estes frutos por não terem acesso para os seus terrenos, tal como garantiu a EDP. 
É o caso de Francisco Dias, de 77 anos. Vendeu 8 mil metros de amedoal à EDP, que já ficaram submersos e ficou com um hectar, sem acessos. Este ano, deixou cerca de 30 sacas de amêndoa por apanhar. “Eu tive prejuízo. Tenho um hectare de amendoal, estou a receber subsídio e é preciso tratá-lo. Não tenho caminho, só se for de avioneta ou helicóptero. Para fazer eu outro caminho tinha que atravessar terrenos de outras pessoas”, constata o agricultor. 
A falta de acessos está também a condicionar a pesca desportiva. “Dantes tínhamos um acesso que permitia pescar em toda a margem hoje em dia e impossível”, refere o pescador Luís Bento. 
A própria pesca também saiu prejudicada com a barragem. “Temos pescadores de redes que não são da aldeia nem nunca pescaram cá e que agora apanham o peixe todo, quando haviam de ter proibido a pesca para haver mais repovoamento das espécies de barbo, boga e carpa”, lamenta o pescador de Felgar. A juntar a esta situação, a pesca é também dificultada pelos ramos das árvores que ficaram submersos.

in:jornalnordeste.com

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