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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Há cerca de 120 crianças a sofrer de maus tratos no concelho macedense

Por ano, há cerca de 120 crianças a sofrer de maus-tratos no concelho macedense.

Número avançados ontem pela presidente da CPCJ de Macedo de Cavaleiros, Nazaré Fontenete, num seminário inserido nas atividades que assinalaram o mês da prevenção dos maus-tratos na infância.

“Eu creio que logo que haja uma criança que sofra de maus-tratos, seja preocupante só por si.

Infelizmente, nós temos um número muito superior a esse, digamos que anda na ordem dos 115/120 por ano.

 Estes são casos de maus-tratos de várias ordens como alguns que tive oportunidade de ter aqui na sessão de abertura e, infelizmente, existem mais do que aqueles que gostaríamos que existissem.”

E a escola, muitas vezes, pode ser usada como um instrumento de conflito, que acaba por afetar a criança, como explica Ricardo Simões, da Associação Portuguesa Para a Igualdade Parental e Direito dos Filhos.

“Há várias situações em concreto, desde a questão de privilegiar a figura do encarregado de educação, fazer a delegação do ato de vida corrente, ou seja, indicar uma terceira pessoa para ir buscar a criança à escola, impedir de entrar nas reuniões de pais, mães e encarregados de educação, impedir de ter acesso ao processo do aluno.

Se toda essa situação de prestar informações, garantir que o progenitor impedido de conviver com a criança possa, eventualmente, ter contacto com ela em ambiente escolar e, aí, depende de cada escola. Permitir que vá às reuniões de pais, mães e encarregados de educação e, à partida, a escola deixa de ser um instrumento de aumento de conflito.”

As atividades decorreram ao longo de todo o mês, e tiveram como objetivo sensibilizar toda a comunidade escolar.

E os mais novos parecem agora conhecer o significado do laço azul, que acompanha as iniciativas de prevenção.

“Houve uma avó que se revoltou porque os netos sofriam de maus tratos na escola e chegavam a casa todos pisados e cheios de negras.” – explicou-nos uma das crianças, com 9 anos.

Na passada semana, os alunos fizeram um laço azul humano, também para assinalar a causa.

Ontem, no culminar nas atividades de prevenção dos maus-tratos na infância, houve uma caminhada pelas ruas da cidade, onde se fez um minuto de silêncio e se largaram balões em homenagens a todas as vítimas.

Escrito por ONDA LIVRE

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