O município de Mogadouro vai contar com 1,7 milhão de euros do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2), para poder investir em obras tidas como "prioritárias" para o concelho.
De acordo com Francisco Guimarães (PS), um dos projectos financiados é a ligação entre a zona industrial do concelho e o IC5. O financiamento é de cerca de 750 mil euros, para uma obra que está avaliada em 952 mil euros.
A ligação ao IC5 será um troço com cerca de um quilómetro que irá permitir retirar o trânsito de pesados do centro da vila e, também, facilitar o transporte de matéria-primas entre a fronteira com Espanha e o Litoral Norte, através da Autoestrada Transmontana.
A instalação de um Centro de Interpretação do Mundo Rural (CIMR), orçado em 1,1 milhões de euros e que conta com um financiamento atribuído de 950 mil euros, beneficia igualmente de fundos do ON.2. É uma obra que promete dar "uma outra vida" ao Parque Urbano da Ribeira do Juncal que se encontra em construção, segundo a autarquia.
O CIMR é um equipamento "dinâmico", que permite aos visitantes conhecer o mundo rural da região transmontana e que pretende ser um lugar de aprendizagem para quem por lá passe, já que conta com a colaboração científica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto Politécnico de Bragança.
"Conseguimos lançar estas duas obras de raiz e adjudicá-las e temos os novos equipamentos financiados por fundos do antigo QREN. No fundo vão-se investir cerca de 1,7 milhões em obras prioritárias para o concelho e para a região ", disse Francisco Guimarães, um autarca independente eleito nas listas do PS.
O presidente da câmara, considera que o facto de não se ter perdido estes fundos "foi uma lufada de ar fresco para os cofres do município", apesar de não haver problemas de tesouraria, e os pagamentos aos fornecedores demorarem "em média, dois dias".
"Assim, o dinheiro é investido no concelho de Mogadouro e não será devolvido a Bruxelas", frisou
Para terminar, o autarca de Mogadouro, garante que será um investimento global que ronda os dois milhões que serão comparticipados em 85% por fundos comunitários.
Porto Canal
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