segunda-feira, 1 de junho de 2015

Passos Coelho quer implementar política de descentralização do Estado

O Primeiro-ministro veio a Trás-os-Montes anunciar a intenção de levar a cabo uma política de descentralização do estado num futuro próximo.
Pedro Passos Coelho falava esteve sábado na sessão de encerramento da convenção autárquica distrital conjunta de PSD e CDS PP, em Mogadouro, onde defendeu a atribuição de mais competências ao poder local.
“Creio que a experiência que os autarcas acumularam nestes anos os capacita para no futuro reunirem ainda mais competências e atribuições que lhes permita lidar melhor e de forma ainda mais próxima com os problemas das comunidades mais modernas”, referiu o Primeiro Ministro. 
Passos Coelho falou da importância de haver uma coordenação entre os municípios no que diz respeito à programação de equipamentos que possam servir vários concelhos. “Teríamos tido vantagem, quando olhamos para a forma como programamos a construção de novos equipamentos, como os sociais, se as autarquias tivessem uma coordenação maior poderiam beneficiar de melhores equipamentos sem estar a reproduzi-los em todos os municípios”, sustentou ainda.
Na mesma convenção o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia anunciou que a reabilitação da rede em alta no sector da água será prioritária no próximo quadro comunitário. 
Jorge Moreira da Silva considera que se trata de contrariar a tendência dos últimos anos que privilegiou investimentos na rede em baixa. Uma estratégia que, de acordo com o governante, prejudicou em especial territórios de baixa densidade. “É um sector que tem disparidades entre interior e litoral de um para três com prejuízo para os cidadãos do interior. Onde se perde 40 por cento da água que se distribui, e em alguns municípios 80 por cento. 
Sucessivos governos entenderam que o dinheiro devia ir para as infraestruturas em alta, na captação e transporte até à porta dos concelhos, e não para as redes municipais em baixa”, frisa o responsável da tutela.
O Ministro do Ambiente estima que com a reforma do sector da água nos concelhos do interior se poupe 3,1 euros por ano num consumo médio de 10 metros cúbicos.

Escrito por Brigantia

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