Prestes a seguir os estudos no ensino superior, há cerca de um mês, João Pilão decidiu, como última ação do seu mandato à frente dos destinos da associação de estudantes, escrever aos deputados pertencentes à comissão de educação, na Assembleia da República, a convidá-los a visitar e a verificar, in loco, as condições “horrendas”, em que os alunos mirandelenses estudam.
“Um estabelecimento de ensino que não sofre qualquer obra de beneficiação ou reestruturação, há cerca de 40 anos, onde, no Inverno, chove nas salas de aulas, as casas de banho são um atentado à saúde pública e a caixilharia já está podre”, pode ler-se na carta.
Em resposta, o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Cultura informou que “não seria possível agendar, nesta legislatura, uma visita de trabalho ao Agrupamento de Escolas de Mirandela” e que “deveriam voltar a entrar em contacto com a Comissão, após a nova formação do Parlamento”
Resposta que deixou João Pilão desiludido. “Na altura em que escrevi a carta, os deputados ainda tinham responsabilidades legislativas e não deveriam passar a batata quente para os que forem eleitos. Se a escola viesse abaixo, também esperavam por Outubro?”, questiona.
in:mdb.pt
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