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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Prevenir incêndios com burro mirândes

Investigadores da Universidade de Vila Real e técnicos da Associação para Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) estão a desenvolver um projecto onde um burro mirandês poderá vir a prevenir incêndios florestais.

Segundo disse à agência Lusa o secretário técnico da AEPGA, Miguel Nóvoa, este projecto passa pela manutenção de prados e lameiros naturais do Nordeste Transmontano, criando-se zonas "tampão" entre localidades e áreas de maior risco de incêndio.

Nas florestas serão colocados no mínimo, uns dez animais, que ao longo de determinado período de tempo se alimentam, deixando os "terrenos limpos".

"Se espaços como os lameiros ou áreas semelhantes andarem limpas, é muito mais fácil dominar os incêndios, principalmente nas proximidades das localidades", frisou Miguel Nóvoa.

Este tipo de área agrícola, explicou, "está a ficar abandonado, e ali crescem mato, sebes ou giestas. Estes espaços serviam como faixas de limitação de combustível, não deixando as chamas avançarem em caso de incêndio florestal".

Agora, o propósito passa para inverter o abandono dos lameiros e dos prados, já que são espaço "únicos" para os burros andarem livremente e poderem, ao mesmo tempo, alimentar-se.

"O burro, tal como a cabra tem uma apetência por espécies arbustivas para a sua alimentação, já que a sua dieta em determinada altura do ano engloba cerca de 60% deste de arbustos e ervas", explicou Miguel Nóvoa.

O investigador da UTAD, Miguel Quaresma é da opinião que está poderá ser uma forma alternativa para a diminuição do efectivo do burro mirandês.


Um estudo publicado pela UTAD alerta que o burro mirandês pode extinguir-se nos próximos 50 anos.

Porto Canal

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