quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Agrupamento de Escolas de Macedo recebe créditos horários do Ministério, mas acusa falta de corpo não-docente

O Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros recebeu mais créditos horários para o ano letivo que começa a 21 desde mês.
Estes são incentivos atribuídos desde 2012 pelo Ministério da Educação e Ciência “como instrumento de apoio e incentivo, integrado num conjunto de medidas dedicadas a incrementar a qualidade do ensino, designadamente no que se refere à definição de orientações estratégicas adequadas, a uma boa gestão pedagógica e a uma correta utilização dos recursos”, lê-se no comunicado do Governo. Este ano, um terço das escolas e agrupamento, ou seja, 274 instituições, vão receber estes créditos.

Na prática, para a escola de Macedo de Cavaleiros, o “prémio” traduz-se em mais 10 horas com que vão poder reforçar a carga curricular semanal nas disciplinas onde os alunos apresentam mais dificuldades. Este ano, a distinção veio depois de ser feita a aferição entre os resultados internos e os externos, ou seja, significa isto que a avaliação feita pelos professores condiz com as notas alcançadas nas provas de avaliação nacionais. Estas horas “extra” vão permitir à escola oferecer aos alunos mais horários de apoio escolar, diz Paulo Dias, diretor do Agrupamento.

Não é a primeira vez que o Agrupamento recebe uma distinção do género. No ano passado, veio por boa gestão de recursos. Há outros pontos passíveis de serem premiados, como a evolução dos resultados escolares, o sucesso escolar dos alunos e a redução de abandono escolar, ou do risco. Alguns itens que em Macedo de Cavaleiros seriam difíceis de aplicar, e Paulo Dias explica porquê.

No distrito de Bragança, também as escolas de Mirandela e de Freixo de Espada à Cinta vão ser contempladas.

Mas, à porta de mais um ano escolar, há questões a preocupar o diretor do Agrupamento. Neste momento, afirma Paulo Dias, faziam falta, pelo menos, mais 10 pessoas no corpo não-docente. Um problema que já vem de alguns anos, apesar de se ter conseguido remediar até aqui.

Paulo Dias acredita que a via para a resolução do problema, a ser atendido, será a contratação de pessoal através de programas ocupacionais do IEFP.

Escrito por ONDA LIVRE

Sem comentários:

Enviar um comentário