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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Agricultores têm de regulamentar licenças de fitofarmacêuticos até novembro

Depois de 26 de novembro , para comprar, manusear e aplicar de produtos fitofarmacêuticos de uso profissional só é permitida a quem se encontre habilitado através de um cartão de aplicador, emitido pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), de acordo com a Lei n.º 26/2013, de 11 de Abril.

Para obter esta licença é necessário que os agricultores se submetam a uma formação, válida para quem até 16 de abril de 2013 tinha mais de 65 anos de idade.

O diretor da DRAPN, Manuel Cardoso, explica que esta é uma imposição internacional.

“Todas as associações relacionadas foram, na altura, avisadas logo que essa lei foi publicitada. Tem estado a ser feito um trabalho quase contra-relógio em relação àquilo que é necessário, temos mesmo que cumprir a lei e tem de entrar em vigor nessa altura sob a pena de ficarmos ilegais. E, portanto, a colaboração do ministério da agricultura tem sido total com as organizações que necessitam de fazer formação assim como para a renovação automática dos cartões para os casos em que não é preciso fazer formação porque há pessoas que, pelos cursos e experiência profissional que têm, puderam renovar o seu cartão sem necessidade de fazer novo curso. Assim, tivemos de olhar uma especificidade da nossa região que está no facto de termos muitos agricultores com mais de 65 anos e muitos deles não saberem ler nem escrever e, como tal, não cumprem, à partida, as condições necessárias para serem submetidos às provas necessárias para terem o cartão renovado. 

Tudo tem estado a ser paulatinamente ultrapassado, conforme nos têm surgido essas dificuldades, e a prova disso é que já renovamos dezenas de milhares de cartões nos últimos meses. Todos os dias assino homologações de cursos e despachos relacionados com a entrada em vigor desta lei.”

A formação está a ser ministrada por entidades privadas e por associação de agricultores, e tem custos associados. Manuel Cardoso afirma que é normal que assim seja.

“Se quiser tirar a carta de condução tem de a pagar, o mesmo para a carta de caçador, assim como se neste momento quiser utilizar um produto que pode ser nocivo para o ambiente e para as pessoas, tem de pagar. Não podemos estar sempre naquela ideia de que as coisas caem do céu e são de graça. Temos de pagar pelas coisas a que queremos ter acesso, e se queremos ser aplicadores de produtos fito farmacêuticos, temos de pagar para ter um cartão, e ainda por cima o valor é baixíssimo.”

No concelho de Macedo de Cavaleiros, a Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro está a receber inscrições neste âmbito. Para já, há 18 pessoas com mais de 65 anos à espera de receber esta formação. Informa fonte desta federação que para quem tem mais de 65 anos, o número de horas formação é reduzida, e a renovação fica sujeita ao pagamento de 50€.

Escrito por ONDA LIVRE

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