O presidente da câmara de Mirandela, o presidente da entidade gestora da Alheira de Mirandela e os produtores de alheira vão reunir, esta terça-feira, com o Secretário de Estado-adjunto da Economia para o sensibilizar da necessidade das entidades clarificarem a situação do botulismo alimentar junto da opinião pública.
A iniciativa saiu de uma reunião de emergência, na passada sexta-feira, face aos avultados prejuízos que a fileira da alheira de Mirandela está a sentir pela associação errada aos casos de botulismo resultantes da ingestão de produtos da marca comercial “Origem Transmontana”, cuja empresa tem sede em Bragança. O Presidente da autarquia de Mirandela, António Branco, revela muita preocupação com os efeitos desta situação e pede à Direção-Geral de Saúde e à ASAE que, urgentemente, clarifiquem este caso.
Medidas urgentes precisam-se para retomar a confiança dos consumidores da alheira de Mirandela. O facto de o nome da marca englobar a palavra “Transmontana”, tem levado uma atitude de rejeição ao produto pelos consumidores com medo de falta de segurança alimentar em todos os produtos da zona de Trás-os-Montes.
Em Mirandela, onde o produto é um ex-libris da cidade e representa um volume de negócios superior a 30 milhões de euros anuais, que emprega cerca de 500 pessoas, os produtores confirmam reduções nas encomendas, na ordem dos 75 por cento. Situação que a persistir pode colocar em causa postos de trabalho.
Informação CIR (Rádio Terra Quente)
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