Na opinião do autarca, o CNCFS deve ser “quem tem de ganhar dimensão e assumir protagonismo em tudo o que tiver a ver com os frutos secos, nomeadamente com a castanha e o castanheiro”.
Em causa estão as próprias acções de largadas de parasitoides que combatem a vespa da galha do castanheiro.
Durante a Primavera deste ano o combate feito com recurso a tratamento biológico foi promovido pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto Politécnico de Bragança. No que diz respeito ao próximo ano, o processo não está ainda definido, já que a responsabilidade não está nas mãos das autarquias, mas da tutela.
Mas Hernâni Dias defende que o plano deva ser articulado entre vários agentes. “Há que encontrar parceiros que possam estar na linha da frente para enfrentar esta praga da vespa das galhas do castanheiro, de forma devidamente articulada e não isolada. Não é uma entidade só que se pode arrogar a responsabilidade de fazer este combate, mas terá de ser uma responsabilidade conjunta, envolvendo associações de produtores, autarquias, a Direcção-Geral de Agricultura e Veterinária”, frisa.
O autarca de Bragança admite mesmo que o financiamento destas largadas possa ser assegurado pelos municípios.
Foram detectadas plantas infectados com a vespa da galha do castanheiro em 20 freguesias do distrito de Bragança, e em 152 localidades em toda a região norte.
Não se sabe ainda se será necessário realizar largadas no distrito, já que a Direcção-Geral de Agricultura e Veterinária ainda está a avaliar as acções preventivas de destruição de galhas infectadas.
Escrito por Brigantia
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