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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

EDP diz que já há protocolo para mobilidade no Tua

A EDP anunciou hoje existir já um protocolo com um operador privado para a e execução do Plano de Mobilidade no Tua, em Trás-os-Montes, e que o contrato deverá ser assinado nas próximas semanas.
Num esclarecimento à Lusa, a empresa concessionária da barragem de Foz Tua faz saber que “as entidades oficiais, bem como a Comissão de Acompanhamento Ambiental” já foram informadas do desenvolvimento do processo que é a principal contrapartida imposta à empresa pela concessão da barragem do Tua, que se encontra em fase final de construção.

A questão foi levantada hoje pela Plataforma Salvar o Tua, que criticou o início esta semana da retirada de carris do troço da linha do Tua que vai ficar submersa, sem que tenha sido executado o plano de mobilidade alternativo e imposto como contrapartida.

Os contestatários não acreditam que o plano saia do papel e apontaram como exemplo o concurso público internacional lançado no verão que ficou deserto.

A Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua, que estava a conduzir o processo, indicou à Lusa que entregou à EDP o cumprimento da contrapartida e que a empresa estaria a negociar com um operador privado para executar o plano de mobilidade quotidiana e turística, com a previsão de que o contrato deverá ser assinado “até ao final de dezembro”.

A EDP veio agora esclarecer que assinou já um protocolo com a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua e o futuro operador privado para a implementação do Projeto de Mobilidade.

“O respetivo contrato deverá ser assinado nas próximas semanas, independentemente do desenvolvimento do projeto já em curso”, acrescentou, numa nota enviada à Lusa.

O operador que vier a executar o Plano de Mobilidade conta com uma verba de 10 milhões de euros que a concessionária disponibilizou para o projeto com um custo estimado, até agora, de 30 milhões de euros e que inclui a mobilidade turística com viagens de barco a partir da albufeira e de comboio da Brunheda até Mirandela, mas também a mobilidade quotidiana das populações ribeirinhas do Tua que perderam o transporte ferroviário ainda antes da construção da barragem.

A empresa refere que “o Projeto de Mobilidade vem criar uma alternativa de transporte ao troço da linha do Tua submerso pela futura albufeira”.

Relativamente à crítica da Plataforma Salvar o Tua à retirada dos carris, a elétrica portuguesa lembra que “os trabalhos de remoção dos carris estão previstos no plano de trabalhos e visam cumprir normas de redução de impactes ambientais”.

A EDP adianta ainda que uma “parte significativa dos carris removidos serão utilizados na recuperação da linha não submersa na qual circulará o novo comboio".

A barragem do Tua encontra-se em fase final de construção na confluência dos concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real), estando previsto o início do enchimento da albufeira para o próximo ano.

A albufeira vai submergir 18 quilómetros da linha do Tua, onde o comboio deixou de circular há oito anos, ainda antes do início da construção da barragem, desde o último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.

Agência Lusa

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