É incomodativo, garantem alguns moradores da cidadela de Bragança que se queixam da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) estar a libertar mau cheiro.
O equipamento de tratamento das águas da cidade situa-se próximo do centro histórico e por esse motivo parece estar a interferir directamente no dia-a-dia dos moradores, estabelecimentos comerciais e turistas que por esta altura visitam o antigo núcleo medieval.
Logo que ultrapassada a linha de muralhas da cidadela sente-se um cheiro pouco agradável que provém de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais que se situa nas proximidades. O problema está a ser atenuado devido às baixas temperaturas, mas se não for solucionado prevê-se que o mesmo seja significativamente agravado durante a estação de verão.
Mosquitos e maus cheiros não se coadunam com um parque de caravanas que se situa mesmo nas proximidades da ETAR e que tem gerado algumas criticas de turistas que aqui estacionam os seus equipamentos.
A gestão e manutenção da Estação de Tratamento de Águas Residuais é da responsabilidade do grupo “Águas do Norte”, mas Isabel Lopes, Coordenadora de Operação Douro Interior-Águas do Norte, em declarações à estação de televisão Porto Canal, diz que “à empresa nunca foi apresentada qualquer queixa, quer formal, quer informalmente”, sobre o funcionamento da estação de tratamento de Bragança, e por isso “não entende as reclamações”.
Segundo Isabel Lopes, a ETAR de Bragança foi beneficiada, foi instalado um sistema de desodorização para minimizar os efeitos do sistema de tratamentos e garante que agora está melhor do que já esteve e que está a funcionar eficientemente, não havendo qualquer ocorrência ou avaria que justifique a queixa das pessoas.
Quem não concorda com esta posição e pede imediata intervenção da autarquia são alguns operadores da restauração com negócios instalados dentro da cidadela que dizem ser desagradável esse mau cheiro e criticam o facto de um parque de auto-caravanas estar localizado junto da ETAR.
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