O director do Agrupamento de escolas de Mirandela critica a opção do Ministério de Educação em criar turmas de ensino vocacional integradas no ensino regular.
Vítor Esteves entende que esta estratégia está a criar mau ambiente nas escolas e dificulta o trabalho dos professores, pelo que aplaude a intenção do novo titular da pasta da educação em terminar com o ensino vocacional.
“Temos três turmas de ensino vocacional, que é um ensino de recurso onde estão colocados os alunos que tiveram mais reprovações e a experiência estar a ser negativa.
O senhor ministro da educação diz que vão terminar com os cursos vocacionais. Porque se chegou a uma conclusão de que não está a dar resultado”, frisa o director do maior agrupamento do distrito.
Vítor Esteves revela que a indisciplina tem vindo a descer bastante no agrupamento de escolas de Mirandela, com os únicos casos problemáticos a estarem localizados nos cerca de 50 alunos do ensino vocacional que estão a causar uma enorme carga emocional aos professores.
Recentemente, a direcção do agrupamento teve mesmo de tomar medidas, como a transferência de uma turma do ensino vocacional da escola Luciano Cordeiro para a secundária.
Vítor Esteves defende que, caso o ensino vocacional continue, então os alunos deviam ser distribuídos pelas turmas do ensino regular. “Os alunos não podem ser colocados fora da escola. Estão muito desmotivados e poderiam estar noutro tipo de ensino. Mas se tivermos de continuar a tê-los, mais vale a dispersão destes alunos pelas várias turmas do ensino regular”, frisa Vítor Esteves.
O director do agrupamento de escolas a criticar a opção de criar turmas do ensino vocacional que entende serem um foco de indisciplina.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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