A herança milionária de uma idosa de Macedo de Cavaleiros está a ser disputada na barra dos tribunais.
Maria de Lurdes Silva Vieira morreu, e deixou 821 mil euros, em aplicações financeiras, a um funcionário da Caixa Geral de Depósitos, amigo da falecida, e que a terá acompanhado nos últimos anos de vida.
Segundo a edição de hoje do Jornal de Notícias, a irmã, Ester da Anunciação Vieira, única parente viva de Maria de Lurdes, reclama para si a fortuna. O caso seguiu para a justiça, e tem uma sessão marcada para amanhã de manhã.
Dois anos antes de morrer, a idosa fez um testamento, que remonta ao ano de 2007, onde atribuiu bens a pessoas de fora da família, mas não incluiu a maior fatia da fortuna, em dinheiro, na altura, 758 mil euros, que depois de feito o documento foram aplicados em produtos financeiros da Fidelidade. Esses aplicativos tinham como titular a idosa, e o bancário constava como beneficiário, em caso de morte da idosa.
É esse dinheiro que está em causa no processo cível que corre no tribunal de Bragança. A irmã, Ester, alega que a idosa pensava que o funcionário da CGD ia ser apenas um gestor de conta, que por isso foi feito co-titular. Acusa ainda Manuel Alberto Gomes, agora já reformado, de ter estado mais próximo da idosa, e de a ter afastado da família, com o intuito de ficar com a fortuna. Por isso, exige em tribunal que Manuel Gomes pague à herança 821 mil euros.
Por isso vez, Manuel Alberto Gomes refuta as acusações, e diz mesmo que as irmãs estavam de relações cortadas há vários anos. Fala de uma relação de longa duração, de décadas, e que a idosa até viveu em casa do bancário nos últimos anos de vida, antes de falecer, em novembro de 2009, o que comprova a relação de amizade.
Mas a herança deixada por Maria de Lurdes Silva Vieira é maior. São 850 mil euros em dinheiro, mais 5 prédios em Macedo de Cavaleiros. O marido era dono de uma casa de venda de materiais de construção civil, o que justifica o património amealhado.
Escrito por ONDA LIVRE
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