O Ministério do Ambiente reconheceu que a empresa Mirapapel não possui licença para a gestão de resíduos na sua sede.
Em resposta escrita à CIR, o Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) confirma que o “alvará de licença para a realização de operações de gestão de resíduos, caducou a 21 de Dezembro de 2015, para a instalação na sede da empresa”, em Vale de Ague, Suçães, junto a Mirandela, não esclarecendo que medidas foram tomadas pela tutela face a esta situação.
A empresa é a responsável pelos resíduos depositados em vários armazéns no Complexo Agro industrial do Cachão, um dos quais ardeu a 28 de Fevereiro.
Questionado ainda sobre esta situação, no mesmo documento, a entidade esclarece que recebeu a 5 de Novembro de 2013, uma reclamação que partiu da junta de freguesia de Frechas, Mirandela, relativa aos resíduos depositados na aldeia do Cachão, tendo sido aberto um “processo de reclamação”.
Face a esta denúncia, o IGAMAOT afirma ter realizado diligências junto da GNR, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR N) e da Câmara Municipal de Mirandela.
Esta autarquia terá informado que, em Maio de 2014, foram solicitados esclarecimentos sobre a deposição de grandes quantidades de resíduos no antigo Complexo Agro-Industrial do Cachão, às empresas Mirapapel e à AIN – Agro-Industrial do Nordeste, responsável pelo Complexo do Cachão.
Ainda de acordo com a entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente, a CCDR/N tem vindo a acompanhar a situação, tendo mesmo, em colaboração com o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, elaborado autos de notícia pelas situações de armazenamento de resíduos no local denunciado.
Informação CIR (Rádio Brigantia)
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