No distrito, há mercados que nunca funcionaram ou que têm poucos lojistas e clientes

Mercado Municipal de Carrazeda de Ansiães “nunca funcionou”, segundo o autarca, e vai dar lugar a incubadora de empresas. O de Mogadouro foi demolido e em Freixo de Espada à Cinta há meia dúzia de vendedores. Muitos vão sofrer obras de remodelação.

Mogadouro não tem um mercado há mais de 10 anos, quando o edifício onde funcionava foi demolido para obras de revitalização da zona onde, actualmente, existe um parque e a Casa das Artes e Ofícios.
A autarquia tem, no entanto, um projecto para construção de um novo mercado municipal que permita que os produtores locais vendam os produtos endógenos.
O projecto, que se encontra em fase de conclusão, será candidatado a fundos comunitários. De acordo com o vice-presidente do município, Evaristo Neves, o novo espaço, a surgir junto da escola secundária, será “dimensionado à nova realidade, com outras condições que o anterior não tinha, mais moderno e mais funcional”.
O Mercado Municipal de Carrazeda de Ansiães, construído no início da década de 90, “nunca funcionou, a não ser uma ou outra loja mas nunca teve expressão, a nível comercial”, segundo o autarca. Parte do edifício foi agora demolida e vai dar lugar a um Centro de Apoio Empresarial. Um investimento orçado em mais de um milhão de euros e que deverá estar concluído no próximo Verão e que terá também espaços para exposição e comercialização de produtos agrícolas. “Pretendemos aliciar os jovens empreendedores do concelho. Para além de terem as instalações gratuitas, terão ainda outros apoios do Município, nomeadamente apoio financeiro”, explicou José Luís Correia.
Em Vimioso o edifício existe e sofreu mesmo obras de requalificação no valor de 150 mil euros recentemente, mas não funciona. O mercado tem disponíveis uma peixaria e dois talhos, que estão ocupados por duas associações, porque não há interessados, e um espaço de banca que é usado esporadicamente. No entanto, o mercado municipal de Vimioso, situado em frente aos bombeiros voluntários, foi perdendo importância com a mudança da feira.
“Estamos disponíveis para alugar esses espaços, sendo que o mercado dispõe de condições muito boas para os comerciantes se instalarem”, refere o presidente do município, Jorge Fidalgo, esperando que o espaço possa vir a ganhar nova vida.
O Mercado Municipal de Freixo de Espada à Cinta foi objecto, em 2012, de uma reestruturação que o transformou num Supermercado Minipreço, mantendo todavia 5 lojas.

Autarquias apostam em obra para dinamizar espaços

Criado no final da década de 80, o Mercado Municipal de Macedo de Cavaleiros vai ser alvo de reconversão profunda. A intervenção permitirá a reorganização do espaço interior, requalificação da imagem exterior e criar um conceito adequado às exigências actuais.

Por Sara Geraldes / Olga Telo Cordeiro
in:jornalnordeste.com