sexta-feira, 3 de junho de 2016

Autarcas transmontanos criticam exigência do Porto de reforço de fundos

 A distribuição dos fundos comunitários relativos aos planos estratégicos de desenvolvimento urbano – ou PEDU - está a causar polémica a Norte e a opor os autarcas do interior aos de 6 municípios do litoral, incluindo o Porto.
A situação já levou mesmo à exoneração do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Emídio Gomes. 
O presidente desta cidade recusou mesmo assinar os contratos que estabeleciam a repartição das verbas do PEDU por 29 municípios da região, por estes não reflectirem os valores negociados individualmente por Rui Moreira com o Governo.
Perante esta situação, o presidente da CCDRN, Emídio Gomes, recusou-se a publicar o aviso para um novo concurso de acesso a fundos estruturais, ordenado pelo Governo. Emídio Gomes, que hoje esteve em Mirandela, não quis comentar directamente o caso, mas adiantou que o objectivo da CCDRN é “a defesa do colectivo”. 
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, critica a atitude do autarca do Porto e considera que “se houver reforço das verbas do programa ele deve estar disponível para todos os municípios do Norte”. 
António Branco defende mesmo que o Porto não deve estar no mesmo grupo dos restantes municípios mais pequenos e considera que Rui Moreira teve uma atitude de“prima donna”. Já o autarca de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, defende mesmo que “o Porto nem necessitaria dos fundos em causa”. 
A questão esteve na origem da exoneração do presidente da CCDRN, já que o governo, não gostou da recusa de Emídio Gomes lançar um aviso para reforço das verbas inscritas na medida 9.1 do Programa Operacional (PO) do Norte, apenas para 6 municípios. 

Escrito por Brigantia

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