A também candidata à Câmara Municipal de Mirandela nas próximas autárquicas, espera que se encontre uma solução para este património.
“Lamento profundamente o estado a que o edifício chegou. Os edifícios degradam-se quando não estão ocupados. E quanto maior a degradação, maior o custo para a reabilitação. Reabilitar aquele espaço já vai representar uma soma avultada.
Portanto, temos que aproveitar as verbas comunitárias que estão aí para que possamos encontrar uma solução para um edifício lindíssimo, que está no centro da cidade-jardim, e que merece outro tipo de investimento no património.
Como vocês sabem, vai haver outro tipo de infraestruturas como o santuário de Nossa Senhora do Amparo, o que acho muito bem. Peças de valor patrimonial devem ser preservadas. E, quanto mais tempo passa, maior a degradação.”
Júlia Rodrigues deixa a promessa de se empenhar nesta questão, mas apela ao poder local para que faça o mesmo.
“Vou sempre lutar para que possamos encontrar boas soluções para os nossos territórios, também para Mirandela, que é o meu concelho.
Vou empenhar-me para que haja uma resposta do poder central, mas acho também que deve existir uma luta do poder local. Sei que estão a ser feitos alguns esforços, e eu quero ajudar no que conseguir. Sei que vamos chegar a bons resultados.”
Já sobre a Barragem de Foz Tua, que ditou o encerramento irrevogável da Linha do Tua, Júlia Rodrigues diz que, sendo um facto confirmado, cabe aproveitar eventuais impactos positivos na economia local. Mas a deputada do PS considera que se deveria ter valorizado, em primeira instância, a linha de caminho-de-ferro com candidata o Património Mundial da Humanidade.
Escrito por ONDA LIVRE
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