segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Equipas de Combate a Incêndios Nascentes reduzidas em Macedo de Cavaleiros

As Equipas de Combate a Incêndios Nascentes (ECIN) foram reduzidas de três para duas no quartel de Macedo de Cavaleiros.
Estas equipas têm que existir 24 horas dia, e estar prontas para uma intervenção imediata, para assegurarem a primeira intervenção em caso de incêndio florestal.

No DECIF (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais), apresentado a 22 de abril, tinham sido atribuídas três equipas, o número que vinha a ser normal, mas, devido à dificuldade em angariar os 15 elementos necessários (cada equipa é composta por cinco operacionais), foram reduzidas para duas.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) confirma esta informação, e acrescenta que esta situação foi reportada pelo Comando Distrital de Bragança, assim que lhe chegou ao conhecimento. Ainda de acordo com a ANPC, tal não compromete a eficácia de combate a incêndios, porque, além de ainda existirem duas equipas, “de acordo com a doutrina qualquer incêndio florestal que se verifique dentro ou fora da área deste Corpo de Bombeiros ou de qualquer outro, é alvo de um processo de triangulação de meios com base nos que se encontram mais próximos se numa resposta global em rede”, esclarece esta entidade.

Este é o primeiro ano que as ECIN são reduzidas em Macedo de Cavaleiros. Estas equipas são compostas por cinco bombeiros e um veículo de combate a incêndios, sendo que um dos elementos deve, preferencialmente, possuir graduação igual ou superior a Bombeiro de 1ª, assumindo a posição de chefe. Deve ainda integrar a formação um elemento com o curso de todo-o-terreno, para conduzir os veículos. Elementos no quadro de reserva, de honra, de comando, infantes, estagiários ou cadetes não podem fazer parte destas equipas, salvo ordem superior em contrário, devidamente justificada.

As Equipas de Combate a Incêndios Nascentes (ECIN) foram reduzidas de três para duas no quartel de Macedo de Cavaleiros. Neste momento, ainda decorre aquela que é considerada a fase mais crítica de combate a incêndios, a fase Charlie, que só termina a 30 de Setembro. Este ano, ainda não houve nenhuma ocorrência significativa no concelho macedense.

Escrito por ONDA LIVRE

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