O administrador da Agro-Industrial do Nordeste do Cachão, António Morgado, garante que a empresa Mirapapel começou já a retirar parte do papel e plástico prensado que se encontra armazenado no Cachão.
Durante a recente visita do deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, ao complexo do Cachão, classificou-o como uma “bomba ambiental” e frisou que alguém tem de ser responsabilizado pela situação. O responsável pela gestão da AIN refere que os resíduos já começaram a se removidos pelo proprietário, mas afirma que não está a ser feito com a velocidade que desejariam.
Agora, o representante da empresa com capitais dos Municípios de Mirandela e Vila Flor, responsável pela gestão do complexo, garante que os resíduos ainda intactos estão a ser retirados pela empresa e a ser colocados no espaço junto à respectiva sede em Mirandela. “ Aquilo que está intacto e está num edifício que, de facto, é nosso, está a ser retirado. Não é tão rápido quanto nós todos desejaríamos mas isto é um tipo de lixo com alguns problemas e não se consegue retirar de um dia para o outro”, esclareceu.
Quanto aos resíduos que ficaram queimados no incêndio, a retirada é ainda mais lenta, mas já se terá iniciado também, de acordo com António Morgado. No entanto, este material não é de tão simples solução já que só pode ter como destino uma incineradora, estando dependente a retirada da disponibilidade destes equipamentos para o receber.
O responsável frisa que esta é uma preocupação constante para a administração, autarquia e população. “Para nós, a preocupação é muito grande, tomáramos nós que retirassem o lixo numa semana mas é impossível”, acrescentou.
A retirada do material deverá ter um custo de 80 mil euros. A remoção já começou, mas está a ser feita de forma lenta. Quanto aos resíduos que foram atingidos pelas chamas, em Fevereiro, ainda se mantêm incandescentes.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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